Limpar a Casa
O RANCHO
Uma casa bem pequena
com janelas p'ro terreiro
orações sem ter novena
notas simples de um poema
banho de sol ventos inteiro.
A fumaça do seu café
cheiro do fogão de lenha
radio de mesa antena
interior da casa pequena
simplicidade ali é plena.
Uma casa, sim, pequena
calma chuva no oitão
reina a calma serena
poça d'água, vento pena
molhando o coração.
É lá no vale da serra
bem no centro do sertão
o natural por lá impera
o cheiro é como fera
espantando a solidão.
Antonio Montes
"As vezes, quando você não tem vontade de sair de casa, não tem aquela vontade que é preciso para que você possa passar o dia bem, e se pergunta: Vale a pena passar o dia inteiro na cama? Vale a pena ficar se lamentando e não fazer nada para mudar? Pois eu digo! Não, não vale a pena desistir, não vale a pena parar de lutar, sua conduta deve ser relevante a seus atos, e seus atos devem ter consequências com as quais você deve ter a capacidade de arcar, então antes de se perguntar se vale a pena desistir, perguntasse a si mesmo se vale a pena continuar, se seu objetivo estiver pré-visualizado na sua mente e se ele realmente valer a pena, eu sei que você vai encontrar a resposta, e eu tenho certeza de que as consequências serão suportáveis. Não desista da luta por que caiu, mas insista nela por seu objetivo!
Não sou boazinha!
Talvez deveria ser, mas não sou!
Não aceito levar desaforo pra casa, não engulo sapos, não digo sim pra agradar ninguém, não finjo que gosto quando não gosto e não tenho saco pra gente chata.
Não, não ,não!
Sou o que chamam de "essa mina é foda", que fala na cara mesmo, que não é todo mundo que gosta.
Mas eu me gosto!
Muito!
Morro de orgulho de ser boazinha comigo!
Mudanças na vida
Tudo ao mesmo tempo
Agora!
Cama, coisas, carro
Casa nova!
Todos se movimentam
Felizes daqueles que têm amigos e
São amados apesar do que são!
Cachaça da branca
Dias e noites sem fim
Padaria, cachorros
Uma gelada ás 10h da manhã
Amizades instantâneas
A metrópole parece-me o interior
e a nostalgia dá um nó na alma
e no coração.
Roteiro
No caminho de volta pra casa, enquanto eu caminhava por aquele monte de avenidas que se estendiam diante dos meus olhos, percebi que uma friagem veio de encontro a mim. Parecia anunciar a vinda de uma chuva daquelas. Foi coisa rápida. Só tive tempo mesmo de pensar em como seria bom se você estivesse segurando na minha mão, naquele momento. Apenas para que eu pudesse achar graça do seu jeito discreto de ficar feliz com o movimento do ar.
- Ei, olha isso! – Você diria, com o maior sorriso do mundo como que exposto numa
vitrine.
Entre um cruzamento e outro, já perto do meu destino, notei que no alto de um poste à minha direita, uma caixa de som, antiga e desgastada pela ação do tempo, ainda se mantinha firme e razoavelmente forte.
Naquele exato momento estava tocando, por incrível que pareça: Gene Kelly - Singing İn The Rain.
Na mesma hora, pensei: Caramba! É sério, isso?
Sei que você também gosta. E que de certo pensaria em me pegar pelos braços e confortavelmente se acomodar na paz que você tanto diz residir entre o peito e meus braços. O que certamente teria a minha aprovação, já que eu adoro a visão dos seus cabelos ao prazer do vento. Isso, sem falar do cheiro...
Enquanto o sinal estava fechado para os pedestres, me mantive absorto em pensamentos. Lembro de uma senhora ter-me chamado a atenção para perguntar se eu precisava de alguma coisa. Acho que minha cara indicava que eu não estava ali.
Logo meus olhos se perderam ainda mais naquela imensidão e meus pulmões responderam por mim. Respirei fundo e apenas lhe sorri de volta, indicando que ela não precisava se preocupar.
