Me Deixou Sozinha
Sabe aquela sensação que você está sozinha?! É sozinha, não estou me referindo no sentido literal da palavra, mas de estado de espírito, aquela sensação que mesmo estando com várias pessoas ao seu redor, você sente-se sozinha, mesmo conversando e sorrindo, há uma sensação de vazio, parece faltar alguma coisa, ate parece meio sem lógica o que eu estou “falando”, mas realmente é assim que acontece, o engraçado é que nem mesmo nós sabemos explicar o que se passa, o que está faltando?! Sentada, começo a olhar para os lados, com movimentos repetitivos, giro a cabeça de um lado para o outro como se procurasse alguém, como se estivesse ansiosa esperando por alguém, mas ninguém aparece...
Ai eu percebo que não estava esperando por ninguém, não tinha marcado com ninguém, seria esse o reflexo do meu inconsciente, que queria estar a esperar por alguém? E novamente, quando me “cai à ficha” volta àquela sensação. E eu me pergunto: “meu Deus, não tenho motivos para me sentir assim, queria entender o porquê desse sentimento de vazio, o porquê desse sentimento de solidão?”.
E mesmo sem entender, eu continuo a caminhar, sei que falta algo, mas tenho a certeza que logo chegará! E no dia em que chegar, eu direi: “então era você, por quem tanto esperei!”.
Minha vida é uma eterna confusão. Um circo completo. E nesse circo, me apresento sozinha. Sou eternamente palhaça, adoro rir e fazer rir, como quem tivesse o sorriso mais verdadeiro e doce do mundo, do um boa gargalhada da vida e por trás da maquiagem o palhaço sofre, o palhaço chora.. Sou eternamente malabarista, tenta equilibrar felicidade, tristeza, problemas com soluções. Sempre concentrada, sempre tentando, mas volta e meia fracassando.. Sou eternamente contorcionista, fazendo de cada problema apenas uma curva, fingindo que passou, deixando para lá, e esquecendo as mágoas em um canto qualquer do meu frio coração.. Sou eternamente uma acrobata, pulando de um lado para o outro, subindo, descendo, procurando abrigo, procurando abraço, procurando aconchego, vou saltitando por aí.. E por fim, sou uma eterna ilusionista, tentando fazer mágica com a vida, tentando fazer do sal açúcar e adoçar essa vida, vivo me iludindo de dias melhores para sobreviver, vivo procurando o tal coelho da cartola. O circo da minha vida é aberto de domingo a domingo, 24h esperando os próximos a entrar e sair sem avisar, sem deixar rastro ou endereço, os próximos a bagunçarem meu espetáculo e irem embora. Minha vida é uma eterna confusão. Um circo completo. E nesse circo, me apresento sozinha. Sou eternamente palhaça, adoro rir e fazer rir, como quem tivesse o sorriso mais verdadeiro e doce do mundo, do um boa gargalhada da vida e por trás da maquiagem o palhaço sofre, o palhaço chora.. Sou eternamente malabarista, tenta equilibrar felicidade, tristeza, problemas com soluções. Sempre concentrada, sempre tentando, mas volta e meia fracassando.. Sou eternamente contorcionista, fazendo de cada problema apenas uma curva, fingindo que passou, deixando para lá, e esquecendo as mágoas em um canto qualquer do meu frio coração.. Sou eternamente uma acrobata, pulando de um lado para o outro, subindo, descendo, procurando abrigo, procurando abraço, procurando aconchego, vou saltitando por aí.. E por fim, sou uma eterna ilusionista, tentando fazer mágica com a vida, tentando fazer do sal açúcar e adoçar essa vida, vivo me iludindo de dias melhores para sobreviver, vivo procurando o tal coelho da cartola. O circo da minha vida é aberto de domingo a domingo, 24h esperando os próximos a entrar e sair sem avisar, sem deixar rastro ou endereço, os próximos a bagunçarem meu espetáculo e irem embora.
