Luto
Quando pessoas importantes partem, levam parte de nós que só existiam com eles. Esse é o fundamento da existência!
A saudade é como uma velha amiga, que volta e meia vem nos visitar, mas sempre deixa um gosto de "fica mais um pouco?".
AMOR PRÓPRIO
Dos suicídios psicológicos
Confessar-te foi meu último.
Manter-nos vivos
Era meu maior veneno.
Como nos sonhos, acreditava
No devaneio de um dia de paz
Onde estar perto, bastava.
Acreditei ainda em suas promessas
De que aqui sempre estaria.
Amor, meu, próprio,
Todavia não era nosso momento.
No último velório, deixei
Flores e uma bandeira branca.
Sinal de que me rendi
E que nunca mais te verei.
Nossos amigos estavam lá
Saudade e Amanhã não puderam ir,
Talvez chorou como quem se sentia culpado,
Amor, calado, me abraçou
E a Dor se juntou ao nosso ato.
Te enterrei debaixo das lembranças e
Estima me deu as mãos.
Amor meu
Todavia não era nosso momento
...
Em janeiro (que passou) ele faria quarenta e seis anos de vida.
É como se o seu desenlace espiritual me gerasse uma sensação física de perda, mas que o desconforto estivesse apenas no fato de não me ver vivendo nele. Quando ele dizia o quanto me amava, o quanto me respeitava, é como se eu vivesse nele também e isso me preenchia de alguma forma. A tal da referência sustentada pela reciprocidade incondicional.
Quando lembro, penso, converso com ele; sinto ele perto, como se ainda estivesse na mesma dimensão que eu. As passagens, as memórias se renovam. É como se o ontem virasse o hoje. Aí paro, reflito, e intuitivamente espero o mesmo. É quando me falta a fala, o abraço, o beijo. Ações que se foram com ele.
O que mais sinto falta? Da minha incapacidade de estabelecer um diálogo que me permita dar e receber. Eu falo, mas não ouço mais. Eu abraço, mas não sou mais abraçado. Eu beijo, mas não sou mais beijado. Ele vive em mim, mas não me vejo vivendo nele. É disso que tenho mais falta.
Saudades, meu irmão.
Já temi correr o risco
De morrer de velho
Sem ter vivido o bastante,
Mas entendi que a vida
Não é depois nem foi antes.
A vida não dura pra sempre, é durante.
Nota: Trecho do poema Só por Hoje.
...Mais"Nunca se sabe quando será a última vez que você vê uma pessoa que ama, se esses últimos acontecimentos me ensinaram alguma coisa, foi nunca desperdiçar momentos importantes ou ficar com medo de dizer certas palavras. Se você ama alguém, diga de uma vez o tempo passa num piscar de olhos, quando você vê está perdendo alguém importante. O medo te dá as desculpas que você deseja para não dizer as coisas que sabe que deveria. Não podemos deixar esse medo nos segurar, só vivemos uma vez, e somente eu posso escrever a história da minha vida, então não vou desperdiçar essa chance."
O que a gente tem que colocar em cima da mesa diante de nós mesmos como sociedade é se nós queremos continuar lidando com essas tragédias pranteando-as no início e as esquecendo logo depois.
Você foi um anjo na forma da minha mãe
Você viu a pessoa em que me tornei
Abriu as asas e eu sei
Que quando Deus a levou de volta Ele disse: Aleluia, você está em casa.
Por mais que você queira se apegar à amarga lembrança de que alguém deixou este mundo, você continua nele.
NÃO CHORES QUANDO EU MORRER
"Quando eu morrer, não chores.
Não lamentes a minha partida!
Cheguei aqui nesta vida apenas como imigrante ilegal!
Como tal vivi desamores, provei profundamente a solidão, andei sem amigos!
Se tive alegria, não lembro! (Talvez apenas um punhado de pão, sim, fez-me sorrir).
Sonhos frustrados, não por causa de outrem,
Mas por minha incapacidade!
Quantas e quantas vezes chorei, pedindo a Deus a morte? (Inúmeras, não lembro).
Sempre andei perdido, nunca entendi o porquê de minha insignificante existência!
Tormentos, apenas isto, tormentos!
Nasci chorando, um prelúdio de toda a minha caminhada!
Trouxe-me a minha mãe em seu maldito colo como um ser efêmero,
Um ser que vai p´ra nunca mais voltar!
Tudo um dia acabará. Nada é p´ra sempre!
Quando eu morrer, não chores!
Talvez a minha morte seja p´ra mim eterna alegria!"
Eu deveria ter respeitado meu tempo. Eu deveria ter crescido antes de engatinhar na sua direção. Eu deveria ter encarado o meu luto, curado minhas feridas e enfrentado os meus demônios antes de desbravar um novo amor. E também antes de afogá-lo com esse mar de questões que ainda não tinham sido resolvidas, que ainda não foram resolvidas, dentro de mim.
Quando perdemos um ente querido, sua vida se transforma uma uma montanha russa com seus altos e baixos... um dia você está bem, e no outro, nem tanto...
Mediante à notícia ruim o que devemos fazer é desviar os pensamentos maus, orar e por mais difícil que pareça, devemos esperar que o melhor aconteça.
