Lindas Crianças
Pais e filhos
Sem crítica!
Argumentos tais como:
Vocês que que não têm filhos, crianças, animais...
São argumentos pobres e nada nobres, inclusive ofensivos.
-Hoje sexagenária vos digo: de tudo e mais um pouquinho já tive, possuí e criei.
Então, falo de cadeira sobre criar gente e entregar à sociedade gente de bem.
Filhos tenho dois. Criados, bem criados e, entregues à sociedade com muito gosto, posso dizer. - Meus filhos meus hóspedes! - Esse foi o meu lema ao criá-los.
Hospedei-os em meu útero, minha casa, minha vida e meu coração. Mas de nada disso os fiz proprietários e sim beneficiários. -Vejo com tristeza que nos dias atuais está faltando essa noção entre pais e filhos
(talvez por ânsia de conseguir um amor que só se concebe posteriormente com a admiração).
Com isso está sendo jogado na sociedade criaturas fracas, egoístas, tiranas, sem objetivos e até suicidas. Pois pelo simples fato de nascerem, já lhes são implicitados que a tudo têm direito. O mestre mundo não costuma recepcionar bem essas criaturinhas. Pensemos nisso e criemos filhos melhores para o mundo e com isso eles terão o mundo melhor para viverem.
Glória a Deus, paz e luz!
☆Haredita Angel
"Havia um jogo de crianças que costumávamos brincar:
Quem ri primeiro perde,
eu perdi, e ainda não parei "
☆Haredita Angel - 21.06.14
"Outubro das crianças, das lembranças,
das risadas dos irmãos...
Outubro bitelo, rosa, amarelo,
de todas as cores...
Outubro, infantilmente confesso...
Outubro, eu não cresci!"
☆Haredita Angel
-Um dia, todas as crianças do mundo, serão tão amadas que se tornarão adultos geradores do amor, um manancial de plenitude!
Haredita Angel
27.07.14
Em outra circunstância eu diria que sinto saudades; outrora a casa vivia repleta de crianças; filhos, netos, sobrinhos... éramos uma família unida e feliz. Foi um tempo de abundância quando o algodão era um sinal de luz, as árvores frutíferas atraiam os pássaros, as flores ornamentavam a casa grande, como promessa de muita felicidade e tudo isso começou na igrejinha de santa Rita de Cássia pequena e acanhada de piso morto. Frei Jerônimo celebrou nosso casamento depois de seis anos de namoro, discussões ríspidas entre nossas famílias que tinham suas rixas e eram contra a nossa união; mas o amor se sobrepôs ao ódio e derrubou a cerca de arame farpado que ia da estrada até as proximidades do rio, o que compreendia nossas propriedades e não deixava de ser um bom pedaço de terra, algumas cabeças de gado, porcos e outras criações, além do algodão e do milho. A partir de então houve entre nossas famílias uma total harmonia, eu diria que nos tornamos uma, porque os problemas que surgiam eram nossos e resolvíamos em conjunto e nossas alegrias eram compartilhadas; então veio, em homenagem a avó paterna Ana Luzia, nossa primeira filha: Analu. Juaquim meu marido queria que ela se chamasse Elenice o meu nome mas eu tinha uma grande admiração por dona Ana, minha sogra, que mesmo nas nossas rixas durante o nosso namoro nos apoiou. foram anos de uma felicidade completa; vieram outros filhos e isso só consolidou o nosso amor. ninguém teve tanto a certeza de ser amada como eu; mas mesmo nos melhores momentos, as vicissitudes da vida acontecem e ninguém está imune às paixões.
Analu corre ainda entre a varanda, o pomar e as roseiras que adornam a frente branca e azul de nossa casa, nas brincadeiras ingênuas de sua adolescência com os irmãos, primos e vizinhos, Juaquim cuida dos bichos ou das plantações e provavelmente cantarola uma canção romântica; assim as coisas ficaram na minha lembrança. Numa parte ou outra, dunas ameaçavam bairros e as chuvas tornavam-se mais escassas. ouvia-se histórias de famílias que migravam por essas dificuldades; resistimos a todas as adversidades.
