Linha Reta e Linha Curva
Não acredito em fracasso, essa palavra parece fim de linha. Enquanto a vida é feita de batalhas, e não é por que perdeu uma que você perdeu a guerra.
Sendo como um muro minha linha do
tempo, faço-a porta da minha casa;
refúgio para minhas lamurias,
frustrações e aprendizado. Nessa
minha porta deixo-lhes um bilhete
aos que me procuram "velhos amigos
do passado", entre aspas porque
talvez nem tão amigos assim.
À vocês digo que me ensinaram a
importância de se dar valor ao que é
verdadeiro e real. Passei grande parte
dos últimos três anos vivênciando
uma imensa ilusão, permaneci
estagnada apenas alimentando
sentimentos e amizade por quem
nunca mereceu. Me entreguei
completamente para ajudar e alegrar
os que eu pensava serem verdadeiros
comigo, estendi minhas mãos e pude
perceber que não queriam apenas se
levantar, mas sim me derrubar; enfim,
fui usada por não ter enxergado que o
interesse de alguns pode ser maior
que o caráter e a humildade. Sei que
muitos de vocês ainda me procuram e
me vigiam por medo de que eu queira
me vingar, portanto, quero que
saibam que no meu interior não existe
mais espaços pra vocês; nem pra
mágoas. Depois que o elo de
confiança se rompeu fiz questão de
deixar tudo pra trás, sendo assim não
pretendo reconquistar o que já está
perdido a tempos. Fiz o bem, estou
de alma lavada; consciência
tranquila. Meu único propósito daqui
por diante é viver apenas o que é real
e as ilusões deixo para aqueles que
sonham com o inconcretizavel, mas
aconselho que fechar os olhos e
permanecer no imaginário não é
melhor forma de passar pela vida,
pois o mundo ilusório é cruel e
traiçoeiro.
Deus, teremos um grande papo no fim da linha, no fim da minha estrada, teremos muito o que dizer um para o outro.
Dentre todos os ventos que a vida já me trouxe, você é a brisa mais leve. Nessa linha tênue entre destino e coincidência, cá estou, rezando que essa nossa sintonia não seja um acaso. Nossa amizade está na sincronia perfeita do tempo, para sempre e enquanto durar.
Assusta-me mais o aético do que o antiético. Este último pelo menos conhece a linha divisória entre o certo e o errado, e isso se mostrará como o divisor de águas entre o agir e o não agir, já que está ciente das consequências. Já o aético seguirá cometendo atrocidades por não possuir o mecanismo que lhe permite entender a diferença entre um e outro,
Linha do tempo
Quando nos vemos quase no começo do fim
na metade da linha do tempo
do limite da existência de um ser
começamos a avaliar nossas realizações
pensa no que não devia ter feito
pensa no que deveria ter feito
Tempo perdido?
De modo algum,
olhe para a outra metade da linha do tempo
construa seus desejos e sonhos
use sua experiência,
o que só você pode fazer
por que essa é sua vida
viva!
Lá se vão as nossas vistas
... Linha dos canaviais em controversas rimadas,
na ramificação daquelas poesias disfarça,
amores - conjunto de paródias... servidão...
... Sou o veneno em tuas veias, lhe enlouquecem,
pois bem, se vós sois benigna - maligna disritmia,
no seu coração me palpito, ponho... palavras,
nunca usadas, mas que jamais fostes descartada...
- Esses momentos juntos nos formaram, mar - amar,
passei fome na espera de uma palavra sua,
pois bem... no seu jejum quem faleceu fui eu,
na espera das sobras debaixo da mesa,
chumbo se fundiu á minh'alma desapegada,
na sementeira sordidez se desfez em duras penas...
Os anjos não estarão conosco.
Quando chegarmos ao fim
entre a tênue linha da distância,
você voará por mim?
Submersos à insignificância.
Quando os anjos partirem
e os sonhos parecerem obsoletos,
onde as paixões se despedirem
me carregará em teu peito?
Vejamos bem, por toda a eternidade,
no tempo que dura um instante
manteremos a fraternidade.
Por todo o breu do céu,
na claridão da tempestade,
ponharás término ao véu,
seremos donos da cidade.
O que por hora parece simples
fará com que eternos sejamos
juntos, tenho certeza que mentistes
embora, que, ao fim, não nos segregamos.
É um desolador tormeto,
o fim inscrito em nosso peito,
por possuírmos sangue impuro
não seremos dignos do feito.
Corrosivos sobreviveremos,
as nossas vitórias são evasivas,
o que quer que reinemos,
viverá em eras destrutivas.
Seria só mais um amor, mais uma linha, mais um parágrafo, uma vírgula, um ponto final antes do tempo. Mais um desses desinteressantes e sem sal, azedo, idiota e meio babaca, mas virou história, romance, livro de cabeceira. O meu conto. A vida tem dessas coisas, de vez em quando é meio mágica !
Existe uma linha tênue e muito próxima que separa Amor de apego. Muitas vezes, não enxergamos a diferença de cada um.
O Amor é um perfeito mistério. Que nos devolve a nós mesmos e eleva nossa alma ao melhor que podemos ser. Não há necessidade de prisão e nem dependência emocional. O Amor contenta-se em amar. Independe de amarras. O Amor apenas é. Basta-se.
