Me Ame quando eu menos Merece
Eu já naufraguei tantas vezes e tão profundo... que não é qualquer dor que vai me tirar o fôlego ou fazê-lo doer. Como dizem: "Cada um tem de mim exatamente o que cativou."
Eu gosto de água, de rio, de vento, de cheiro de terra molhada, de olhar nos olhos das pessoas e perceber o que elas são longe de toda a loucura cotidiana.
A natureza é algo que nos cura de nós mesmos, de nossos estragos, de nossas erupções, de tragédias causadas por outros e no final por nós.
Ela nos salva de tudo e de nada.
🌻
Tudo o que precisamos agora ...é gradiosamente e apenas isso.
Sabe...💭
As vezes eu acho que no final vai ser só eu mesmo.
Aquela ventania de 17:55, na praia com meu filho brincando na areia.
Estarei lá segurando uma caneta, apoiando um guardanapo velho e amassado sobre o meu coração...escrevendo o quão é perigoso ser habitável.
Provavelmente após isso colocarei o guardanapo no bolso e irei deixar molhar com as ondas...
💚💛🧡❤️
Eu sinto saudade da época que curtiamos as pessoas só por causa da presença delas.
🌻
Hoje é tanto _"tanto faz"_ que nem sei o que motiva as pessoas consigo mesmas.
Seria bom um novo tempo, onde a rasura das conquistas *apenas* matérias se tornassem tendenciosas. Nos salvaria de nós mesmos só pra variar.
Principalmente para a geração que deixou de pensar no amor e só vivem pela utilidade física.
Tudo está tão "e o que o seu corpo pode fazer?"
...
Que nem sei aonde vai parar a essência.
Eu olho o meu reflexo
E acho graça que até na selfie eu saio com aquela cara de quem debocha de si mesmo, só pra se fazer gargalhar.
É! Eu vivo com esse costume natural de materializar nas pessoas o que eu já estou previamente sentindo através do presente, do ato, do momento.
Sorrir não é diferente.
Porque no final vivemos em estado de paixão...seja lá a sinergia que nos acompanhe.
Eu passei tanto tempo pra pisar melhor sobre os meus pés. Eu lutei tanto pra sorrir novamente e olhar pro céu e ver beleza nas coisas, pra me achar merecedora de mim mesmo. Não posso e não vou admitir ninguém me intoxicar com a sua covardia. Sinto muito, mas eu prefiro o silêncio e a paisagem do vazio que dividir meus sentidos com quem não respeita um ser humano.
Eu escrevo mais como um desabafo, mas as vezes eu volto a ler meus escritos só pra me lembrar da minha sensibilidade em tempos difíceis. Isso funciona como terapia até. Digo em tom de bom humor que é quase uma espécie de auto psicanálise. Além de me lembrar o quão importante é seguir no caminho do bem, mesmo que alguns tempos nos revele algumas faces mais ocultas.
Nas entrelinhas do tempo, como um segredo sussurrado pelo vento, eu continuo aqui, amor, como a constância das estrelas que pontilham o céu noturno, mesmo quando a escuridão ameaça tomar o espaço.
@poeticainterstelar
Tornei-me admiradora de ti @muropequeno... eu que vivo falando de muros, dos tipos e rasuras, das fugas e das covardias...me deparo com um muro pequeno, cheio de pedrinhas, arranhões, mas que vem me revelando uma profundidade de arranha-céus. Que queda! Essa, te ver mostrar tua essência, tão forte no amar. Eu tento sair das minhas paredes, mas o "lá fora" sempre foi o que me convenceu a sair do casulo. Por vezes me sinto sufocada, precisando com uma certa urgência de muros pequenos. ❤️
Eu rasgo o véu que me envolvia, a túnica que por tanto tempo me transformou em alvo da própria tempestade interior. Rasgo essa capa que me fez acreditar que minhas feridas eram abismos sem fim, que me forçou a vigiar as noites até que o nascer do sol — esse espetáculo de aurora e renovação — se desvanecesse no horizonte.
