Me Ame quando eu menos Merece
Tu brilhas em mim como eu brilho em nada
Autor: LCF
1
Brilhaste no meu coração;
Como eu brilhei em ti;
Mas eu em ti não consegui;
Como tu conseguiste em mim;
Aquela enorme afeção.
2
De facto, nada prevalece;
Nem o teu brilho nem a tua dor;
Mas era bom saber que estavas lá;
Enquanto a minha pessoa não amadurece;
Bem que queria isso;
Mas nada acontece.
3
Sinto pena que não me queiras de volta;
Trazia-te tanto amor;
Tanta felicidade;
4
Quero tanto estar contigo;
Dava-te tanto amor;
Tanta felicidade;
5
Mas tu não me queres;
Com certeza, também não te mereço;
Usei-te como adereço;
Como uma malha desfalcada;
Estragada.
6
Aceita-me de volta;
Ou pelo menos não me esqueças;
Pois eu nunca te esquecerei;
Sempre te amarei;
Brilharás sempre;
7
E digo-te;
Palavras verdadeiras;
De um homem verdadeiro.
Um homem que nunca te tratou bem;
Mas nunca te ofendeu;
Sempre te quis dar;
A razão do amar;
Do acreditar;
Do brilhar.
Ser algo é desgastante e ser eu não vale a pena. Mas preciso ser algo, não é? Uma questão de aceitação e sobrevivência na sociedade. Sou algo estranho, então. Talvez porque o dissemelhante tem lá sua graça, mas só os de alma essencialmente corajosa enxergam isso.
As semanas passam...
Autor: LCF
1
A cada semana;
Fico eu a pensar;
Para quê me preocupar;
Se posso brincar;
Em vez de aturar;
Certas pessoas?
2
No entanto;
Isso não me sai da cabeça;
Pois a dor é imensa;
E essa dor;
Deixa-me muito triste;
Que fico a pensar se o amor;
Vale mesmo a pena.
3
Entretanto fico à espera;
Que o bem apareça;
E que algo de fantástico aconteça;
4
Não consigo aguentar;
A semana vai passando;
Passando, correndo, voando;
Andando, rapidamente;
5
E quando a semana acaba;
O que hei-de eu fazer?
Fico triste, preocupado, desolado;
Torno-me mau, impaciente e mal-humorado.
6
E volta tudo ao princípio;
Começam as coisas novamente;
Tristemente também;
Regressam as minhas ilusões.
Eu fiz um castelo de Papel que durou mais que sua fortaleza de pedra e sua armadura de metal, o problema ta no construtor e não no material....
Não...
Não tente entender como sou
Por que nem eu mesmo me entendo certas horas
É assim que sou...
Do nada feliz
Vontade de sair gritando que amo o mundo
Do nada triste
Vontade de mandar todo mundo a merda.
Soneto da lua morena
Eu não vou esquecer esse dia
Meu anjo sorriu pra mim
Com aquele sorriso de criança, cheio de alegria.
Um semblante meigo, ela sorriu pra mim.
Sorvete de morango, a lua morena: o tempo desapareceu.
Prometo não te beijar: cruzo os dedos
Teu sorriso e teu beijo, aconteceu.
Duas crianças felizes, uma infância sem medos.
A noite, o céu abençoa nós dois com água da chuva
A chuva, o beijo, a chuva, meu anjo e eu.
A tua boca, o teu beijo, outro mundo repleto de curvas.
Maria, meu anjo, minha Graça, bem vinda.
Que se repita esse dia moça encabulada
Sussurrar no seu ouvido: meu anjo, até o ultimo dia de minha vida.
confesso que se eu tivesse a chance de realizar meus desejos, seria perfeito esse encontro! Assim como já existe aqui dentro de mim, em minha mente!
ATENÇÃO:
Eu disse atenção?
Sim, ATENÇÃO!
Esse poema não é bonito,
Ele traz você,
E com você vem o amor
E com o amor vem a dor,
E com a dor, eu não posso mais.
Preferências
Autor: LCF
1
Eu prefiro chocolate;
Tu preferes tomate;
Eu gosto de pipocas;
Tu só sofres derrotas.
2
Tanto na comida;
Como na bebida;
E principalmente na vida;
Cada pessoa tem as suas preferências.
3
Uns escolhem correr;
Outros andar;
Uns tropeçar;
Outros atentos, estar.
4
Eu irei abrir o meu coração;
Vou dar a minha mão;
Trazer a grande paixão;
E oferecê-la à população;
Também encontrarei o furacão;
E destruirei este "mauzão";
Protegerei a Nação;
E mostrarei a sua salvação;
5
A minha preferência é esta;
Pode ser modesta;
Mas está na minha posse.
Por mares e oceanos
Autor: LCF
1
Por mares e oceanos eu entro;
Por mares e oceanos eu ando;
E lá vou ficando;
Eternamente a cantar;
A cantar e a assobiar;
Uma linda melodia;
Neste repetido dia;
2
A minha vida é um oceano;
Todo coberto de emoções;
Na minha alma;
Estão grandes confusões;
Que eu não consigo resolver;
Pagando uns simples tostões.
3
Rasgo a minha roupa;
Deito-me ao luar;
Fico a murmurar;
Com a vista para o mar.
4
Um novo dia chega;
O sol aparece novamente;
E eu tristemente;
Recomeço as atividades.
5
A vida vai assim passando;
O mar, cada vez mais, balançando;
Fico a vê-lo;
E a apreciá-lo.
