Mata a Saudade
Se o tempo pede estrita conta do tempo; se a liberdade abre as asas sobre nós, se a saudade mata a gente, o infinito dá-nos a salvação eterna.
Nesse momento a unica coisa que quero, é te ver...
Olhar nos seus olhos... Matar a saudade do seu labios...
E dizer que TE AMO!!!
Num sei mais o q faço com essa vontade...
Já não cabe em mim...
Você percebe o quão importante alguém é, quando nem mais sua presença mata a saudade que a ausência deixou.
já me falaram que a saudade mata, que a distância mata, que a solidão mata, que o arrependimento mata, mais eu falei... não tenho medo do que mata! tenho medo é de perder ela! !!
Há certas águas que não matam a sede,
você já notou?
Como a saudade que não nos conduz a
Nenhuma epifania.
Saudade deveria sempre render um verso
Perfeito, visto que para nada serve.
Acordamos cansados por
Sentí-la.
Se é que dormimos.
Ela nos rouba o presente,
Nos nega o futuro.
Estou assim agora: presa
Ao passado quando
Estive com você.
- Ninguém me avisou, que o amor mata.
- O sexo vicia.
- A carência gera dependência.
- O carinho cansa.
- O tesão some.
- E você não presta.
No estado decadente que eu tô
A tristeza decora essa casa
Eu sei que ninguém morre de amor
Mas cachaça e saudade mata.
A saudade quando bem vivida, traz bons ensinamentos e exemplos para viver o presente, e talvez até o futuro.
Peguei toda a saudade que sentia por ele e engarrafei. Misturei atitude, amor próprio, sonhos, esperança e tomei tudo em uma golada só. Se for pra ter ressaca, que seja de coragem pra seguir em frente.
QUEM INVENTOU A SAUDADE?
Num cantinho da memória, entre suspiros e lembranças, lá está ela, a saudade, envolvida no fluxo do tempo como uma história antiga, um fio dourado que nos une ao passado e nos faz sentir a falta do que já foi vivido.
Mas quem teria sido o mestre de tão delicada e dolorosa invenção?
Ah, curiosidade, sente-se aqui comigo, deixe-me contar-lhe uma história que se mistura com a bruma do tempo, uma narrativa de encanto e melancolia, onde a saudade dança ao som das estrelas e se reflete nas águas serenas do rio da vida.
Havia uma vez, num tempo imemorial, um poeta errante que vagava pelas estradas poeirentas do mundo, com os olhos fitos no horizonte e o coração repleto de sonhos. Ele carregava consigo uma pena de ave rara e um frasco de lágrimas estelares, e com esses singelos instrumentos, ele tecia versos de amor e despedida, de esperança e saudade.
Certo dia, enquanto contemplava o crepúsculo tingindo o céu de tons dourados, o poeta sentiu uma dor aguda no peito, uma saudade tão profunda que parecia dilacerar-lhe a alma. E ali, sob a luz do sol moribundo, ele compreendeu que a saudade era mais do que uma simples ausência, era a presença invisível de tudo o que amamos e perdemos.
Com a sabedoria dos sábios e a sensibilidade dos artistas, o poeta decidiu dar forma àquela emoção indomável, transformando-a em palavras que pudessem ecoar através dos séculos. Ele entrelaçou a saudade com a ternura de um abraço perdido, com a doçura de um beijo nunca dado, e assim nasceu o mais belo dos sentimentos, tão doce quanto amargo, tão suave quanto cruel.
E quem teria sido esse poeta visionário, minha cara curiosidade? Alguns dizem que foi o próprio tempo, tecendo com paciência e cuidado cada fio de saudade que une os corações dos amantes separados pela distância. Outros afirmam que foi o destino, traçando com mãos invisíveis os caminhos tortuosos que nos levam de volta ao lar, onde a saudade se transforma em nostalgia e os sonhos se transformam em memórias.
Mas eu prefiro acreditar que a saudade é uma dádiva dos céus, um presente precioso que nos lembra da fragilidade da vida e da eternidade do amor. Pois só aqueles que amam verdadeiramente podem sentir saudades, só aqueles que se entregam de corpo e alma podem compreender a dor e a beleza desse sentimento tão humano e divino.
Então, minha querida curiosidade, da próxima vez que a saudade bater à sua porta, abra-a com um sorriso nos lábios e um brilho nos olhos, pois ela não é uma invenção da tristeza, mas sim uma manifestação sublime do amor que habita em cada um de nós. E enquanto houver saudade no mundo, haverá também a certeza de que o amor é eterno e imortal, capaz de transcender fronteiras, unindo para sempre aqueles que se amam de verdade.
A saudade é uma espada, cravada no coração, que nos mata pouco a pouco sem pena e sem compaixão, dilacera uma vida deixa no peito uma ferida, passa cem anos e não cura, a saudade é a clausura que encarcera minha vida.
Um dia vamos nos encontrar, matar a saudade, contar novidades
Abraços longos, passos lentos, sem pressa e sem medo de algo dar errado
Um dia haverá um grande dia, que nunca termina
Espero que todos estejam por lá
Ao menos aqueles que escolhem entrar
Vislumbres agora, visões incompletas enquanto demora
Esperando o tempo em que a hora marcada deixar de ser hora
Um dia sem noite com sonhos reais
Crianças brincando com os animais
E uma luz que ilumina um reinado de paz
Não haverá lua, não haverá sol
A luz será tua, eterno farol...