Longe
A realidade está na vida de todos nós, no entanto o convívio parece estar longe por não conhecer a realidade verdadeira.
Você não tem o que deseja estar longe do alcance, tudo mostra que neste mundo de aventura os capítulos acontecem diferentes do que pensamos.
Palavras entoam no mundo crucificado, brandam a liberdade longe da busca por felicidade sonham a vitória por um dia de glória.
"O falso profeta é uma PAREDE BRANQUEADA,com um retrato da alma,onde a moldura está longe do acabamento DIVINO."
O CARA
Eu sou o cara que está longe
Quando estou perto
Eu sou o cara errado
Quando estou certo
Eu sou um cara louco num deserto
Seu olhar vai além do horizonte
Nunca acerta meu nome
Nunca sabe o que eu curto
Desconversa, desvia o olhar
Menciona: “que lindo crepúsculo”
É a senha pra dizer que já é tarde
Arde no meu peito, dói nos meus músculos...
Sou o cara mais perto do que está bem distante,
Sou o cara mais certo das suas incertezas,
Chocolates é sua fraqueza,
Poesia é até covardia;
O negócio é que gosto do seu jogo,
Quero imaginar que seria difícil,
Todo edifício saberia;
Espionam por frestas e janelas;
Sairia no face, no globo repórter depois da novela...
Ela sobe serena e segura, um riso no canto da boca,
Sabe que está no meu peito,
Permite que eu olhe da escadaria...
Eu sonho, não sou de ferro, quem não sonharia?
ESQUARTEJADOS
Ao longe ouvia-se o uivar dos lobos, abafado pelo barulho da chuva torrencial que varria e lavava o solo dos vestígios de pecados e sujeira dos ímpios. O casebre de pau-a-pique clareava e sacudia-se com relâmpagos e trovões; a tênue luz do lampião refletia nas goteiras dando-lhes a dimensão de estrelas cadentes. Não era nada além de uma daquelas costumeiras chuvas de final de inverno, que sacudia o sopé da colina. Zuíla fazia uma oração e cantava o ofício de Nossa Senhora e se tranquilizava; seu maior temor era o vento; o vento que um dia levara seu primeiro e único amor. Aquela neblina inconsequente no final daquela tarde remota quando fazia sua caminhada vespertina contemplando a beleza do final de tarde ali no vale, tornara-se um vendaval; protegera-se atrás de uma rocha mas ouvira os gritos de Regis e pode observar sua blusa subindo com o vento para nunca mais vê-lo novamente; depois de alguns anos decidira-se mudar para o casebre próximo a colina que pertencera a seu avô para ter bem vivas as lembranças e por muitos anos viveu tão unicamente das recordações que sobreviveram à debilidade que tempo e ostracismo lhe impuseram, até que surgiu Osmar que vivia da caça e da pesca e do que a mina já desativada pudesse oferecer. Por alguns anos tudo percorreu em perfeita harmonia até começarem os passeios de Osmar pelo açude e o cansaço causado por tais passeios; Zuíla espionou e descobriu a traição, mas sabia que a vingança é um prato que se come frio. ficou por instantes observando o que agitava as águas do açude; agora compreendia perfeitamente o cansaço noturno que derrubava Osmar; mas dessa vez o vento não o levaria, pensaria em algo bem romântico; um banho na cachoeira, por exemplo, aquelas pedras lodosas e escorregadias... levaria o facão; seria tudo bem pensado bem premeditado e assim foi feito; bem semelhante a Benedito, sádico espancador de mulheres, cuja cabeça foi encontrada a vinte quilômetros levada pela correnteza do rio; o resto do seu corpo alimentou a alcateia que se protegia das tempestades na gruta; parecia uma situação cruel, uma atitude cruel, mas as lembranças mais doces habitavam o vazio da noite e ficava a imaginação daquela silhueta cavalgando em contraste com o verdor das colinas; a noite era fácil ouvir seus passos sobre as folhas secas do quintal ou o cantarolar melancólico de canções ao longo das madrugadas que marcaram nossos momentos. Não, não era cruel imaginar a alcateia rasgando suas carnes ou quebrando com mandíbulas vigorosas, suas mãos que jamais acenariam nenhum adeus. Suas cabeças estariam sob alguma jaqueira ou mangueira que quanto mais crescessem, mais empurrariam-nas para um abismo subterrâneo, ou desceriam com a correnteza do rio, desfigurando-se em cascalhos para se perderem feito pó na brisa de alguma praia fluvial onde algum casal apaixonado estaria se amando e pactuando amor eterno, sem perceber ao longe como uma ameaça à infidelidade, o uivar ameaçador dos lobos.
