Me Deixa Viver
Um brinde à vida
Viver é aproveitar cada momento feliz!
E a cada sonho que surge todos os instantes.
Vamos celebrar a vida em sua plenitude
E vivê-la sem medo
Bebendo suas dádivas
E sorrir sem remorso por ter tentado ser feliz.
Vamos entoar um hino em homenagem à luz
E absorver seu brilho
Como uma planta sedenta acolhe a água da chuva
que cai aos seus pés.
Vamos fazer das lágrimas que rolam
em nossos rostos pedras preciosas
que brilham e iluminam nossos olhos.
Vamos fazer de cada espinho
a esperança de encontrar uma rosa
E de cada dor a possibilidade de um sorriso.
Vamos encarar a vida como um presente
que deve ser desfrutado
E não como um fardo a ser carregado.
Vamos usufruir da nossa felicidade,
Que ela é de graça e só a nós pertence.
E não vamos deixar que nos cobrem por ela.
Vamos sorrir sem medo de mostrar ao mundo
Que somos felizes porque não há pecado algum
Em saber aproveitar os presentes
Que Deus nos dá todos os dias.
Vamos simplesmente
viver!
aniversário,é poder passar o ano,envelhecer,ter fazes,querer viver e curtir,errar e aprender ,chorar e sorrir...,e sempre receber um FELIZ ANIVERSARIO!!
Pior que viver em cima do muro, é viver se equilibrando em cima de uma corda bamba. Essa sou eu, tentando sobreviver às suas variações de humor, em um dia super atencioso, no outro nem tanto. E você nem sabe, mas eu morro de medo de cair; porque se eu cair, talvez você não esteja lá pra me segurar.
Escandalosamente feliz
Não me interprete mal por essa minha vontade de viver a vida intensamente!
Mas é que nasci com essa gula de ser feliz!
E esse meu desatino é felicidade somente...
Eu sei que às vezes exagero e acabo metendo os pés pelas mãos com minhas bobeiras.
Mas é esse vicio de amar demais a vida que me sabota e me faz perder as estribeiras!
É complicado, eu sei...
Mas esse meu jeito se ser tá tatuado em mim!
E ainda que me chamem de louca, posso garantir que sou feliz assim!
Desculpe-me somente pelas doses excessivas de liberdade que ouso me fartar, mas é que não aprendi a viver de mãos dadas com regras!!!
E me sentiria muito mal se tentassem acorrentar-me!
Mas não me desculparei por ser quem sou...
Ando de cabeça erguida com toda essa minha transparência...
Escandalosamente orgulhosa por este meu atrevimento ser a marca registrada da minha essência!!!
podem ficar com a realidade
esse baixo-astral
em que tudo entra pelo cano
eu quero viver de verdade
eu fico com o cinema americano
Eu quero viver minha vida de tal forma que, quando eu sair da cama pela manhã, o diabo diga "oh, droga, ele está de pé!".
Não se permita viver em um relacionamento onde há uma queda de braço constante para ver quem está com a razão.
Decida abrir mão
da razão hoje ainda!
Decida ir para a cruz, lá é um lugar de morte principalmente do ego! Ai as coisas comecam a melhorar...
Ser brotinho não é viver em um píncaro azulado: é muito mais! Ser brotinho é sorrir bastante dos homens e rir interminavelmente das mulheres, rir como se o ridículo, visível ou invisível, provocasse uma tosse de riso irresistível.
Ser brotinho é não usar pintura alguma, às vezes, e ficar de cara lambida, os cabelos desarrumados como se ventasse forte, o corpo todo apagado dentro de um vestido tão de propósito sem graça, mas lançando fogo pelos olhos. Ser brotinho é lançar fogo pelos olhos.
É viver a tarde inteira, em uma atitude esquemática, a contemplar o teto, só para poder contar depois que ficou a tarde inteira olhando para cima, sem pensar em nada. É passar um dia todo descalça no apartamento da amiga comendo comida de lata e cortar o dedo. Ser brotinho é ainda possuir vitrola própria e perambular pelas ruas do bairro com um ar sonso-vagaroso, abraçada a uma porção de elepês coloridos. É dizer a palavra feia precisamente no instante em que essa palavra se faz imprescindível e tão inteligente e natural. É também falar legal e bárbaro com um timbre tão por cima das vãs agitações humanas, uma inflexão tão certa de que tudo neste mundo passa depressa e não tem a menor importância.