É estranho, mas aquele contexto me fez pensar que a saudade alimenta uma esquisita relação entre o amor e o ódio. Pois veja bem, é notório que adoro quando você chega com aquele sorriso que deixa na cara a sua vontade - que também é minha – de trocarmos tudo que estamos fazendo, por um daqueles beijos que sempre terminam em mordidas e gargalhadas. O que bem poderia estar acontecendo agora, diga-se de passagem. Mas odeio quando nossos compromissos limitam a nossa tão simples vontade de passarmos mais alguns instantes deitados, em silêncio e tentando de forma disfarçada, sincronizar nossa respiração com a do outro, seja lá pelo motivo que for.
Enfim. Cheguei em casa e não lhe vi. Aquilo me levou á conclusão de que, verdadeiramente, estar em casa é bom. Que ter um lar é reconfortante. Mas que, no final da história - e do dia - o melhor lugar que existe, sem sombra de dúvidas, sempre será dentro de um abraço. E eu quis o seu, no meu. Conjugando assim o tempo que, não importa até quando, sempre será nosso. Presente.
um choro de alegria
perfume delicado no quarto
gente nova na casa
(para Juliana Viana, pelo nascimento de Marcela, em 15/04/2005)
Quando saías esta manhã de tua casa levando pela mão o teu filhinho, fiquei admirando os seus sapatos novos, o seu lindo capote de lã, a sua pasta de couro cheia de livros e a farta merenda que ele levava para o colégio.
Tu me olhaste com desprezo e seguraste o braço do teu filho, com receio que ele me tocasse.
Pensaste, por acaso, no meu infortúnio, no meu abandono, nos meus pés descalços e na minha roupa toda rasgada?
Será que eu poderia contagiar teu filho?
É claro que te esqueceste imediatamente do incidente; subiste no teu automóvel e te perdeste no tráfego louco da cidade, como se perdem sempre todos os meus sonhos.
Ali, só e abandonado dei asas à minha imaginação e fiquei pensando: que diferença existe entre mim e aquele garoto?
Temos mais ou menos a mesma idade, nascemos na mesma pátria; enquanto ele joga futebol com bolas coloridas, eu chuto pedras; ele dorme agasalhado em sua cama macia, e eu me deito no chão sobre jornais velhos; ele tem comida gostosa e variada, e eu tenho que catar algo nas latas de lixo; ele vai ao colégio para aprender a ler e escrever, enquanto eu vivo na rua aprendendo a roubar e a me defender.
São essas, por acaso, as nossas diferenças? Será que a culpa é minha?
Será que sou culpado de ter nascido, sorrir sem saber quem é meu pai e tendo por mãe uma mulher sofrida e ignorante?
Não fui eu que decidi não ir à escola e também não é minha culpa não ter casa para morar e nem comida para me alimentar.
Alguém resolveu assim e eu nem sei quem foi!
Não posso culpar ninguém porque a minha ignorância nem isso permite.
Não posso sair desta situação sozinho, porque sou incapaz de fazê-lo sem uma generosa ajuda.
Então, como nada é feito, cada vez se acentua mais a diferença entre mim e o menino que levavas pela mão.
No futuro ele será como tu.
Um homem de bem e de conceito respeitado pela sociedade.
E eu? Serei um reles vagabundo que se torna ladrão e caminha em direção ao cárcere.
É até possível que, dentro de alguns anos, o menino e eu voltemos a nos encontrar.
Ele como Juiz de Direito, e eu como réu delinqüente, ele para purificar a sociedade de tipos como eu, e eu para cumprir o meu desgraçado destino; ele para julgar os meus atos, e eu para padecê-los.
Como posso ser condenado ao cárcere, quando jamais tive uma
escola para freqüentar?
E quando fiz as coisas à minha maneira chega o peso da lei
e a força da justiça para me aniquilar?
Será que tudo isso é justo?
Amigo, não peço a tua mão pois ela é do teu filho; nem a roupa, nem a cama, nem o livro e nem a comida que só a ele pertencem.