Avança!
Autor: LCF
1
Avança!
Avança se isso te faz feliz;
Avança, pois foi isso que eu sempre quis;
Avança!
2
Avança!
Avança como achares melhor;
Avança se te achas superior;
Avança!
3
Avança!
Avança para melhorares;
Avança para isso ultrapassares;
Avança!
4
Avança!
Avança a pensar;
Avança a voar;
Mas sabes quando recuar?
Totalmente
Autor:LCF
1
Totalmente desfigurado;
E em busca de amor;
Estou eu atormentado;
Possuído pelo inexistente humor.
2
Totalmente transtornado;
E a descobrir o Universo;
Estou eu danificado;
Vivendo neste mundo controverso.
3
Totalmente abençoado;
Tornei-me eu, por fim;
Totalmente reabilitado;
A alegria regressou para mim.
Equipa Dupla
Autor: LCF
1
Eu possuo a minha equipa;
Na qual posso contar;
Um grupo unido como este;
Não pode, de forma alguma, acabar.
2
Contudo temos rivais;
Que usam truques ilimitados;
Todos contra nós;
Não atuam disfarçados.
3
Penso que será uma batalha difícil;
Todavia, seremos vitoriosos.
Esta equipa dupla;
Não parece presenciar momentos gloriosos.
4
Aquela equipa mal formada;
Era toda uma farsa;
Daqui a pouco tempo;
Não será uma relevante ameaça.
5
Mas o nosso grupo é feliz;
E o irá continuar a ser;
Adoro-o desde sempre;
Não o quero ver desaparecer.
Eu não me orgulho
Autor:LCF
1
Eu não me orgulho;
Não me orgulho de factos incontestáveis;
Cujos quais não me são amigáveis;
2
Eu não me orgulho;
Não me orgulho de ver o meu coração a bater;
Por algo que não sinto;
Ou por alguém que não me quer ter;
3
Eu não me orgulho;
Não me orgulho de sentimentos falsos e secretos;
Que mais tarde nos atormentam;
Mas que não se revelam nos momentos certos;
4
Eu não me orgulho;
Não me orgulho de conhecer o correto;
E agir pelo incorreto;
5
Eu não me orgulho;
Não me orgulho de desistir de sonhos;
Por serem difíceis ou medonhos;
6
Eu não me orgulho;
Não me orgulho de saber que perdi;
Algo de precioso que tinha;
Pelo simples facto de que não o mereci;
Pois nunca o deveria ter tido;
7
Eu não me orgulho;
Não me orgulho do meu ser interior: conflituoso.
Não consigo suportar mais...
Autor: LCF
1
O passado revoltou-se contra mim;
Eu não sei como viver assim.
2
Aquela dor intensiva;
Ataca-me de uma forma progressiva.
3
Aquele amor destruído;
Nunca mais será reconstruído.
4
Tenho medo do presente;
Escapa-me o consciente.
5
Os anos que passaram;
De nada serviram.
6
Os valores e sentimentos;
Serviram de estragados alimentos.
7
Deparo-me com a desilusão;
Perco-me com a excessiva ambição.
8
Nem eu sei;
O que realmente amei.
9
Presenciei amizades;
Que deixaram cicatrizes.
10
Mas recordo-as a cada momento;
E por isso, pareço um autêntico jumento.
11
Eu não posso ser compreendido;
Apenas e só ferido.
12
Lá no fundo;
Sinto que falhei neste mundo.
13
O que será do meu futuro?
Neste proliferante escuro?
Sombras
Autor: LCF
1
Eu recuo em todos os momentos;
Nuns descubro felicidades;
Noutros encaro tormentos;
2
E toda a minha vida foi esta;
Vivo nos horrores do meu passado;
Algo que me faz piorar o meu estado;
3
Repenso sobre as minhas atitudes;
Treino o meu coração para as falsidades;
Desiludo-me com o resultado.
4
Tento, tento, tento;
Mas está claro que é inevitável;
Existe sempre algo que jamais será recuperável;
5
Aquela pessoa cujo meu respeito era elevado;
Encontra-se neste momento ignorada;
Pela alma mais gratificada.
6
Ninguém me quer aqui;
A minha presença é incomodativa;
Sou um fantasma monótono;
Sou uma alma repetitiva.
7
Mas quem me quiser;
Saberá onde me encontrar;
Pois onde os meus sentimentos estiverem;
A minha sombra lá irá estar.
Rascunho
Autor: LCF
1
A chuva cai.
O sol brilha.
O arco-íris aparece.
E eu faço os meus poemas;
Com grande coragem para revelar o que sinto.
Contento-me com isso.
Nada me faz mais feliz.
Rabisco, escrevo, leio e releio.
Rasgo a minha folha de papel;
Para transformar aquilo que escrevo;
Em algo divinal.
2
Tantas vezes caio, tantas vezes me levanto...
E num futuro sem destino certo;
Eu caminho, sem medo, com dor.
Nenhuma questão faço.
Novos estilos experimento:
De escrita, de poesia, de viver...
E de pensar.
Olho para o meu passado;
Não é bem olhar, é mais refletir.
Nem tudo correu bem, nem tudo correu mal...
Mas foco-me, principalmente, no presente.
E nas ações escondidas e naquilo que não digo;
Fica algo por revelar.
3
E numa enorme confusão;
De uma sociedade mal organizada;
Eu sou apenas um rascunho entre muitos;
Em busca de alguém que me trate;
Como uma obra acabada e famosa.
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