Eu rasgo esse manto, essa carapaça que vesti, essa ilusão que me ensinaram a silenciar meu reflexo e negar o amor próprio. Rasgo cada fragmento embutido em mim — mentiras como correntes invisíveis, enganos como labirintos intermináveis, traições como espinhos enraizados, inseguranças como névoas densas.
Rasgarei sempre que meus olhos se fecharem, e mesmo antes de o fazer. Cada vez que a sede ameaçar consumir a essência da minha alma. Toda vez que eu hesitar diante da porta da liberdade, rasgarei a túnica do sofrimento que me condenou a viver na penumbra.
Rasgarei suas cartas, apagarei os pergaminhos das memórias que guardam a sua presença, enquanto a dor persistir, enquanto sua sombra ainda pairar. E se for preciso, rasgarei as camadas mais profundas do meu ser, até que não reste vestígio de você dentro de mim.
Sabe, às vezes eu acho que o amor está só se fazendo de difícil. Deve estar por aí, em algum café hipster, tomando um latte com espuma em forma de coração e pensando em como aparecer de novo na minha vida com estilo. Mas, convenhamos, ele anda meio relapso. Não que eu esteja desesperado, claro. Mas, poxa, um bilhetinho, uma notificação, qualquer coisa!
Enquanto isso, a saudade, essa sim, tem uma pontualidade britânica. Todo dia bate na porta, senta-se no meu sofá, coloca os pés na mesa e começa a me lembrar de todos os momentos que o amor passou por aqui rapidinho e esqueceu de voltar. É quase como se a saudade fosse a assistente pessoal do amor. Mas a verdade é que o amor está só tirando umas férias prolongadas. E quando resolver voltar, vai chegar como quem não quer nada, dizendo: "Desculpa a demora, o trânsito estava um caos.
Eu vou, mas não como quem perde—vou como quem escolhe. Escolho partir porque ficar exige demais de quem já deu tudo. Vou porque sei o meu valor, porque o amor que me habita não cabe em metades, não sobrevive de migalhas. Não carrego mágoas, apenas a certeza de que mereço mais do que olhares distraídos e gestos que nunca chegam.
Fiquei o tempo que achei justo, dei o melhor de mim sem reservas, mas aprendi que presença não se implora, que reciprocidade não se pede. Amor sem cuidado é terra árida, e eu sou feita para florescer. Então vou, não por fraqueza, mas por respeito a quem sou e ao que ainda posso ser.
Saio sem pesar, sem rancor, com a cabeça erguida e o coração inteiro, porque sei que quem perde não sou eu. Eu fico comigo, com minha força, com o caminho aberto diante dos pés. Levo o que é meu: a coragem, a leveza e a certeza de que mereço o que é inteiro, o que é verdadeiro.
Vou, sim. Mas vou por cima, sem olhar para trás, porque o que não soube me ter, nunca foi capaz de me acompanhar.
Flores sintéticas
Eu não sei cuidar de flores.
Nunca soube a medida certa de água,
o quanto de sol é demais,
o quanto de sombra é abandono.
Mas sempre apreciei as flores plantadas,
raízes firmes,
folhas dançando ao vento,
vivendo no tempo que lhes pertence.
Há quem as queira em vasos,
presas à ilusão de um cuidado constante,
mas eu prefiro não arrancá-las.
Prefiro vê-las ali,
onde escolheram nascer,
onde pertencem sem precisar provar nada a ninguém.
Flores colhidas vivem menos,
morrem lentamente entre dedos ansiosos,
em jarros de vidro,
em promessas que nunca chegam a desabrochar.
E eu, que já vi tantas flores morrerem fora de casa,
prefiro guardar apenas a lembrança
do perfume que nunca precisei roubar.
Se não sei cuidar,
que pelo menos eu saiba admirar.
E deixar que fiquem onde devem estar.
"A frase mais impactante da história é essa: Antes que Abraão existisse, Eu Sou (João 8:58)
Não existe ninguém maior que Deus!
Nem em atitude, nem em pensamento, nem em poder"
"Eu não posso entregar a metade, para aquele que me deu tudo, Jesus te entrego minha vida por inteiro"
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