Eu acho a maior graça nessa coisa de “se descobrir” e sempre ouvi dizer que viajar sozinha é a solução e olha, não vou mentir, é bem por ai. Se me descobri por inteiro não sei, mas que fez um bem danado, fez! Descobri dentro de mim alguém bem melhor, de riso frouxo, voltei mais leve, mais tranquila e, sem duvida, com mais amor dentro de mim. Mas é um amor tao diferente, é um amor menos egoísta, um amor quase que caridoso.
Acordei com uma vontade absurda de abraçar todo mundo, de dar bom dia para o jornaleiro. Tem algo aqui dentro que está querendo sair, se propagar. É a minha felicidade ocupando meu corpo e, não satisfeita, querendo ocupar novas bocas, conquistando novos sorrisos. É aquela vontade de olhar nos olhos de alguém e dizer “relaxa e flui, que ainda temos o amanhã”. É a vontade de dar ao próximo o que eu já quis para mim, de ouvir o que a pessoa tem a dizer, de falar o que ela quer e merece ouvir. Todo mundo merece ouvir o quanto é especial, porque todos temos algo em nós que não se acha em outros corpos… É, acho que isso é amor mesmo, mas amor pela vida.
Amar é muito bom, ser amado melhor ainda, amor próprio então nem se fala! Mas amar a vida… Ah, amar a vida é amar todos os amores!
Quem ama a vida dorme feliz e tranquilo e acorda com um sorriso de orelha a orelha sem medo algum de enfrentar o dia. Quem ama a vida simplesmente vive e entende que as dificuldades existem para serem superadas, as diferenças para serem quebradas e que nenhum problema vale a pena quando se pode ter as pessoas que amamos ao nosso lado felizes. Quem ama a vida sabe que há momentos incríveis que ficam na memória para sempre, e não é preciso voltar no tempo, é possível revivê-los e é possível construir novas memórias. Quem ama a vida entende a fração de diferente entre o que é momento e o que é eterno, e sabe apreciar o que os dois tem de melhor a nos oferecer. Se trata de saber apreciar o que a vida tem de melhor. Quem ama a vida não deve a ninguém, só a si mesmo. E se deve, é apenas o fato de ser feliz pelas coisas simples. Como já dizia a incrível Martha Medeiros “entre sobreviver e viver há um penhascos e poucos encaram a queda”. Quem ama a vida simplesmente encara a queda e se leva na loucura amando a vida e entendendo que pra saber muito foi preciso um dia não saber nada e simplesmente errar um dia. E viver, meu filho, viver como se não houvesse amanha, viver com sede de amar. Amar a vida. É se desafiar todos os dias no espelho dizendo “quero ver se consegue ser mais feliz que ontem!”, é a coragem de viver somada com uma chama de amor que nunca deve se apagar. E sempre que tiver uma pergunta, seja ela qual for, a resposta é: antes disso, ame a vida.
"DE MÃOS ATADAS"
"Olhos assustados...
O mundo a faz temer.
Sente-se sozinha, desprotegida.
São os efeitos que o tempo
Tende a causar naqueles que sonham.
Então, numa noite enluarada,
De olhos cerrados, vê-se flutuando
Por entre rimas e canções,
Assinadas por um alguém que nunca viu,
Mas que, ainda assim, lhe faz companhia.
Se é sonho, ou reflexo dos seus anseios,
Não importa...
Mais vale o que lhe faz sentir:
Abraçada, de mãos atadas,
Envolvida por uma plenitude sem fim...".
Nas horas que mais preciso, me encontro sozinha. Quando você precisa, eu estou do seu lado, mas quando eu preciso você some.
"Todo dia tem uma festa dentro de mim. Às vezes danço sozinha, erro o passo, esqueço a letra. Às vezes meu pé dói, me canso, bebo muito. Às vezes tem riso, amor e sabor. Às vezes, como em toda festa, alguém apaga a luz. Ou acende. Uns fazem fiasco, outros têm papo cabeça. Acontece de tudo. Às vezes ninguém me tira pra dançar. Em outras eu só fico bebendo no bar. Às vezes converso e me divirto. Em outras me escondo, quieta. Todo dia tem uma festa. Que acaba. Que me acaba."
"Não tenho medo de ficar sozinha, não me desespero por isso.
O único medo que tenho medo é de ficar vazia."