Tudo que difere, não é Amor. É apego. Uma necessidade medíocre de satisfazer o ego. Um sentimento de posse que segrega o ser desejado a um profundo cativeiro, cortando suas asas e o impedindo de voar. Entrega-o a um labirinto terrivelmente nublo e o aprisiona a uma moldura fantasiosa.
Acaso ou destino
Encontros e desencontros
Entre risos e lágrimas
Razão e emoção
Uma linha tênue que nos une
Situações que nos separam
Entre a imprudência e a coragem
Um impulso para as escolhas da vida
Que nos leva a caminhos distintos,
Completamente diferentes, onde,
O mistério do destino nos reserva o inesperado.
Você entendeu cada detalhe meu, cada vírgula, cada linha da minha história incompleta, ouviu com atenção enquanto eu tagarelava, enquanto eu derramava o que já estava transbordando, não sei mas naquele momento eu senti você aqui, de corpo presente, senti como se você estivesse me olhando, me vendo por dentro, eu não me senti invadida, eu me senti confortável, á vontade. Você passou pela porta, quis ficar e ficou. Não seja só uma visita breve, seja um morador, faça de mim sua casa.
A linha que tece a vida é também a que manobra com precisão o tear do caminho. Somos tecelões de nós mesmos. O estranho é não termos o controle da agulha.
Emenda daqui, costura ali, e assim o destino vai criando traços e formas, contudo, não termina ao final.
Deixe o fiar dos fios te surpreender, até alcançar o colorir da alma, fio a fio.
Enquanto tu vais na corrida com essa gente que não presta; Tou na linha da frente com a minha gente a fazer festa
Tempo e Essência
A linha tênue entre dois tempos mágicos nos faz refletir...
Crianças e idosos tem em comum: um sorriso solto, a liberdade, o tempo livre,a imaginação, o ar...
Confundem-se pela inocência, misturam-se pela essência.
São partes de nós. Fomos e somos crianças e seremos (se assim Deus permitir) idosos
crianças são inícios...
Idosos também.
Início que se complementam, inícios de vidas.
Nos proporcionam sabedoria, cada um no seu tempo, ritmo, passo...
Aprendemos com eles: com as espertices das crianças, o valor do sorrir do brincar, os idosos nos ensinam a viver ,a amar...
Ensinam sobre a vida, no olhar e na forma calma de andar...
Crianças são ansiosas, idosos não. A ansiedade se dilui com o tempo e transformam-se em presente, um dia por vez.
O tempo ensina a andar com passos diários, sem pressa em doses homeopáticas.
A criança brinca de pula, pula com o presente, o idoso lembra o passado e sorri do agora, sem preocupações com o futuro.
Cecília Meireles nos diz: [...] Já não se morre de velhice/ nem de acidente/ nem de doença / mas, Senhor, só de indiferença.
Que possamos abolir a indiferença, aquela que agride, marca, que ofende, maltrata tanto crianças, quanto idosos...
Que sejamos um só: com olhos curiosos, esperançosos e sabedoria de quem muito tem a ensinar.
A criança se distrai brincando com o tempo e o idoso nos ensina (com a sabedoria de quem teve a companhia do tempo) a verdadeira essência da eternidade.
Trilhos
Pare! Olhe! Escute!
Já dizia a placa beirando a linha do trem
Talvez ela não se aplique somente àqueles trilhos
Talvez, ela se aplique às nossas vidas
Vidas estas, que estão se tornando cada dia mais iguais
Rotina, fazer as coisas sempre do mesmo jeito
Mas com todo o respeito
Pois até se o ser humano fosse perfeito
Ele ainda não estaria satisfeito
Satisfeito com a vida
Com suas obrigações
Com seus sonhos,
suas conclusões
Mas porque?
Porque sempre nos cobramos?
Por que não aproveitamos?
Assim, até parece fácil falar
"não se cobre demais", "esqueça isso", "seja feliz",
"não se importe com o que os outros dizem",
"tem tanta gente pior",
"tem tanta gente pior",
"tem tanta gente pior"...
Mas por um momento que seja
Não pense nos problemas dos outros, pense nos seus
Pois todos temos nossos problemas
E esses, são diferentes em cada um de nós
Não temos ideia de quanto o problema do outro o afeta
Nem se estes são retratados nos versos de uma canção
Muito menos pelas frases de um poeta
Mas posso dizer que o lugar onde ele realmente pesa, é dentro de nosso coração
Dentro de nós mesmos
COSTURA – Pareça ferir o tecido, mister da agulha do tempo conduzir a linha por diversos caminhos a coser histórias únicas de vida.
Meu mundo
Minha vida
Um fim uma linha
Um ciclo
N infinito
Maldade realidade
Bem existe hj os porem
De acreditar confiar
Lidar
Foda-se viver hoje
Um mundo sem ao menos
Enxergar
O real ou o anormal
Amigos poucos
Dizem ainda ser um mundo racional
Sou muito mais meu animal
Em que me entende
Mesmo eu estando deprimente
Chorou um dia um guerreiro valente
Ao ver seu futuro impresente
Aunsente do que lhe faz bem
Tornando todos e tudo
Tristes
Na tragetoria sem volta
Talvez cego
Ele só via dor e revolta
De uma historia
Onde os mortos não acorda