Quantas vezes eu projetei metas e sem medo, sonhei; cheguei sonhar longe do que é Deus.
Mas felizmente percebi que muitas coisas que eu queria, não eram para mim, pelo menos nos momentos que cogitei não.
Se vinhesse no momento em que eu queria e desejei ser, ter ou viver algo, não estaria pronto, muito menos preparado para administrar tais coisas, e poderia me perder para o que realmente importa na vida; eu poderia até morrer.
Então eu dou “graças” a Deus de boca cheia, por não ser fácil, e não ter vindo fácil, porquê desde que não procedeu, aprendi muito e muito mesmo, e continuo aprendendo cada vez mais e mais.
Assim apenas me fortifíco nos caminhos do Senhor, para saber administrar essa grandeza que eu tenho convicção que está reservada para mim.
Não desisti, eu não desisto; sempre esteve, está e estará em minha mente/coração, se realizará mui em breve!
De longe tudo parece ser perfeito.
Mas quando nos aproximamos, logo as imperfeições ficam cada vez mais evidentes aos nossos olhos e podemos ver claramente os defeitos.
Um bom exemplo, é um rosto cheio de espinhas, olhando de longe, elas passarão por despercebidas.
Mas chegue mais perto, se aproxime, e verás perfeitamente.
Porque não existe pessoa perfeita.
E amor a primeira vista, também é desgraça a primeira vista.
Pois se tomarmos decisões precipitadamente, podemos depois se arrepender amargamente, e a decepção da sua projeção certamente virá.
Busque conhecer, saiba não somente das qualidades, mas também dos defeitos.
Porém no meio de tanta imperfeições que somos, saiba que o amor nasce das imperfeições, e amar é perdoar, várias e várias vezes!
Não importa o que você fez, onde você esteve, com quem você esteve “longe de Jesus”, o que importa é que quando “você” toma a decisão de retornar para os caminhos de luz, Jesus te recebe de braços abertos, os mesmos que foram estendidos na cruz do calvário por você!
É impossível um pecador vencer o pecado?
Sim, é impossível se estamos longe de Jesus que venceu o pecado.
O pecado já está vencido.
Só com a ajuda de Deus venceremos também!
O trem vem vindo; de longe o avisto seu forte farol, trem, tão pequeno, mas carregando multidões.
Eis o trem lotado de gente, logo, lotado de sonhos, necessidades, medos, tristezas, felicidades, conquistas, derrotas, amor, rancores e cansaços, mas com muita esperança dentro de cada um para continuar a batalhar.
Eis a vida, que se dispõe em infinitas possibilidades; não seja mais um, busque mais, seja mais, faça a diferença!
Estendo o meu olhar para os céus, e logo avisto um avião; um avião muito, muito, muito longe, que chega ser um pontinho em meio a imensidão azul.
E penso: nossa, se este avião cair agora mesmo, a notícia será propagada para o mundo inteiro em poucos minutos.
Agora comparo, as notícias da batalha recorrente entre o bem e o mal no planeta terra, eis o grande conflito, somos tão pequenos, mas todos os mundos, seres celestiais e o anjos nos acompanham, sim, somos notícias!
Só Observando
Devagar eu vou vagando
E de longe observando
Sinto falta vou-me embora
Cada um tem sua hora
Vem o sol com seu calor
Chuva traz o meu amor
Quero mais felicidade
Para enganar essa idade
Acha graça faz de bobo
Vive a vida pega o troco
Na paz eu vou vivendo
Cada dia aprendendo
Devagar eu vou vagando
E de longe observando
Faça as coisas acontecerem de tal forma que aqueles que diziam: Não vai dar certo
Fique de longe assistindo suas vitórias
Pessoas assim queira somente para telespectadores
As Crianças estão tão perdidas,
que ao encontrarem-se com maravilhas longe de perigos, lhes parecem ser castigos.
Mote
Num ponto do infinito
há um planeta azulado,
enquanto gira de lado
visto de longe é bonito…
Diz-se aqui no Galapito
que há lá um certo animal
que se faz um maioral
e pensa que sabe tudo,
como um grande cabeçudo
da poeira Universal.
