Maluco
Malucos incompreensíveis somos a maioria que não tem a coragem de fazer o que os ditos ousados e loucos,fazem por não terem medo
Ditos malucos são incompreensíveis a maioria que não tem ousadia de ser e fazer primeiro o que a minoria faz por não ter medo.
Muita gente lhe perguntava: como você o suporta? Ele é maluco!
É muito simples: o amor suporta tudo!
É muito simples: ela o conhece bem e sabe de qualidades que as outras pessoas desconhecem!
É tudo muito simples: ela o amava!
Talvez ele só não percebeu isso... Mas não tem problema, não faltarão pessoas para amar, e certamente alguém a amará da mesma forma ou com mais intensidade que ela o amava!
Aqueles no pátio eram o refugo que não conheciam. Os enjeitados, os malucos, os enfermos, os caducos, os chaguentos, os mutilados, os senis, os alcoólatras, os débeis, os pobres, os analfabetos, os mendigos, os aleijados largados à própria sorte. Os sobrinhos, avós, pais, tios esquecidos em sanatórios e hospitais, enxotados de casa ou recolhidos sob marquises, sob pontes, em becos, lixeiras, praças, em jardins e calçadas, em beiras de estradas do país que se industrializava, se agigantava, se modernizava. A nação da América do Sul das repúblicas de bananas que navegava para fora do Terceiro Mundo fabricando tornos e automóveis, caminhões, tratores, geladeiras, lâmpadas, liquidificadores, televisores, aparelhos de som, sapatos, refrigerantes e máquinas de lavar, o país que fora capaz de crescer cinquenta anos em apenas cinco de total democracia, e que não tinha mais lugar para aqueles homens.
MALUCO SENSATO (Crônica)
Diz o provérbio popular, cada doido com sua mania, sobre ele, grande parte dos atores sociais constroem uma prenoção sobre a configuração daqueles sujeitos que por uma construção social expõe lampejos de uma suposta "loucura".
Me aproprio dessa representação no intuito de refuta-la. Pois bem, vamos aos fatos. Na rua onde resido todas as manhãs tenho registrado a presença de um sujeito conhecido por "Ciço doido ou cabo Ciço", que passa logo cedinho para o centro da cidade, em ato continuo, retorna ao meio dia.
Na minha dedução aquele comportamento é peculiar de qualquer indivíduo em ritmo de trabalho.
Porém nos últimos dias tenho observado que ao voltar de seu passeio matinal aquele sujeito apresenta um comportamento alheio ao que se denota pela manhã quando volta visivelmente embriagado e, proferindo palavras não condizentes à sua aparente realidade tais como: "É pra matar ou pra morrer". Em voz alta e bom tom entre outros... Assustando transeuntes, moradores e crianças que subjetivam aquela suposta "loucura" como sendo um perigo iminente.
Não obstante, em outro momento encontrei-o a chorar e, contrito em seu íntimo - Percebia-se.
Aquilo me desperta curiosidade em desvelar sua aflição, ou quiçá, sua "loucura". No entanto me deparava a um grande obstáculo que seria como aborda-lo de maneira a não ferir seus sentimentos, sejam eles quais forem.
E para minha sorte ou felicidade, nesta manhã ele ao me ver de fronte à minha casa parou e fitou-me o olhar com profundidade e um aterrorizante silêncio. Aquilo me assustou é fato!
Todavia me facultou o poder indaga-lo. E assim o fiz. Olá Ciço tudo bem? Sobre o mesmo silêncio ele caminha até minha pessoa cabisbaixo, e ao erguer a cabeça me pede algo para comer, de pronto, peguei alguns pães, bananas e uma xícara de café, convidei-lhe para entrar, e ainda emudecido sentou-se à calçada rapidamente comeu e saiu.
Concomitantemente, diante de peculiar comportamento, confesso, só me fez substanciar minha curiosidade em saber porque aquele indivíduo apresentava comportamento arredio, de tamanho sofrimento e, porque era entendido como doido.