“Não fale comigo hoje, não me perturbe, eu preciso ficar um tempo sozinha para poder refletir, para poder pensar no que fiz...”
Felicidade Bipolar
As vezes eu me sinto tão sozinha, tão perdida, tão triste... E nesses momentos, quando penso nas últimas vezes que me senti feliz, a minha felicidade parece uma realidade inventada onde para me sentir feliz só dei atenção ao que me traria felicidade e ignorei o que me deixaria infeliz.
Outras vezes me sinto completamente feliz, mesmo sozinha me sinto acompanhada e segura, me sinto completa só de lembrar do meu amor, tudo a minha volta faz sentido e me causa satisfação. Nesses momentos, quando penso nas últimas vezes que me senti triste, a minha tristeza parece caprichosa, exagerada e sem motivação, por vezes parece até absurda! Foi aí que me surgiu uma dúvida: SERÁ QUE A MINHA FELICIDADE É BIPOLAR?!
RUAS VAZIAS
Evito desperdiçar palavras com os incautos,
Ando sozinha pelas ruas vazias de entendimento,
Onde um choro se não é dor será sinal de fraqueza.
Quero a companhia da prudência,
Desabafar meu coração com enigmas
E valorizar cada lagrima vertida.
Caminharei cada milha merecida,
Oferecendo meu sorriso aos sábios,
Em versos contarei minha trajetória.
As ruas estão cheias de mentes
Que metem e praguejam,
Ouço suas vozes em contradição com áurea.
Quem deles entenderia um recado
Dos meus olhos luzentes de lagrimas?
Ainda procuro um sábio que valorize a mulher.
Eu sinto essa necessidade de ficar sozinha. Mas isso não significa que eu gosto de me SENTIR sozinha. Eu também adoro estar acompanhada por pessoas que eu gosto, é sempre bom você poder rir com alguém, conversar, etc. Mas tem dias que eu prefiro ficar em casa, escutar música e pensar na vida, sozinha, sem ninguém por perto...sem gritarias, sem reclamações. Eu gosto de me isolar totalmente do mundo. E pra isso, basta eu colocar os meus fones de ouvido e tudo está resolvido.
Maria não saía de casa, não andava na rua e não comprava maquiagem. Maria ficava em casa sozinha, olhando pro teto. Maria não gostava de conversar, não falava com os pais e não tinha amigos. Maria tinha um peixe que chamava Beto, que comia pouco e ficava no copo. Maria não tinha sonhos, mas também não tinha frustrações. Maria era saudável, porém comia pouco. Maria não tinha roupa rosa, muito menos sandálias de salto. Maria ria pouco, falava pouco e vivia pouco. Maria não era bonita, nem interessante e muito menos legal. Maria vivia o tédio, conversava tédio e dormia tédio. Maria não se olhava no espelho, não usava saia e não passava batom. Maria ficava em casa o dia todo lendo, lendo um livro que ganhou. Maria virava noites para acabar de ler aquele livro. — O livro de Maria falava sobre uma garota perfeita, mas que tinha uma vida parecida com a sua. Ela era linda, mas não saía de casa, nem tinha amigos, e adorava ler. Lia tanto que um dia entrou dentro de uma história. E lá ela viveu mais do que tinha vivido em toda sua vida. — Maria se achava parecida com o livro. Maria queria ser como a personagem do livro, não bonita, mas com a capacidade de entrar na história. Maria lia pra espantar o tédio, a tristeza, e a saudade. Maria dormiu com o livro na mão e acordou dentro da história. Maria encontrou com a garota, e conversaram muito. Maria estava decidida a ficar no livro, quando a menina gritou “Não fica Maria, compra maquiagem e vai viver tua vida. Lá fora é difícil, mas lá fora é vida".
“Tô magoada, tô confusa, tô sozinha. Tô precisando de alguém que entenda, de alguém que abrace, de alguém que me diga “Vai ficar tudo bem”.”
Hoje o sol não veio, mas a chuva veio como a melhor companhia, estou deitada sozinha nessa cama, no vazio que hoje é o meu ser sem você.
Eu estava tão bem, assim, sozinha.
Foi só você aparecer pro meu mundo virar de ponta cabeça :s
- Cherry!
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