Luzes
linda alma que se perde entre luzes da imensidão, sobre o ritmo da agonia do sonhos que abatem sob a vida.
tentando ser livre num mundo de prisões
atentam contra soberania,
infortúnio o seja,
mero fruto do desconhecido.
mas se a noite vier
cheia de luzes ilegíveis de véus
de relógios parados - ergue as asas
fere o ar que te sufoca e não te mexas
para que eu fique a ver-te estilhaçar
Armênia
Olho do alto da Estação Armênia
As luzes vermelhas dos carros lembram teu coração partido
O rio sujo corre sem sentido
E teus sonhos boiam entre garrafas de plástico e um fusca afogado
Enquanto as luzes da cidade brilham
E o lustre da saudade no seu alto esfria
O que queima é a vontade
Afogada na sua própria cria
Desencantado em desapontamento
Vendado para o sentimento
Curado de dor alguma
Ferimentos do amor
Escrevendo poesias ao vento
Intangível ao abraço
O espaço é a menor distância
E ainda que pudesse ver
Sempre faltaria um pedaço
Em meu direito de errar
Virei a esquerda da avenida Redenção
Pobre de mim pecador
Acertar o meu coração
Embora eu já tivesse mudado
E as vidas continuado
Fui tentado
Memórias em fragmentos
Só ficou o torpor
Quem sofreu já esqueceu
Não há linha do tempo
Não há medidas
Só vestígios
E os prestígios que o passado prometeu.
O Poeta
Caminho pelas ruas
em noites silenciosas:
insone!
Bebo da lua e circulo as luzes
para brincar com as mariposas
que não têm nome.
Me sento na calçada e observo
- um bêbado –
a embriaguês do mundo.
Com toda a dor e amor,
vejo poesia em tudo.
Abro o peito e me reviro,
batizo cada estrela sem cair do telhado:
estou sempre apaixonado.
As mães nunca morrem, apenas saem de cena, apagam as luzes e fecham as cortinas, nos deixando sozinhos no palco da vida... E, a bruma que desce, envolvendo o momento, encobrindo nossos olhos, do que antes era visível e, agora é impalpável... Em nosso eu, retumba, antigos sons, contando-nos histórias antes de dormir, ou chamando-nos para o banho... Dizem que tudo passa, mas, as mães não passarão... Elas apenas entardecem junto com o pôr do sol... Mas, estarão para sempre junto à nós, caminhando pari passu, com a nossa alma e nosso coração...
Luzes Mecânicas
Aos ventos que hão de vir;
Arrastando o ar miscigenado,
Em DNA singular, Candango,
Onde a urbis é o inspirar.
Alenta-se os monumentos,
Da Catedral a Torre Digital,
Excede-se o natural,
Da Ponte JK aos Ministérios.
Ascende vermelho-pungente,
Barro que adentra a cosmopolita
Noite que cega, luzes mecânicas.
Além das asas sul e norte,
E eixos desconcertantes, paira,
Há algo utópico, centros brasilienses.
A noite caiu
Luzes iluminadas e brilhantes,
assim como os olhos que me cativaram.
Estar perto ou longe,
depende muito do seu ponto de vista.
São luzes em tons quentes,
que me aquecem ao anoitecer.
A escuridão é horripilante,
mas o brilho sem calor também é.
De repente ao apagar se das luzes
Onde não se tem mais esperança de nada
No último minuto de sequidão da alma
Surge quem a gente menos espera...o Amor!
Já é Natal!
Há luzes dentro de nós,
Um colorido especial...
Um bem querer universal.
Há emoções fluindo em harmonia
Mais sorrisos, mais bom dia!
...É, já é Natal!
Há algo diferente
Uma sintonia contagiante
Casas decoradas, rua iluminadas,
Uma presença especial...
Sem dúvida já é Natal!
Os preparativos do Natal: a roupa, a ceia, as luzes, os laços, a árvore, a guirlanda, o presépio, os presentes, mais do que uma homenagem a Jesus Cristo e a celebração do seu nascimento tem sido a ostentação de felicidade que a sociedade moderna pede e as redes sociais sugerem.
"Algumas luzes só afastam outras luzes, é como vela e lâmpada as duas são limitadas mas cada uma permanece no seu limite..."
mundo de luzes sentimento frio,
domingo sem cores
sem abitantes apenas a solidão.
par tais contrastes são falhas
tão presentes que esqueço
que passou dentro do dia,
apenas a noite que se perde.
Na clareza das idéias viajantes
Seguindo, iluminando adiante.
As luzes chegam na cidade a cada instante.
Que outrora era escura, distante.
Luzes.
A melhor qualidade da alma
Se esconde na faculdade
dela não poder ser vista
Pois é isso que intensifica
Essa luz que determina
A nossa maneira de lêr
O mundo que nos rodeia
Pois de todas as janelas
Que nele existem
As paisagens sempre haverão
de mostrarem-se diferentes
Olhando por elas se aprende
A enxergar a verdade que vai
Separada do todo que fica
Uma certa sensibilidade
No tato mais apurado
Distingüir de lama
A água cristalina
Sem jamais esquecer
Que do lodo a colheita germina
Pois assim se aprende
Que não nos é dado o direito
A prescindir de nada
As causas da vida são muitas
E a corrente do rio
As vai tornando diferentes
Quando juntas
Eternamente separadas
Apesar de aparentar pequenas
Apenas acontecem
Pra que a gente entenda
Que em todas as dimensões
Um olhar mais acurado
Não desvenda o segredo da vida
Mas indica a direção
Que de certa forma nos aproxima
Ao Sublime conhecimento
Da existência de algumas normas
Unindo a luz, cá de dentro
À luz que vem lá de cima
Em cada Universo um poema
E em cada verso uma rima.
Edson Ricardo Paiva.
Luzes de um Ser Tão imerso
As luzes brincam de sertão
A saudade brinca de gangorra
Às vezes dói, vez em quando vêm alívio
A saudade é a flâmula do desejo de estar
O pai a léguas de distância então
Exalta a resignação forçada
a estar em uma feliz solitude
Tresloucada mordaça em contos de fada
Um vão suspiro - de alívio ou solidão
Enternece o pai distante não por querer
A causa vence efeitos, júbilos, grãos
Assim as luzes podem - e devem
Brilhar mais na seca paisagem
Brincar por raras folhagens
E brincar como seres fortes que são
Tão ser...
Luciano Calazans. São Paulo - SP, 13/09/2015
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