Lembranças
O Encontro
(Conto)
Adriana vinda de uma família muito religiosa, se depara com um sentimento novo e
confrontante.
Ela conheceu uma moça quase da sua idade,
alegre, bonita e sensível. A conhecera em uma lanchonete onde a jovem era garçonete. Adriana foi
atendida com muita educação a noite toda.
Intrigada em conhecer aquela pessoa melhor, Adriana pede seu telefone, e sem hesitar a atendente passa.
No outro dia elas trocam mensagens e a moça
diz se chamar Marcela. Adriana foi convidada para ir em sua casa. Aceitou e lá estava ela.
Marcela a
esperou com vinho e batata rustica no orégano, tinha um som ambiente na casa
que tocava músicas tranquilas de MPB.
Elas se sentaram em uma pequena área externa e
começaram a conversar, a comer as batatas e tomar o vinho. Elas conversaram durante horas, como se já se conhecessem a muitos anos.
Marcela se levanta e vai ate o banheiro.
Enquanto isso Adriana sente uma vontade enorme
de ficar mais perto de sua nova amiga. Ela coloca sua cadeira do lado da dela e se senta.
Ao voltar do banheiro a moça se senta sem falar nada sobre o posicionamento das cadeiras.
Elas continuaram a conversar, sobre várias coisas,
comida, música, estudos etc.
Adriana fala sobre seu curso na faculdade, e diz ter gostos instrumentais, bem peculiares, porém interessantes. Nesse papo tão agradável elas se tocam as mãos, e encostam os braços. Foi quando elas se olharam e como se tivessem sido puxadas por uma energia, se beijaram.
Perceptivelmente elas sentiram naquele momento
a sensação mais incrível do mundo.
Ficaram entre papos, risos e beijos suaves a noite toda até que começou a chover.
Adriana teve que entrar e esperar dentro da
casa. Cansadas de esperar a incessante chuva elas resolvem se deitar. E passaram a noite toda entre conversas, abraços, carinhos e sonos leves. Até que amanheceu e a chuva continuava.
Foi assim até umas 14:00 da tarde.
Como as personagens no curta metragem de Osvaldo Montenegro, “O perfume da memória”, elas se conheceram uma vida inteira em uma noite e parte do dia.
Elas continuaram a se ver, até que um dia Adriana disse que não poderia continuar, por que seus pais nunca aceitariam. Marcela então chorou.
Adriana ficou totalmente comovida, e ambas perceberam que já estavam apaixonadas.Foi quando a
jovem não quis mais sufocar seus sentimentos por causa dos outros e decidiu pedi-la
em namoro.
Elas ficaram
juntas em secreto, e assim elas estão até hoje! ( ou nao :/)
For: Patinha
Há presenças ausentes e ausências presentes. Difícil é ter presenças presentes e fazer ausentes se tornarem ausências.
Aprenda que o tempo esvai pelos dedos rápido demais e aproveite cada pessoa que ama, pois um dia a vida tira de ti e restaura somente lembranças e saudades, enfatizo aproveite cada momento com teu pai, mãe, irmão, irmã, filho, filha... quando menos espera a vida tira de ti e a dor fica até que o tempo ensina a lidar, a falta da presença física, ouvir a voz, abraço entre outras coisas jamais será curada e sim lhe digo no decorrer dos dias, meses, anos... o tempo te ensina amenizar esta dor. Se tem algo a dizer diga e não deixe para o amanhã o que pode ser dito hoje e jamais esqueça de dizer que os ama!
Quando a brisa da nostalgia sopra, agita a cortina rendada do tempo que sutilmente separa o presente do passado e, espalha na atmosfera o inebriante perfume da saudade.
Erro
Errei ao dizer, te amo.
Engano teu, foi o mesmo
dizer.
O tempo une e separa.
Hoje há lembranças, mas
tão vagas elas são, que dos
nossos rostos nem lembramos
sequer.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro Honorário da U.B.E
Saudade
Saudade é um fruto desejado,
é um tanto despretensioso igual o amor
que tens pelo amado.
Saudade é amar o amor que nos ama,
igual amamos nosso passado, presente
que nos fazem esquecer-se do nosso futuro.
Saudade é existir no olhar da existência...
Fazer-se cura a mais insana dor.
É doer sem que os que fiquem percebam,
o sabor nos lábios do silêncio.
Saudade é o mundo que deseja ser refletido,
e isso é uma das mais dolorosas agonias,
sentir e não ter que sentir (saudade)
e viver pela vida o não viver.
Saudades recheadas de lembranças...