Uma das piores coisas com relação à morte é lembrar de todas as perguntas que a gente não fez, de todas as vezes em que, idiotamente, a gente presumiu que teria todo o tempo do mundo.
Não posso mais contar com a sua presença física nas reuniões de família, mas sei que você continuará nos acompanhando em espírito. Descanse em paz.
Há uma distância muito curta entre o amor e o ódio, e muitas vezes a morte oblitera totalmente a distância entre os dois. Eles se fundem em uma turbulência paralisante de emoções opostas, que é quase impossível de suportar.
Perante o Adeus Definitivo. Resta somente o silêncio... O mais profundo silêncio...
São nestes momentos que faltam palavras para dar um mínimo de conforto aos que ficaram. Faltam maneiras e formas para dar algum tipo de clareza para um dia como o de hoje, pois do espaço antes preenchido restou apenas um vazio. É difícil encontrar palavras para estas horas.
Gostaria de poder dizer algo para acabar com as tristezas, mas não é possível, pois a dor da perda é provavelmente a dor mais inexplicável que existe. É importante sabermos compreender os desígnios de Deus, que sempre nos cuida e certamente irá cuidar de todos neste momento, se entreguem a Ele e recebam Seu abraço.
Aceitem os pesares para este momento tão dificultoso. Sintam-se fortemente abraçados!
Até que fim, infeliz, você morreu e agora vou viver em paz.
Porque demorou tanto a morrer? Porque relutou tanto em ficar vivo, mesmo depois de tantas tentativas de eu pôr fim à tua vida?
Você não tinha jeito mesmo não, sempre foi um covarde, fujão de responsabilidade, sempre querendo viver às minhas custas, mas agora o jogo virou, e hoje definitivamente será seu enterro.
Espero ansiosamente que você apodreça o mais rápido possível a sete palmos do chão e não volte mais.
Me sinto aliviado com sua morte, e sinceramente, acho que todos à sua volta também ficarão aliviados, pois sua presença no mundo só fazia atrapalhar meus planos, meus sonhos, meus objetivos, meu relacionamento com minha família e até mesmo minhas amizades.
Me relacionar com você foi uma das piores escolhas que eu fiz em toda a minha vida, mas pelo menos eu aprendi a identificar, que tipinhos como você precisam passar longe da minha vida, bem longe de mim.
Estou escrevendo essa carta no momento em que espero a liberação do seu corpo, para concluir seu destino, pois ele já estava traçado.
A sua morte me traz vida, e vida em abundância. Enquanto você se decompõe de dentro para fora, eu vou me recompondo, também de dentro para fora.
De mim não espere luto, pois não luto por quem lutou muitos anos pra me tirar a vida.
Agora eu sou um homem novo de novo, não importa o que os outros vão pensar.
O importante mesmo é continuar, persistir e não desistir jamais, pois mais cedo ou mais tarde, outro de você irá nascer, e eu precisarei novamente abrir as portas da morte para ti.
Mesmo assim, enquanto vida eu tiver, desejo do fundo do meu coração que seu fim seja eterno.
Do: Homem Novo
Para: O Homem Velho
Hoje, sorrateiramente, venho escrever sobre algo que nos inquieta, da dor iminente que nos assola e nos isola em uma bolha. Falar do luto, automaticamente, nos remete a perdas e as suas formas de morrer. Não estamos preparados para quando isso chegar a acontecer, talvez nunca estejamos. Do luto que falo agora, prevejo, renego, não aceito, mas acolho inevitavelmente como aquele que acolhe um sorriso. Neste momento, brindo com a morte que chega de mansinho e, amigavelmente, ecoa da sua boca que ainda não é o tempo. Enquanto o tempo não chega... bailamos! brindamos! proseamos! flertamos! Flertar com a morte é saber o quão insignificante é essa passagem por aqui, principalmente se você não tiver vivido tudo àquilo que você sempre quis ou pensou. A cada brinde, a cada drink: um salve! salve salve! A morte, este momento obscuro que sempre atormentou e assolou a humanidade, também nos traz boas novas. Tim, tim! Dessa vez o brinde foi à morte concreta, de fato. O que dizer dela... aqui se findou uma etapa, a outra que se inicia não ouso falar, pois seria enorme audácia da minha parte, até. Tim, tim! Dessa vez o brinde foi à morte simbólica, perfeito! Todos os dias morremos em algo para que possamos renascer e viver àquilo que desejamos. Talvez a morte simbólica nos permeie durante toda a existência e, brindamos dia após dia sem percebermos. Tim, tim! Este brinde é para a morte que está acontecendo neste exato momento em você. O que tens matado e, por conseguinte, deixou viver logo após? O que está nascendo em você, viverá ou morrerá? Ou será apenas mais uma morte inevitável nesta vasta imensidão do que é viver? Viver é um constante morrer infinito. Cá entre nós... que texto fúnebre que me deu vida! Uma lágrima de esperança escapou dos meus olhos e começo a pensar: e se não morrermos diariamente, que sentido terá a vida? Um brinde àquilo que renasceu!
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