Limpar a Casa
Garota rock’n’roll!
Grita de madrugada
no portão, quebra a corda
(MI menor, sem dó!)
do velho violão!
"se não vier para ficar, então por favor não mexa com aquilo que demorei tanto para arrumar.
Deixe minhas coisas em seu devido lugar.
Aqui agora só faz bagunça quem vem para morar."
-M.OS
Um pedaço do silêncio que dorme no chão da cozinha
Que a garganta arranhe pela manhã
e os azulejos brancos da cozinha sangrem todos os dias,
que os beijos explodam na boca incontáveis,
inconfundíveis, incalculáveis...
E que a dor não seja maior do que as gargalhadas
que ironizam tamanho sofrimento.
Que os beijos explodam da boca, incontroláveis
e feito os vulcões pirem o cabeção!
E que depois murchem sem dó nem piedade,
feito a imagem esmaecendo às três da madrugada,
após o clique no controle da TV que te controlava
e que agora te liberta de tamanha prisão.
Que o refrão infame...
- pedaço do silêncio que dorme no chão da cozinha -
inflame em chamas de lava ardente
e dissolva feito um passe de mágica,
as rochas marrons e duras,
que são pedras em nosso caminho.
Que quem escreveu (ou leu) essa asneira não morra só!
Nem viva só, nem só lamente por toda a sua miserável vida.
E que possa ser também resiliente,
tenha força pra seguir em frente
e mesmo sem prognóstico positivo possa encontrar uma saída,
que possa ver (entender) que toda essa gente só, não é obra do acaso.
Da forma que as coisas andam, o melhor é ficar em casa depois da quarentena, para evitar todas as outras pandemias.
Mãe - Meu primeiro Lar
Sua força inspira, seu exemplo motiva e seu amor é capaz de curar as coisas mais incuráveis.
Você me cura todos os dias com o seu amor.
Muito obrigado por ser o meu primeiro lar.
Caminhada de Sábado, foram três quilômetros de minha casa ao palanque de processamento das comemorações cívicas dos 30 anos da Senador Canedo. E o caderno de ponto estivera a 300 metros dali. Mas, não o assinei, passava das nove horas, e a coordenadora não ia esperar mais. Bateu-me uma revolta, daquela que faltou aos escravos de outrora, que não passou até agora.
Percebi que os anos que havíamos vivido juntos acumulavam-se por toda parte, preenchendo a casa, e pareceu-me estranho como o amor e o hábito haviam se fundido tão intimamente, moldando nossa vida.
Agora entendo porque o aluno indisciplinado, irresponsável e desrespeitoso perde permissão para ir ao banheiro como se fosse educado. Ele quer ouvir o não que não ouve em casa, mas lhe digo sim para martiriza-lo. A coordenadora também o atormenta obrigando à sala, onde não quer ficar: martirizado e atormentado.
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