Com uns dez anos de idade eu morei em uma fazenda, em Mato Grosso do Sul, com minha irmã e meu cunhado.
Era uma fazenda enorme de criação de gado. Uma bela de uma sede,mas sem energia elétrica.
Meu cunhado vivia aprontando comigo. Como ele sabia que eu tinha medo de fantasmas, cada noite era uma coisa nova.
Na fazenda havia um cemitério bem antigo. Da época da guerra do Paraguai, dizia ele. Sempre que passávamos por perto ele inventava uma história nova para me assustar.
Como eu, mesmo com todas as histórias de terror, preferia ficar perto dele que da minha irmã. Onde ele estava, eu estava por perto. Uma noite ele resolveu caçar, logo próximo do velho cemitério, mas antes ele contou a seguinte história: Naquele cemitério morava um tatu gigante q comeu todos os defuntos que foram enterrados ali e com isso ele acostumou a comer carne humana. Deu moleza, o tatuzão ia lá e traçava. Mas, como eu disse; entre ficar com minha a irmã na sede da fazenda e ir caçar, optei por ir com ele.
No caminho, passamos por perto do cemitério. Dava para ver os túmulos. Dali e até chegar no local que íamos ficar esperando a caça, eu rezei tudo quanto era reza que eu sabia e inventei mais algumas. Proteção total.
Chegamos no local, era uma árvore, onde ele montou uma especie de plataforma, chamada de girau. Nos acomodamos e ficamos ali, esperando o bicho.
No passar das horas, me encostei num galho e acabei dormindo. E aí, aconteceu. Comecei a ouvir um voz estranha me chamando. Como eu estava meio dormindo a voz parecia vir de muito longe Era uma voz chorosa vindo do lado do cemitério. Assustado e meio confuso procurei pelo meu cunhado, mas nada, ele não estava mais do meu lado. Em seguida a voz gritou meu nome novamente misturada com uns grunhidos como se fosse um bicho., o tatu comedor de gente. Como eu desci da árvore não sei, mas em fração de segundos eu estava dentro do jeep, que havia ficado bem longe por causa do cheiro de gasolina q podia espantar a caça. Eu até acho que naquela noite eu voei, dado a minha rapidez.
Se já não bastasse todo o susto que passei . de repente o grito novamente, agora do meu lado, no escuro e lá estava ele: meu cunhado.
De volta para a sede eu tive que abrir as porteiras de arame que havia, e em todas ele me deixava pra trás e ficava gritando que o tatu estava vindo, me procurando.( I
Não desejo mal pra quase ninguém, sinceridade
Mas se mexer com minha família vai entender esse quase
Tenho sangue no meu olho, barbas na minha cara
Trago lembranças na bagagem, levo respeito de casa
Lugares e Memórias
O que eu faço aqui nesta rua onde aconteceu o beijo?
O que faço aqui em frete a casa onde um forte abraço me fez sentir os batimentos do coração dela?
O que eu faço aqui neste restaurante em que a vi desfilar na minha frete?
Nada farei com minhas memórias, os lugares, o cheiro, a sensação, a vista deslumbrante dos grandes olhos dela sempre estarão comigo.
Esquecê-la... impossível!!!
Há momentos em nossas vidas que se tornam inesquecíveis apenas pela importância que lhes atribuímos. Quando são bons, positivos, as lembranças ajudam a manter-nos vivos; quando são ruins, negativos, nos matam um pouco a cada vez que os relembramos.
Metamorfose da vida
Então, deixei os momentos irem, como pássaros que voam livre no verão e se protegem no frio do inverno, deixei o passado cair como as folhas de uma árvore no outono, mas sei que em toda Primavera ele voltará, mas voltará como lembranças e só assim deixarei brotar o presente, assim como as flores, florescendo e espalhando o seu perfume, e enfim esperarei o futuro chegar assim como os pássaros esperam o verão para voarem livremente, as folhas de uma árvore que esperam o outono para caírem e as flores a Primavera para florescer e exalar o seu perfume. Assim somos feitos, como lagartas e borboletas, passamos pela metamorfose da vida, que é feita de passado, presente, futuro, momentos, lembranças, verão, invernos, primaveras, outonos.
E assim vou tentando me controlar, para nao te ligar, para não mandar aquela mensagem de bom dia...
As vezes chega um dia que tenho que sair de cena, para colocar as coisa no lugar, arrumar a minha bagunça interna, a propria confusão psicologica, e acalmar meu coração.
Fácil não é, mas é preciso, aprender a controlar, os meus sentimentos as minhas vontades, antes de ser a metade de alguém tenho que ser inteira pra mim.