Glosas
I
Diz o povo aqui da Corte,
do lugar aonde estou,
que o ponto p`ra onde vou
é sítio de gente forte…
Vou entrar no Pólo Norte
para ver se ali medito,
um prazer que necessito
P`ra gelar o meu sentido
e passar despercebido
num ponto do infinito.
II
É ali no pedregulho,
que aqui comparto e vejo,
onde está o Alentejo
que descansa sem barulho…
Há quem diga que é orgulho,
há quem diga que é um fado,
que se leva descansado,
nas guerrilhas desse mundo,
e vejo que lá ao fundo
há um planeta azulado.
III
Confesso estou curioso
p`ra chegar ali depressa,
onde dizem que a cabeça
tem um dom meticuloso…
Viajando o céu viçoso
avanço no céu estrelado,
o percurso é encantado,
o destino bate certo,
no azul que fica perto
enquanto gira de lado.
IV
Quero ver a cor das serras,
nessas grandes altitudes,
e passar desertos rudes
que apagam outras terras…
Também quero ver as guerras,
para ver se eu acredito
no que a Corte me tem dito
e não quero acreditar,
mas olhando esse lugar,
visto de longe é bonito.
V
Com a nave desengatada
vejo algumas claridades,
talvez sejam as cidades
da parte mais abastada…
Noto a porção anilada,
durante o soar de um grito,
que soa como um apito
e zune como um consolo.
- Vamos ver esse bajolo!
Diz-se aqui no Galapito.
VI
A nave sorri em festa
pelo azul dos oceanos,
que exibem aos humanos
a frescura que lhes resta…
Dizem que à hora da sesta
esse anil é divinal,
no austro de Portugal,
onde está uma cicatriz,
toda a nave aponta e diz
que há lá um certo animal.
VII
O Galapito avança mais
para ver mais à vontade,
e reparo outra verdade
destapada por sinais...
São fumaças colossais
vindas lá do corpo astral…
Penso que algo está mal
nesses tons que não se somem,
e que ficam mal ao Homem
que se faz um maioral.
VIII
Vejo a Lua olhar p´ra mim
como uma Deusa do céu,
a sorrir de corpo ao léu
e a benesse não tem fim…
É ditosa em ser assim,
com um ar sempre amorudo…
Enquanto me quedo mudo,
penso nessa criatura,
que é pomposa na figura
e pensa que sabe tudo.
IX
Lá em baixo oiço trovões,
ou estouros das disputas,
que são o maná das lutas
e o pesar dos corações…
Entre as muitas criações,
de cariz grave e agudo,
avisto o animal taludo
entretido nessa esgrima,
que diviso aqui de cima
como um grande cabeçudo.
X
Finalmente, o meu destino,
entre a sombra dos chaparros,
nesses campos tão bizarros
dos meus sonhos de menino...
Dou um salto repentino
para as mãos dos chaparral,
onde tudo é sempre igual
e onde não me sinto só,
como um grãozinho de pó
da poeira universal.
O meu cantinho
Estou sempre no meu cantinho
Longe de tudo que há lá fora
Mesmo eu no meu cantinho
Alguém vem mexer comigo
E esse alguém machuca o meu coraçãozinho.
Mesmo eu no meu cantinho
Longe de tudo que há lá fora
Alguém me pedi desculpas
E esse alguém novamente machuca o meu coraçãozinho.
Mesmo eu aqui no meu cantinho
Eu vou sempre chorar sozinha
Eu não quero mais ficar no meu cantinho chorando
Não quero mais que alguém machuque o meu coraçãozinho.
Mesmo eu aqui no meu cantinho
Longe de tudo que há lá fora
Eu entreguei o meu coraçãozinho para um alguém
Mas esse alguém jogou fora
E eu peguei de volta o meu coraçãozinho.
Mesmo eu aqui no meu cantinho
Eu não estou mais longe de tudo que há la fora
A tristeza sempre vai bater aqui na porta
E machucar o meu coraçãozinho.
Mesmo eu aqui no meu cantinho
E não estando longe de tudo que há lá fora
Percebo que o que tenho que fazer é sair do meu cantinho
Percebo também que chorar não vai sarar o machucadinho.
Mesmo eu fora do meu cantinho
Perto de todo sentimento que eu tentava fugir
Eu sinto falta do meu cantinho
Por mais que ele me machucasse
Eu gostava de ver aquele alguém sorrindo pra mim.
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