Ser brotinho é poder usar óculos como se fosse enfeite, como um adjetivo para o rosto e para o espírito. É esvaziar o sentido das coisas que transbordam de sentido, mas é também dar sentido de repente ao vácuo absoluto. É aguardar com paciência e frieza o momento exato de vingar-se da má amiga. É ter a bolsa cheia de pedacinhos de papel, recados que os anacolutos tornam misteriosos, anotações criptográficas sobre o tributo da natureza feminina, uma cédula de dois cruzeiros com uma sentença hermética escrita a batom, toda uma biografia esparsa que pode ser atirada de súbito ao vento que passa. Ser brotinho é a inclinação do momento.
É telefonar muito, estendida no chão. É querer ser rapaz de vez em quando só para vaguear sozinha de madrugada pelas ruas da cidade. Achar muito bonito um homem muito feio; achar tão simpática uma senhora tão antipática. É fumar quase um maço de cigarros na sacada do apartamento, pensando coisas brancas, pretas, vermelhas, amarelas.
Ser brotinho é comparar o amigo do pai a um pincel de barba, e a gente vai ver está certo: o amigo do pai parece um pincel de barba. É sentir uma vontade doida de tomar banho de mar de noite e sem roupa, completamente. É ficar eufórica à vista de uma cascata. Falar inglês sem saber verbos irregulares. É ter comprado na feira um vestidinho gozado e bacanérrimo.
É ainda ser brotinho chegar em casa ensopada de chuva, úmida camélia, e dizer para a mãe que veio andando devagar para molhar-se mais. É ter saído um dia com uma rosa vermelha na mão, e todo mundo pensou com piedade que ela era uma louca varrida. É ir sempre ao cinema mas com um jeito de quem não espera mais nada desta vida. É ter uma vez bebido dois gins, quatro uísques, cinco taças de champanha e uma de cinzano sem sentir nada, mas ter outra vez bebido só um cálice de vinho do Porto e ter dado um vexame modelo grande. É o dom de falar sobre futebol e política como se o presente fosse passado, e vice-versa.
Ser brotinho é atravessar de ponta a ponta o salão da festa com uma indiferença mortal pelas mulheres presentes e ausentes. Ter estudado ballet e desistido, apesar de tantos telefonemas de Madame Saint-Quentin. Ter trazido para casa um gatinho magro que miava de fome e ter aberto uma lata de salmão para o coitado. Mas o bichinho comeu o salmão e morreu. É ficar pasmada no escuro da varanda sem contar para ninguém a miserável traição. Amanhecer chorando, anoitecer dançando. É manter o ritmo na melodia dissonante. Usar o mais caro perfume de blusa grossa e blue-jeans. Ter horror de gente morta, ladrão dentro de casa, fantasmas e baratas. Ter compaixão de um só mendigo entre todos os outros mendigos da Terra. Permanecer apaixonada a eternidade de um mês por um violinista estrangeiro de quinta ordem. Eventualmente, ser brotinho é como se não fosse, sentindo-se quase a cair do galho, de tão amadurecida em todo o seu ser. É fazer marcação cerrada sobre a presunção incomensurável dos homens. Tomar uma pose, ora de soneto moderno, ora de minueto, sem que se dissipe a unidade essencial. É policiar parentes, amigos, mestres e mestras com um ar songamonga de quem nada vê, nada ouve, nada fala.
Ser brotinho é adorar. Adorar o impossível. Ser brotinho é detestar. Detestar o possível. É acordar ao meio-dia com uma cara horrível, comer somente e lentamente uma fruta meio verde, e ficar de pijama telefonando até a hora do jantar, e não jantar, e ir devorar um sanduíche americano na esquina, tão estranha é a vida sobre a Terra.
Viver para min, DE VERDADE, significa concretizar ou renunciar a algo com consiência, conquistar e despedir-se, ser feliz e sofrer.
Cultive o seu melhor sorriso e sinta a felicidade de receber esta dádiva de simplesmente VIVER! A felicidade está nos pequenos detalhes de carinho que graciosamente florescem nos nossos dias!
Me Desculpe por querer estar ao seu lado, por ainda querer viver bons momentos com você. Esqueci que você só lembra de mim, quando os outros esquecem de você.
Se viver significa ter que me vergar perante escumalha como vocês, eu prefiro morrer de pé com a minha cabeça erguida.
