Me Deixa Viver
Não quero viver de superficialidades...
ou de mentiras e inverdades
quero viver com autenticidade,
na profundidade do ser
que se revela intenso e verdadeiro
desnudando a alma por inteiro!
"A inocência é uma forma injusta de viver. O inocente não vê seu adversário, ele convive com seu pior inimigo sem saber."
Não sei quanto tempo vou agüentar viver assim
Tudo dói dentro de mim
E eu so queria por um fim em tudo isso
Mais nesse isso me deixam fazer
Não é tão difícil assim
Mais eu tenho o dom de me complicar
E agora....?
Só vejo risos, todos dizem que vão estar comigo SEMPRE
Vêem cheios de sorrisos
Mais em quem acreditar?
Meu pensamento se perde entre as paredes
E estou presa aqui
Não existem formas de encarar a verdade se existem mentiras
E eu já não sei...
É fácil demais, viver em paz a gente é quem complica tudo, vem, vamos viver, viver Jesus pra gente ser feliz!
Viver às vezes é morrer de tédio e de vício
Também de ataque de míssil
Viver é virar de ponta cabeça o avesso
Guerra pra mim,é viver com gente ingrata e indiferente...
O resto são só pequenas batalhas, que não valem meu esforço.
Eu vou prá longe
Onde não exista gravidade
Prá me livrar do peso
Da responsabilidade
De viver nesse planeta
Doente
E ter que achar
A cura da cabeça
E do coração da gente
Chega de loucura
Chega de tortura.
Viver é aprender, se toda dor na vida você abaixar a cabeça, irá cavar um buraco e nunca mais sairá.
Se viver significa ter que me vergar perante escumalha como vocês, eu prefiro morrer de pé com a minha cabeça erguida.
Me Desculpe por querer estar ao seu lado, por ainda querer viver bons momentos com você. Esqueci que você só lembra de mim, quando os outros esquecem de você.
Ser brotinho não é viver em um píncaro azulado: é muito mais! Ser brotinho é sorrir bastante dos homens e rir interminavelmente das mulheres, rir como se o ridículo, visível ou invisível, provocasse uma tosse de riso irresistível.
Ser brotinho é não usar pintura alguma, às vezes, e ficar de cara lambida, os cabelos desarrumados como se ventasse forte, o corpo todo apagado dentro de um vestido tão de propósito sem graça, mas lançando fogo pelos olhos. Ser brotinho é lançar fogo pelos olhos.
É viver a tarde inteira, em uma atitude esquemática, a contemplar o teto, só para poder contar depois que ficou a tarde inteira olhando para cima, sem pensar em nada. É passar um dia todo descalça no apartamento da amiga comendo comida de lata e cortar o dedo. Ser brotinho é ainda possuir vitrola própria e perambular pelas ruas do bairro com um ar sonso-vagaroso, abraçada a uma porção de elepês coloridos. É dizer a palavra feia precisamente no instante em que essa palavra se faz imprescindível e tão inteligente e natural. É também falar legal e bárbaro com um timbre tão por cima das vãs agitações humanas, uma inflexão tão certa de que tudo neste mundo passa depressa e não tem a menor importância.
Ser brotinho é poder usar óculos como se fosse enfeite, como um adjetivo para o rosto e para o espírito. É esvaziar o sentido das coisas que transbordam de sentido, mas é também dar sentido de repente ao vácuo absoluto. É aguardar com paciência e frieza o momento exato de vingar-se da má amiga. É ter a bolsa cheia de pedacinhos de papel, recados que os anacolutos tornam misteriosos, anotações criptográficas sobre o tributo da natureza feminina, uma cédula de dois cruzeiros com uma sentença hermética escrita a batom, toda uma biografia esparsa que pode ser atirada de súbito ao vento que passa. Ser brotinho é a inclinação do momento.
É telefonar muito, estendida no chão. É querer ser rapaz de vez em quando só para vaguear sozinha de madrugada pelas ruas da cidade. Achar muito bonito um homem muito feio; achar tão simpática uma senhora tão antipática. É fumar quase um maço de cigarros na sacada do apartamento, pensando coisas brancas, pretas, vermelhas, amarelas.
Ser brotinho é comparar o amigo do pai a um pincel de barba, e a gente vai ver está certo: o amigo do pai parece um pincel de barba. É sentir uma vontade doida de tomar banho de mar de noite e sem roupa, completamente. É ficar eufórica à vista de uma cascata. Falar inglês sem saber verbos irregulares. É ter comprado na feira um vestidinho gozado e bacanérrimo.