Mas se um dia a distância bater e você sentir saudade e só me chamar estarei aqui de coração aberto pronta pra ajudar, só pra ver aquele lindo sorriso no seu rosto...
Te esqueci, não como gostaria ou deveria, ainda lembro-me do teu nome, sobrenome e apelido, e da cor dos teus olhos, e o quão lindo eles são. Aliás, só de me lembrar dele eu já me estremecia e soltava sorrisos bobos. Apesar de não querer lembrar, não esqueci , tua voz e sorriso, seu jeito manso e calmo de falar. Eu estou aqui, sem esquecer os teus detalhes que um dia me prenderam a você e que te tornam lindo. Mas, hoje, seus detalhes não me afetam, não me prendem, não penso mais em você 24 horas por dia, e pra ser sincero essa sensação de não sentir mais nada, nem aquele pequeno ataque-cardíaco que insistia em aparecer quando te olhava. Eu não te amo mais, mas isso não que dizer que te esqueci, ou que te arranquei do meu coração, você fez parte dele, do passado dele. E sei que posso te ver, sem estremecer e enfraquecer, sem aquela vontade imensurável de te abraçar de um jeito que você não pudesse escapar, isso passou, tudo passou, o amor também. E eu sei que posso de olhar sem medo e sem culpa por um dia ter te amado.
A CHUVA
Através da janela
vejo a chuva que caí.
Insiste mansamente…
Sons das gotas da chuva,
a sinfonia fria
bate e molha a vidraça.
Divina fina chuva!
Vejo luzes dos reflexos
da chuva no asfalto.
As minhas lembranças
retornam ao passado.
Saudade e melancolia
da minha doce infância.
Aí meu coração chora
O ritmo da chuva insiste…
O que é a história se não um palco para as ações de grandes homens, nos só temos uma vida, mais podemos deixar nossos registros e lembranças para sempre.
Assim como as folhas
despencam das árvores no auge
do outono, sopradas para longe
pelos ventos do inverno ,as
memórias se desprendem do ser
e são levadas para longe pelo
tempo.
Apenas um sorriso
Entro adentro da madrugada fria junto com meus pensamentos lembro réplicas de um sorriso. Trago no peito as lembranças das carícias das mãos do vento Mergulho na saudade do olhar em dor. Junto com a flor caem as pétalas sobre meu colo úmido de solidão. Vem buscar minha alma para provar de teu doce amargo silencio dos sonhos Contigo provei o mais puro mel entre sorriso e lágrimas Despedi de teus encantos e alimentei o amargo da saudade No silêncio da noite relembro o respirar de teus sonhos Meu sono vagueia a procurar o que não perdi, mas o tempo encarregou de levar para longe o alimento chamado amor.
Delírio
No delírio de um sonho pedia a consciência pura de um ser fragilizado da dor O encontro inesperado na busca de um amor calado Entre olhos na noite silenciosa vejo lágrimas caírem ao vento na esperança, rubra de uma saudade Recebi com calma o meu destino, contemplei os vales até onde meus olhos poderiam buscar Senti ao longe o trepidar das curvas de uma elevação formada em gotas de orvalho Vou buscar a imagem pintada pelas forças iluminadas da alma No declive das dificuldades busquei a vibração para o aclive de uma eterna paz em mim.
O amor em mim é só luz
Nos palmares do universo encontro dimensão do olhar em direção ao infinito Vou voar entres as nuvens de pensamento equilibrando uma flor de caule frágil Em sonhos pequeninos retorno ao ventre silenciado da alma Vou buscar o começo do hoje Entregar ao eterno calado de um dorido rasgado peito No respirar brota uma lágrima de esperança Reencontro no acaso a necessidade de viver Entrego a alma ao saber frágil da flor.
Na sinfonia de uma canção ouso as súplicas de uma melodia sem notas Penetram na alma as notas tristonhas de uma terra cansada.
No ébrio de mim medito em direção da terra para florescer o broto suave, Vem a luz buscar a magia do encanto adormecido
Os olhos são os espelhos da alma
A alma traz as marcas denunciando o que não viveu. Na denuncia entre loucuras, procuro relembrar o passado sem dor. Vou buscar na plenitude do acaso perdido os sonhos que não foram vividos Entre lágrimas e solidão procuro nas sombras das lembranças com olhos marejados de lágrimas entre promessa e recomeço. Os olhos perdidos na imensidão do tempo Vejo meu caminhar entre pegadas na estrada da vida Coloco o coração entre a palma e o sonhos E equilibro o recomeço, venho buscar mostrando sem medo do destino…
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