Lutarei Ate o Ultimo Minuto
Discordo do que você diz, mas defenderei até a morte seu direito de dizê-lo.
Nota: Apesar de muitas vezes atribuída a Voltaire, a frase é de Evelyn Beatrice Hall, que a escreveu para ilustrar as crenças de Voltaire, na sua biografia sobre o autor intitulada "Amigos de Voltaire".
...Mais-Se vc se for o casarei até o fim do mundo e quando o encontrar o matarei com minhas próprias mãos é uma promessa
Sam: Então a praga é transmissível?
Dean: É uma DST mágica. Rapaz, pensando nisso dá até saudade do bom e velho herpes.
Sua vida pode até ser em preto e branco, mas um amigo de verdade encontrará uma forma de te ajudar a colorir.
Você supõe que só seus sentimentos e sua vida são confusos. Até você partilha-la. E perceber que existe outras de você por ai...
Chorar sem salvação, num canto qualquer, sem motivo, sem dor, até mesmo sem vontade, de mágoa, de saudade, de vontade de voltar.
Sempre gostei de ser verdadeira, mas não sei até onde isso me leva. Não, eu não quero levar vantagem em nada. Só quero a reciprocidade, a sinceridade do outro como recompensa. Ando frustrada ao constatar que amigos verdadeiros posso contar apenas em uma mão. E, ainda assim, não sei se posso ser verdadeira com eles. Uma palavra atinge, fere, frustra, repele.
Encontrava-me exausta. Tudo até então não havia passado de uma longa caminhada.
Percorri por muito tempo estradas estreitas e escuras até bater à sua porta.
Trazia nos pés as feridas resultantes de cada tropeço e, na face, os sinais provocados por cada decepção que cruzou meu caminho.
Você, mais por descuido que por compaixão, ofereceu-me abrigo.
Acolheu-me, alimentou-me, matou minha sede e tratou minhas feridas, deixando que eu dormisse ao seu lado.
E eu, pouco a pouco, mais por descuido que por inocência, comecei a acreditar que finalmente havia encontrado a minha pousada.
Atrevi-me a desfazer as malas, repousando em suas prateleiras tudo que acumulei ao longo da jornada:
Cada dor, cada mágoa, cada lágrima, cada objetivo não concretizado
E ousei sorrir...
Os pés, já sem feridas, ousaram dançar, plenamente realizados por caminharem ao seu lado.
Aproveitei-me dos dias mornos, banhados numa felicidade efêmera, dando-me o direito de sonhar.
Mas um dia, ao acordar, pude ver num canto do quarto minhas malas feitas, e pelo zíper entreaberto notei que nelas você havia colocado, meio sem cuidado, tudo aquilo que estava nas prateleiras...
Mas, engraçado, as malas pareciam bem mais cheias do que antes!
Me fez calçar novamente os sapatos e os pés reconheceram imediatamente cada uma das antigas bolhas.
Despediu-se de mim com um beijo na testa, indicando-me a porta da rua.
E eu, mais uma vez, pus-me a caminhar, aceitando o destino que não pude escolher.
Chovia muito.
As alças das malas de outrora, muitíssimo mais pesadas agora, pareciam querer cortar-me as mãos.
Olhei pra trás, na esperança de encontrá-lo na soleira, vendo-me partir e me afastar ao longe,
Mas a porta da sua casa, fria e imóvel, já estava fechada...
errando e aprendendo
morrendo e vivendo
sempre foi assim
e vai ser até o fim
os dias passam devagar
enfrento meus demônios no dia-à-dia
pensamentos em conflito
nem tudo é como a gente queria
admita, o que seria da vida
sem esse ar de mistério
nessa passageira existência
entregamos ao tempo
tudo o que nos há de mais secreto
Não pare até o bom se tornar melhor e o melhor se tornar o máximo. Só o peixe morto nada com a corrente. O vivo este sempre contra ela.
Você pode dormir até mais tarde e ter muitos sonhos, porem se acordar mais cedo pode realiza-los, de que lado você gostaria de estar?
Dona dos meu olhares
Me rouba, suspiros e ares
Até que enfim te achei, fui em muito lugares
Milhares, viajam quando vê sua boca com batom
Desliga o celular e vem aqui embaixo do edredom
Em meio aos enganos, desencontros e até aos deslizes das pessoas que mais amo, não me esqueço da pureza da alma e da serenidade dos carinhos que formulam meu coração.
Até quando podemos seguir o caminho errado antes que seja tarde para seguir o certo?
Coisa de mãe
Vez por outra ela duvida
até do nosso amor,
fazendo drama e falando
como quem sente uma dor:
– “Um dia, quando eu morrer,
é que tu vai aprender
e talvez me dar valor.”
Por mais que exista amor,
por mais que exista afeto,
um fato que deixa a gente
preocupado e inquieto
é quando a mãe pronuncia
sem nenhuma alegria
o nosso nome completo!
Quando a gente quer sair,
bate um receio profundo.
Pede à mãe cheio de medo
e nesse exato segundo
diz que “todo mundo vai”
e a resposta dela sai:
– “Você não é todo mundo!”
Tem outra situação
difícil e muito adversa.
Às vezes no mei da rua
a mãe também é perversa
quando ela aponta o dedinho
e diz assim bem baixinho:
– “Em casa a gente conversa.”
Por mais que a gente estude,
que tenha dedicação,
o boletim todo azul
ela olha com atenção
e fala sem gaguejar:
– “Tem mesmo é que estudar.
Não fez mais que a obrigação!”
Se acaso a gente perder
coisa boba ou coisa rara,
ela ativa um radar
potente que nunca para
e diz: – “Se eu for procurar,
garanto que vou achar
e esfregar na sua cara.”
Quando a gente chega perto,
faz um carinho qualquer,
e diz: – “Mãe, vou te amar
enquanto vida tiver!”
Ela responde ligeiro:
– “Hoje eu não tenho dinheiro.
Diga logo o que tu quer!”
Coisa de mãe é dizer:
– Você vai se machucar.
– Cadê o troco, menino?
– Mais tarde vai esfriar.
– Só vou contar até três!
– Bagunçou, vai arrumar.
– Já pegou o guarda-chuva?
– Eu não sou sua empregada.
– Engole esse choro agora!
– Eu nunca estou enganada.
– Na volta a gente compra.
– Você não ajuda em nada!
Coisa de mãe é ser cura
pra aliviar qualquer dor.
Coisa de mãe é o abraço
mais forte e mais protetor.
Coisa de mãe é cuidar,
coisa de mãe é amor.
Convém ser moderado em tudo, até na moderação.