Dias depois resolvi segui-lo até sua residência que não ficava tão distante, ao vê-lo entrar logo percebi que não havia trancas na sua porta e logo se ouvia seus gritos de revolta e alguns palavrões, em seguida clamava pelo filho enquanto chorava copiosamente.
Fiquei estarrecido com aquela cena e resolvi procurar a vizinhança que logo disseram: Ah. Isso é assim todos os dias! Já estamos acostumados, é porque depois que a mulher deixou ele, ele saiu do emprego, o filho se envolveu com drogas e está preso.
Por conseguinte, descobri que ele gostava de frequentar a barraca do Elói que fica de fronte ao estádio de futebol aqui em Esperança-PB onde ele ia todos os dias quando passava pela minha casa.
Diz-se de um lugar pitoresco ou um pequeno comercio onde os viciados em drogas licitas ou não (excluídos), se encontram para se socializarem e só ali ele se encontra enquanto ser. Segundo o próprio.
Moral da história - A loucura e seus loucos, nada mais é que uma construção social objetivada por aqueles indivíduos cujo sentimento é segregar àqueles que não apresentam à sociedade um padrão de comportamento condizente com suas aspirações, e que se apresentam como exóticos, estranhos, esquisitos.
Seja do ponto de vista da moradia, indumentária, físico ou intelectual. A fim de demarcar sobre essas minorias uma relação de poder subjetivamente repressora e dominante.
Sei que o papo está um tanto quanto depressivo. Vou colocar um ponto por aqui. Aproveitando para me encontrar com meu também louco sensato e degustarmos um cafezinho sociológico diga-se de passagem sem açucares.
E nessa vida louca
E por esses tempos malucos
É você, é você, você me faz cantar
Você é cada frase, você é cada palavra, você é tudo
"A quem diga que eu sou magrelo, esquisito , louco , maluco , diferente , mas me diga , qual seria a graça de ser normal ?
Qual a graça te crer no mesmo que todos crêem ,
De pensar do mesmo jeito que todos pensam ,
Em agir do mesmo jeito que todos agem,
De tomar as mesma decisões,
De "seguir" o caminho imposto pela sociedade ....
Qual a graça?"
Sim, é verdade: um sistema social doente, maluco ou inadequado — cheio de vícios, mentiras, ganância, bagunça, traições, violência, suicídios, transtornos mentais, e muitas formas de covardia — cria pessoas doentes, malucas ou inadequadas.
Já amei muito, já tive milhões de pensamentos malucos, Se ninguém resiste a uma análise
profunda, quanto mais eu ,!O tempo passa e um dia a gente aprende...
Quando entram no hospício todos os pacientes chegam a pensar que os médicos é que são malucos. E na política? Quando adquirimos um título eleitoral e passamos para a vida política.... Quem somos os malucos amigos eleitores? Quem somos os políticos na democracia direta participativa dessa nação de não muito lúcidos? Agimos como loucos, lúcidos ou dementes? Acho que precisamos de internamento urgente cidadão brasileiro. Urgente. Mas não num hospício não... numa escola verdadeira de ética, conduta e ilibada e cidadania. Recado dado é missão cumprida. Não estamos fazendo direito.
Sou maluco , maluco por amar, maluco por saber que o amor é coisa de louco e mesmo assim querer amar.
Mestres dos portais que do outro lado estão as vezes na calada da noite, em meio aos meus malucos pensamentos, me bate uma vontade de ligar pra ela, só pra ouvir sua voz e dizer-lhe ; ei dona Felicidade...eis-me aqui. Derrama sobre mim
seus raios benditos me faça objeto passível dos teus desejos. Haa felicidade pode entrar sem rodeios a porta está escancarada venha me faça realizar acordado meu sonho de noites inteiras. Como bem sei que o tempo não e o senhor da razão. Lua amiga guie-me no caminho, leve meu espírito está noite de encontro a Avalon ( Ilha das maçãs )
Boa noite.
Num País de malucos molúsculos, é de fato muito , muito difícil escolher o doido certo, capaz de não errar a pedrada.
O mundo inteiro acha que não somos nada além de malucos. Deveríamos estar escondidos nas sombras em algum lugar. E se alguém está olhando para nós, está rindo.
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