Era uma tarde nublada de agosto, Juaquim tinha ido pescar no rio quando o carro entrou pelo nosso portão e chegou bem próximo aos degraus que conduziam a nossa porta; era Eriberto, o advogado, que trazia uma pasta; ele cuidava do inventário do sr Benedito, meu sogro, falecido há poucos meses, vitimado por falência múltipla dos orgãos. Ninguém diagnostica o tempo como causa mortis; meu sogro já contava 99 anos. "Quem é esse anjo?" Questionou Analu, que já contava 18 anos. Heriberto era assim, dava sempre essa impressão, e se sorrisse e nos olhasse nos olhos passava-nos a sensação de uma fragilidade que também nos contagiava. Eu já conhecera aquele sentimento e vivia numa dúvida cruel, convivendo com aquele remorso, imaginando se Samuel, meu filho mais novo, não seria filho de Eriberto. desde então Analu parecia mais calada, vez ou outra estava sempre no telefone sussurrando; Samuel certa vez ao chegar da escola mencionou ter visto Analu na pracinha conversando animadamente com Heriberto parecia uma tragédia anunciada, meses depois notava-se a barriga de Analu crescida; Juaquim chegou a ir atrás de Heriberto, mas ficou sabendo que ele era casado e havia se transferido pra outra capital; meses depois nascera Cecília, mas Analu perdera todo o brilho do olhar, juaquim também ficara meio rançoso; certa noite me questionou por que eu não lhe falara sobre a origem de Samuel. Juaquim era um anjo, de um amor puro e imaculado. Quantas vezes olhamos o por do sol sobre as dunas que guardavam a nossa história; e dali vimos o brilho de um nascente renascer nos olhos de Analu, que na igrejinha de santa Rita de Cássia, agora com piso de mármore e torres iluminadas, casara-se com um dos filhos de um primo distante de Juaquim.
De vez em quando penso que todo esse tempo não passou, quando contemplo Gustavo, marido de Analu, tirando leite das vacas, colhendo o milho, obsevando a plantação de algodão; ele também cantarola algumas canções que mencionam amor e paixão, de vez em quando caminhamos à beira do rio; de vez em quando são subdivisões de uma eternidade que se divide em partículas para serem bem guardadas ou esquecidas pelo tempo e o perdão.
Desde crianças, nós normalmente, focamos muito naquilo que NÃO somos bons. Isso não é errado, pelo contrário. Aprender novas habilidades é uma forma de melhorar a autoestima e ganhar diferenciais.
Porém, só na minha fase adulta, eu percebi que as pessoas que mais se dão bem na vida, são aquelas que investem em seus talentos. Ou seja, quando elas são boas em algo, elas continuam investido naquilo até se tornarem profissionais de excelência.
Claro que você não pode fazer apenas o que gosta. Sair um pouco da zona de conforto e tentar aprender coisas novas é essencial para crescer e se desenvolver como pessoa e como ser humano.
Mas focar naquilo que você não é bom, pode ser um tiro no pé. Você tem algo incrível dentro de você. Um talento reprimido que quando aflorar, vai mudar a sua vida.
Por isso, eu insisto em dizer: você se dá muito melhor na vida quando realmente descobre o que gosta.
Invista nas suas habilidades.
”Apenas as crianças e os loucos falam a verdade. As crianças por serem inocentes e não terem noção da maldade humana, e os loucos por não saberem distinguir o mundo real do mundo fictício. Por isso, existe a arte: para expressar os sentimentos mais profundos e não ser punida pela lei dos homens.”
Crianças não têm hora para brincar, mesmo que tenham que se sujar após terem tomado banho. Crianças transmitem uma beleza imensa!
Crianças detêm de uma ferramenta muito poderosa que pode ser o motivo da glória ou do fracasso dos adultos: a memória.
Crianças não esquecem!
A concepção de estereótipos está relacionada ao fato de que, desde cedo, embutimos nas crianças coisas que meninos fazem, e coisas que meninas fazem.
Quando crianças, a tendência é viver. Viver sem fronteiras, sem crises, sem intolerância, sem juízo.
Ninguém é mais que ninguém. Ninguém é menos que ninguém. E, desde crianças, vamos perdendo essa noção. É-nos incutido o desejo e a fé por ter uma vida regada ao moral e aos bons costumes para livrar-mo-nos dos infernos dos quais, pasme!, ninguém está livre.
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