Me Ame quando eu menos Merece
Você é o meu sol e a minha lua, e eu não poderia imaginar um mundo sem a luz que seus olhos verdes me trazem.
O Vôo Da Alma
Por que os outros voam
E eu não consigo?
A vida é um fardo, pesado e imenso
De um destino eterno, no inferno propenso
Numa tempestade sem teto e abrigo
Por que os outros voam
E eu não consigo?
O odor da morte perfuma meu ser
Abro meus olhos mas não posso ver
Já sei que a vida é um eterno castigo
Por que os outros voam
E eu não consigo?
Minhas lembranças se apagam
Como uma breve história
Em minh'alma enlutada
Se recordam memórias
De um Coração que ligava e agora eu desligo
Que viver tão inútil
Neste mundo fútil
Em que temo o escuro
Me sinto aflito
Entre o feio e o bonito
Eu jamais cruzo o muro
Por que os outros voam
E eu não consigo?
Fico calado, em meu quarto, mudo
Palavras não saem, lágrimas caem
Qual a razão de tudo?
Deste modo aflito, sempre prossigo
Por que os outros voam
E eu não consigo?
A vida maltrata
A noite é ingrata
Eu sinto o perigo
Por que os outros voam
E eu não consigo?
Que maldita trama
Ao viver o meu drama
Quase sempre eu digo...
Por que os outros voam
E eu não consigo?
Meu coração adoece, assim tão intenso
E quando amanhece, já nada mais penso
Deste modo aflito, eu sempre sigo
Por que os outros voam
E eu não consigo?
Quão triste tem sido minha trajetória
Agora só fica minha dedicatória
No túmulo escuro, abaixo escrito
Por que os outros voam
E eu não consigo?
Minh'alma lamenta e chora seus desgostos
Neste mar de sangue e veneno exposto
Onde meu corpo, padece ao jazigo
Na consciência abro a porta
Vejo uma alma morta
Parece ser a minha
Me cansei de tudo
Agora estou mudo
A morte tardou
Mas meu pai falou
Que cedo ou tarde ela vinha
Escrito por: Wélerson Recalcatti
Negrume
podem me dar tarja preta
tentem me tirar do breu
o carvão aqui sou eu
Talvez o último
Último poema para você Mas eu sempre digo isso Pra mentir para meu coração Pra tentar te esquecer
Talvez o último
Último poema tentando não ser clichê Porque no meu caso só há uma dor Do tamanho do meu amor por você.
Talvez a última
Última Carta para você
Escrevendo e pensando no quanto eu tenho que te esquecer
Talvez eu seja
Um poço sem fim
Que ninguém quer me resgatar daqui. Eu estou precisando tanto de ti.
- Talvez o último (eu disse isso da última vez
Hoje eu me escolho, mesmo que me doa, mesmo que por vezes eu não queira, mesmo ainda te amando.
Escolher não estar mais com você não é viver o amargor ao invés do amor. Eu vou viver o amor. Só não vai ser com você.
Eu não quero o Natal
Só de ornamentação
Pinheiros iluminados
Encantando a visão
Nada disso tem valor
Se não existe amor
Amizade e união
Eu desejo que esse ano
Seja muito arretado
Feito um bom baião de dois
Na base do queijo assado
Um ano de muita luz
Recheado de cuscuz
Bem quentinho e amanteigado
AQUECIMENTO GLOBAL
Eu vou perguntar a Deus
Por que a Terra esquentou
O termômetro subiu
Feito nave, decolou
E não quero ouvir falar
Que é o Sol a irradiar
Pois foi Ele quem criou
Eu não consigo mais te ver e ser discreto.
Nunca mais eu me obrigo a ficar perto,
De quem me aplica um castigo
Ou não me vê como amigo,
E sim como artigo ou objeto.
É um conceito antigo,
Que hoje só te digo porque eu sigo qualquer decreto.
O amor que eu tenho comigo,
É o amor em que você eu projeto,
O amor tipo é um abrigo, moradia do afeto.
Mas se pelo amor eu brigo
O peito vira sem teto.
Para não aceitar que eu não gostava de mim,
Eu me obriguei a gostar de você.
Enquanto eu não mudar o que eu odeio,
Para me amar sem ter receio,
Vou precisar do amor alheio para ser feliz em viver,
E tudo isso serve para mim,
E também serve para você.
Resolvi te escrever um trem lindo: Se eu fosse multiplicar todos os "eu te amos" , ditos, eu já teria uma fortuna de amor, de valor incalculável.
O meu pai me ensinou
A olhar além do muro
A lutar honestamente
A fazer o meu futuro
Eu afirmo, muito franco
Mesmo de cabelo branco
Ele é meu porto seguro
Eu sempre fui uma garota.
Uma garota diferente
Uma garota não aceita muito bem
Pelos outros, por mim
Na hora do Sol raiar
Eu acordo e tenho fé
Que o dia vai ser bom
Será como Deus quiser
Mas antes de começar
Só consigo funcionar
Se tomar o meu café
Olhei para ti naquele fatídico dia, esperando ver o seu sorriso novamente
tolo eu...
Mal sabia que aquele seria o nosso ''adeus''
um adeus amargo, sem abraços, sem palavras bonitas, apenas um,
fim.
Eu adoro a liberdade ao ponto de deixar-te pensares o que quiseres ao meu respeito, mas colhendo como uma presa exatamente o que você gerar em mim
Laceração
Muitos versos, por certo, eu redigi
Por certo, muitos versos eu cantei
Devaneei, inspirei, lá, acolá, aqui
E muitos, eu, na saudade guardei
E na poética, aquela solidão, vivi
Recebi afagos, também, afaguei
Olhei em volta, outrora adormeci
O singular instante, de amor falei
Das palavras ao vento, doce ilusão
Dos gestos dados, eterna emoção
Muito senti e quis, e pouco sobrou
Então, o fado, de afiado embaraço
Me lacerei no querer um só abraço
E no teu cheiro que no verso ficou!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 setembro, 2023, 19’37” – Araguari, MG
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