É ainda ser brotinho chegar em casa ensopada de chuva, úmida camélia, e dizer para a mãe que veio andando devagar para molhar-se mais. É ter saído um dia com uma rosa vermelha na mão, e todo mundo pensou com piedade que ela era uma louca varrida. É ir sempre ao cinema mas com um jeito de quem não espera mais nada desta vida. É ter uma vez bebido dois gins, quatro uísques, cinco taças de champanha e uma de cinzano sem sentir nada, mas ter outra vez bebido só um cálice de vinho do Porto e ter dado um vexame modelo grande. É o dom de falar sobre futebol e política como se o presente fosse passado, e vice-versa.
Ser brotinho é atravessar de ponta a ponta o salão da festa com uma indiferença mortal pelas mulheres presentes e ausentes. Ter estudado ballet e desistido, apesar de tantos telefonemas de Madame Saint-Quentin. Ter trazido para casa um gatinho magro que miava de fome e ter aberto uma lata de salmão para o coitado. Mas o bichinho comeu o salmão e morreu. É ficar pasmada no escuro da varanda sem contar para ninguém a miserável traição. Amanhecer chorando, anoitecer dançando. É manter o ritmo na melodia dissonante. Usar o mais caro perfume de blusa grossa e blue-jeans. Ter horror de gente morta, ladrão dentro de casa, fantasmas e baratas. Ter compaixão de um só mendigo entre todos os outros mendigos da Terra. Permanecer apaixonada a eternidade de um mês por um violinista estrangeiro de quinta ordem. Eventualmente, ser brotinho é como se não fosse, sentindo-se quase a cair do galho, de tão amadurecida em todo o seu ser. É fazer marcação cerrada sobre a presunção incomensurável dos homens. Tomar uma pose, ora de soneto moderno, ora de minueto, sem que se dissipe a unidade essencial. É policiar parentes, amigos, mestres e mestras com um ar songamonga de quem nada vê, nada ouve, nada fala.
Ser brotinho é adorar. Adorar o impossível. Ser brotinho é detestar. Detestar o possível. É acordar ao meio-dia com uma cara horrível, comer somente e lentamente uma fruta meio verde, e ficar de pijama telefonando até a hora do jantar, e não jantar, e ir devorar um sanduíche americano na esquina, tão estranha é a vida sobre a Terra.
A mulher negra tem força de viver no sangue, e, de todas as mulheres, de todas as raças, cores e credos, a mulher negra é a mais sábia, porque ela teve que passar por todos os preconceitos e machismos que toda mulher passa ao longo dos séculos, porém, ela teve que esfregar na marra, sua força, seu valor e sua capacidade na cara de uma sociedade imbecil e racista, que aos poucos e muito lentamente, se desprende de conceitos idiotas baseados apenas na cor da pele.
Hoje, graças a força que corre nesse sangue guerreiro, a mulher negra é sinônimo de sabedoria, liderança, beleza e inteligência, porque teve que fazer e saber, tudo em dobro das demais, para provar sua genética guerreira e sua capacidade de vitória.
Se hoje é o dia da raça? Da abolição? Da luta contra o preconceito? De algum tipo de data hipócrita que lembra a significativa cor? Pois digo que não!
Simplesmente porque sua força e sua história de conquistas, estão presentes todos os dias em nossas vidas, nos dando orgulho e nos servindo de exemplo, porque a nossa capacidade está no caráter, na personalidade e no modo de agir, a cor, a altura, a gordura ou o raio que o parta, nada tem a ver com a nossa potencialidade de vencer na vida.
Cito então 3 exemplos de Conquista, de beleza e de sabedoria:
Benedita da Silva, exemplo de determinação...Formou-se aos 40 anos de idade em estudos sociais e serviço social. Em 1982, tornou-se a primeira mulher negra a ocupar uma cadeira na câmara de vereadores da Cidade do Rio de janeiro e já foi deputada federal 2 vezes.
Naomi Campbell, uma das mulheres mais lindas do mundo, top internacional, seguindo carreira mesmo depois da idade padrão para o mercado de moda.
Luislinda Valouis, a primeira juíza negra do país, com uma história de sabedoria e amor ao próximo, hoje desenbargadora.
Entre, tantas e tantas e tantas que nos orgulham. E, se ontem foi o dia de todas as mulheres, faço hoje, 9 de março, um dia especial para lembrar que todos os dias, devemos lembrar da importância da mulher negra na sociedade.
Viver para min, DE VERDADE, significa concretizar ou renunciar a algo com consiência, conquistar e despedir-se, ser feliz e sofrer.
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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