Lia Luft Amizade

Se a saudade fosse escapismo... Eu me refugiaria em teu sorriso!

E tudo parecia improvável, deveras tão distante... Mas ela acreditou no impossível e pode contemplar o infinito daquele olhar...

Muitos vão olhar, querendo compreender... Outros vão fitar na tentativa de mensurar... Mas poucos vão sentir o infinito que houve ali!

Reconheço-te nos mínimos detalhes... No único vestígio de vida!

Os anos foram passando... E tudo só pôde convergir para o nosso sorriso!

As pessoas vão querer mesmo é apontar os seus erros... Independente do tempo... O que elas querem mesmo é te botar para baixo! Mas o que importa não são tais julgamentos tão errôneos e descabidos... O que importa é o quanto você melhorou para chegar até aqui! O que importa mesmo... É a sua íntima avaliação sobre si mesmo... Quantas faces você povoou com o riso até hoje?

Ler poesias com cheiro de saudade é de encher os olhos de sal...

Eu estava lá... E não me importava com mais nada! Só queria estar lá... Longe ou perto... Eu só queria poder ver que estás bem!

É tão bom quando o ausente se torna TÃO presente!

E que a vida te reserve surpresas para que tu tenhas sempre FORÇA para continuar!

E tudo que eu precisava fazer era acreditar no impossível...

A vida é mais especial que você pode julgar quando se vê enclausurado em problemas...

Ausentes olhos que tanto me fazem falta...

E o dia se torna mais leve quando é encarado com um sorriso nos lábios...

Com o frio, vem cada lembrança boa com um gostinho de saudade...

Eu tenho a sorte de ter como inspiração... E de te ter aqui na minha vida não só como uma memória inesquecível...

E desde que o pão se fez plural em pães... Eu não tenho mais opiniães! Culpa do Guimarães!

Versar sobre o passado... Contar uma história doce para os ouvidos que me causaram tanto riso...

Pára! Eu quero descer... Voltar para trás... De onde eu não deveria ter saído! Daqui não dá para fitar teu sorriso! Faz assim, a gente se encontra nos céus! Eu não conto para ninguém... Eu prometo! Como prometo te amar para sempre!

As palavras foram pairando sob o vento! Tocavam cada face, uma a uma, com um frescor diferente. E tudo acabava no infindo silêncio da ausência!