Livre em Jesus
Aqueles que desistem de seus
sonhos, são como flechas
desviadas de seu alvo, são como
pedras encalhadas no caminho.
Aqueles que roubam e que
fraudam o erário público, estes
não são se quer dignos, de
varrer as escadas do palácio.
Ora! Ninguém dorme
novo eacordavelho, mas
quando nosdamosconta
do tempo,estamos com
oscabelos brancos, e
apele enrugada.
Prefiro quebrar a cara,
com as minhas próprias
escolhas e opiniões, do que
agradar opiniões alheias.
MINHA CIDADE: SANTA BÁRBARA
Existe uma cidade
No interior da Bahia,
Onde o sol nasce sobre uma Igreja Matriz.
E se põe sobre a belíssima praça Fonte Luminosa;
É tão poético; é como se um poeta estivesse escrevendo uma poesia...
Seu jardim compõe o belo Cartão Postal.
Onde os passarinhos no topo das belas árvores cantam canções de alegrias.
Onde as moças recebem flores colhidas do seu jardim.
Onde os velhos contam histórias sentados nos bancos antigos de madeira.
Onde as crianças no anoitecer jogam capoeira.
Terra linda no sertão;
És minha cidade do requeijão.
Linda, linda: és minha cidade.
Glorifico-a! Descrevo-a!
Se fosse de pintá-la numa tela, tinha que ter vários Picasso.
Pois, sua beleza não caberia em um só quandro.
Suas escadas nos levam a esse encanto que é!
Nossa Santa Bárbara.
Nossa Pacatu.
Que cavalga sobre muito amor e fé.
Que a beleza de teu sorriso e o
brilho dos teus olhos, nunca seja
ofuscado, e que as lágrimas
queora cairem de tua face, estas
sejam para lavar a tua alma, e
perfumar de amor o teu espírito.
Que a poesia da vida, diga sempre
coisas positivas em nossas almas,
e que a essência do amor, nos
perfume o espírito de felicidades.
A coragem é para poucos, só
os fortes sobrevivem, porque
os covardes, estes morrem
antes mesmo de lutar.
O livro é a melhor invenção do homem.
Todos tem um ideal. O meu é gostar de ler.
Há tempos que eu pretendia fazer o meu diário. Mas eu pensava que não tinha valor e achei que era perder tempo.
Nas prisões os negros eram os bodes expiatórios. Mas os brancos agora são mais cultos. E não nos trata com desprezo. Que Deus ilumine os brancos para que os pretos sejam feliz.
Nunca muda o fato de você ser único, e que o que pensam sobre você não muda o fato de quem você realmente é, a não ser que o pensador for você mesmo.
O avanço acelerado da tecnologia direciona o mundo rumo à robótica, onde a eficiência e a precisão tornam-se prioridades. Alguns argumentam que os sentimentos humanos podem interferir na produção, defendendo uma abordagem mais fria e lógica para otimizar processos. Contudo, é essencial equilibrar a automação com a compreensão das nuances emocionais que permeiam a sociedade, a fim de preservar a empatia e a qualidade de vida.
MEU FALAR: PRETOGUÊS
Não me submeto à gramática normativa.
(O papagaio de Mainha não aprendeu também.)
Mas, respeito quem a criou.
Ei!
Minha fala é potente,
Meu linguajar é fluente: meu pretoguês.
A negona Lélia Gonzalez gritou,
E a metade do mundo não ouviu.
Se meu R soa ruim pra tu,
E eu com isso!?
Meu irmão é Cráudio, e ele ama meu jeito de chamá.
Pois, meu pretoguês é assim!
Guarda pra tu teu preconceito linguístico.
Que eu não sou menino.
Porque com dialetos, eu me comunico.
Sou herdeiro das diversas línguas lindas, ricas do meu povo africano...
Sou poeta marginal, sou do cordel, sou do verso livre: Sou arte moderna!
Minha língua é culta: tu, véi, noíz, vú mermo, etc. Não me deixam à míngua.
A outra língua é elitizada.
Eu sou antigramático:
As minhas palavra não são, e não voltam vazias.
Deu errado para o português:
Tentou vestir o indígena,
Que pena, guri!
Tentou confundir
O Africano na senzala com diversas línguas,
Mas o aquilombamento resistiu, moleque.
Portanto, não existe a linguagem errada, manos!
Minha língua africana/ indígena: abrasileirada também é cheque!
Sou poliglota na minha língua, camarada.
Meu verso faz o cântico dos loucos e dos românticos.
PEDRO PAULO DESENCOBRIU O BRASIL
E aê, Mano Brown!
O maior poeta contemporâneo, e vivo. Um alvinegro... Com sua poesia marginal; fez o cântico dos loucos e dos românticos. Poeta por dentro e por fora. Santista de alma! Um negro drama de pele clara.
Um homem em reconstrução/ desconstrução na estrada.
Me inspirou, e me inspira até hoje a ser um sujeito homem! Pedro Paulo foi quem desencobriu o Brasil criado por D. Pedro, com suas crônicas cantadas.
Na moral, Caminha nunca iria lhe alcançar com seus rolês.
A rua lhe atraiu mais do que a escola.
Daí, Pedro Paulo virou educador: contra-hegemônico!
...Tem formado uma pá de gente.
Sem nunca ter “lido” Freire.
Se “Ivo viu a uva”,
O “Negro drama”,
Tenta ver e não vê nada
A não ser uma estrela
Longe, meio ofuscada!
Ele sintetizou à educação quando declamou: Da ponte pra cá antes de tudo tem uma escola.
Pedro Paulo, pedra negra, um homem no fim do mundo, que dá de beber as plantas,
Canta até o fim,
Recita os versos da periferia: és um poeta goat, diante dos cânones, de touca
Firme e forte, guerreiro de fé
Vagabundo nato!
Vida Loka!
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