Somente te peço que quando me encontrares na rua, sujo, esfarrapado e abandonado, grave a minha imagem em tua mente e, se sobrar um minuto na tua atribulada vida diária, meditas amigo..., meditas... como podes me salvar?
Sem indiferença, com certeza, poderemos fazer alguma coisa!!!
Ia andando pela casa
A pensar como xular os meus pais
Ia ao café dar uma passa
Não dava mais porque não tinha gito p’ra mais
Acordei ao meio-dia
Fui xular a minha Tia
Sou um Lambão!
Tenho vida de Cão!
Quando os meus pais se reformarem
Não vão para o lar
Só têm dinheiro para fumar
Porque o resto é para EU VADIAR!
O MUNDO não é só:
um quarto;
uma sala;
uma casa;
um prédio;
uma rua;
um bairro;
uma cidade;
um país...
o MUNDO
é proporcional
ao tamanho da sua cabeça.
Tem horas que eu falo comigo mesmo, não tem ninguém em casa
Saudades de uma época que nunca vivi
Essa tempestade que hoje vi nascer
Numa tarde vi anoitecer
Momentos em que é melhor ficar calado
Desejos já me deixaram culpado
É triste nascer e não saber
Se você verá o anoitecer
Se eu pudesse voltar atrás
Se eu pudesse não te querer mais
Se eu pudesse comandar
O exército de um homem só
Inventar um sorriso
Viver sozinho
Sair do sombrio
Encher o vazio
Se eu pudesse não fingir solidão
Se eu pudesse ter os pés no chão
Se eu pudesse despertar
O meu exército de um homem só
Ser um amigo é uma honra!
Um dia, estava em minha casa (eram umas onze horas da noite) quando recebi o telefonema de um querido amigo meu. Seu telefonema me deixou muito feliz. A primeira coisa que ele me perguntou foi: "Como você está?" E, sem saber porquê, eu lhe respondi: "Muito só..." - Você quer conversar? - ele perguntou. - Sim. - Você quer que eu vá até a tua casa?. - Sim - respondi novamente. Desligou o telefone e, em menos de quinze minutos, lá estava ele à minha porta. Falei por horas de meu trabalho, minha família, meus problemas e dúvidas, e ele, atento, me escutava sempre. Naquele dia, eu estava muito cansado, mas a companhia de meu amigo me fez muito bem. Do começo ao fim, ele me escutou, me apoiou, me aconselhou. Assim quando notou que eu estava melhor, disse: - Bom, agora preciso ir trabalhar... Surpreso, eu lhe disse: - Amigo, porque não me disse antes que teria que ir trabalhar... veja que horas são, você não conseguiu dormir nenhum pouco; eu roubei seu tempo por toda noite. Ele sorriu e disse: - Não tem problema, para isso existem os amigos! Ao ouvir isso, fiquei feliz em saber que podia contar com um amigo assim. Eu o acompanhei até a porta de minha casa e, quando ele caminhava até o seu carro, gritei: - Ei, amigo, por que me telefonaste tão tarde? O que você queria? Ele voltou e me disse com voz baixa: - É que queria te dar uma notícia... - O que aconteceu? - Fui ao médico e ele me disse que meus dias estão contados. Assim, só posso esperar... Naquele momento fiquei mudo. Ele sorriu e disse:- Tenha um bom dia, amigo! Entrou no seu carro e se foi...Precisei de algum tempo para assimilar a situação. Quando ele me perguntou como eu estava, me esqueci dele e só falei de mim. Teve forças para sorrir, me escutar e dizer tudo o que disse. Aprenda a não ser tão crítico com seus problemas e se preocupar somente com eles - e com você. Aproveite o seu tempo para estar mais perto das pessoas que ama, perguntar como elas estão e se interessar mais por elas, sem esperar nada em troca. Tente sentir mais profundamente aqueles que estão à sua volta e aqueles que passam por sua vida... Não existe amor maior do que dar a vida a favor dos amigos! Fazer um amigo é um dom! Ter um amigo é uma graça! Conservar um amigo é uma virtude! Ser um amigo é uma honra!
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