Lar
Em um canto do Sertão
Ao ritmo lento da melodia, vou caminhando.
O sertão é o meu lar, onde o vento sopra contando…
Cada árvore seca, cada chão rachando.
Essa é a poesia viva de uma terra abençoada.
O calor incha a pele, mas aquece o coração.
Na aridez do tempo, a minha música cresce.
A natureza se expressa em silêncio profundo.
Com a simplicidade, consigo compreender o mundo.
A água do rio é a dança dos galhos.
O céu estrelado é como um antigo atalho.
No sertão, sou parte dessa imensidão.
Vivência e raiz, tocando o meu chão.
Madrugada, senti que o frio estava desafiando a vida. Lembrei de agradecer o aconchego do lar, da coberta que me aquece. Lembrei de quantos irmãos estavam naquele momento embaixo de viadutos, em portas de comércios, nos adros das igrejas onde muitos procuram Deus. E chorei. Me entristeci também ao imaginar que muitos ainda por falta de esclarecimento ficam, até para se desculparem de algo que nem são culpados pelo fato de um ser humano estar nessa situação. Aí fica bem fácil, como se lavasse a alma dizer: Ah! São bandidos, fizeram coisas erradas, ah! alcoólatra... Quem pode julgar? Quem sabe? Seriam espíritos menos avantajados, que não conseguiram assimilar o melhor caminho. Deus olhai por nós.
" No Lar da intolerância, moram também a falta de amor, o desrespeito, a violência e a perseguição."
Senzala, casa habitada, repleta de homens, mulheres e crianças; lar cheio de emoções, choros e ânsias devido as vidas escravizadas.
Seria ingrato se eu não disse-se obrigado por tudo
Não só pela vida, deste Lar, deste de comer, estudar e tudo (Mãe)
"Silêncio Ensurdecedor"
Na penumbra do lar, onde as cortinas ocultam mais do que a luz, ecoa um silêncio ensurdecedor. É o silêncio de milhares de vozes silenciadas pela brutalidade, sufocadas pelo medo, aprisionadas pela violência doméstica.
Nos cantos escuros dos lares, onde deveria reinar o amor e a segurança, existe um monstro que se alimenta da fragilidade alheia. Esse monstro não tem rosto definido, mas suas garras são afiadas como lâminas, cortando a alma dos que ousam cruzar seu caminho.
Ele se esconde por trás de sorrisos falsos e desculpas esfarrapadas. Ele se fortalece na covardia daqueles que se calam, na indiferença daqueles que viram as costas, na impunidade que impera.
Cada grito abafado, cada lágrima derramada, cada ferida oculta é um testemunho silencioso da tragédia que assola nossos lares. Mas esse silêncio não pode mais ser tolerado. Chegou a hora de romper as correntes do medo, de erguer a voz em uníssono contra a opressão.
A violência doméstica não pode mais ser um segredo guardado sob chaves de dor. É hora de iluminar as sombras, de estender a mão àqueles que sofrem, de transformar o silêncio ensurdecedor em um brado de solidariedade e justiça.
Que cada palavra pronunciada, cada gesto de apoio, cada ato de coragem seja um passo em direção à libertação. Que o silêncio seja quebrado e que a esperança renasça das cinzas da violência. Porque só quando o silêncio for vencido, poderemos verdadeiramente dizer que o lar é um lugar de amor e paz.
Novo lar !
Tristeza não vai haver
Nunca mais vou ver
Mentirosos corruptos se promover
Nunca mais vou ver alguém morrer
Nem doenças os envolver
Nunca mais vão me prometer e depois esquecer
Nunca mais estrangeiros viúvas ou orfas irão morrer para poder comer
Nos todos temos um novo lar
Onde paz e alegria eterna vira !!!
Rodamos o mundo inteiro
Com um destino desconhecido
Mas é na volta pro nosso lar
Onde achamos o útil, o singular
E nos sentimos fortalecido
Esperança em um Lar Pequeno
Em uma casa de cômodo só,
Éramos três, num mundo tão pequeno,
Eu, minha mãe, e meu irmão,
Lutávamos juntos, dia a dia, sem cessar.
O espaço era curto, os sonhos, gigantes,
Nos apertávamos entre esperanças e vontades,
Minha mãe, forte como um farol na tempestade,
Nos guiava com amor, nunca deixando a fé faltar.
Cada dia era uma batalha,
Mas em cada sorriso, uma vitória,
O amor que compartilhávamos, nosso refúgio,
E a certeza de que a vida poderia melhorar.
O tempo passou, o esforço valeu,
Hoje vivemos melhor, a esperança floresceu,
Não desistimos, não perdemos a fé,
Nossa história, um testemunho de força e perseverança.
Agora, ao olhar para trás, vejo a estrada percorrida,
Cada dificuldade, cada conquista, nos fez quem somos,
E mesmo em dias difíceis, lembramos do nosso lema:
Nunca desistir, manter a fé, seguir em frente, sempre.
“Tu já tens uma aliança no dedo
E um Palácio com requintes
De ouro como lar
Eu não tenho nada,
Nada para poder lhe dar.”
"Uma casa é uma construção de cimento e tijolos, mas um lar é uma
edificação de valores e princípios em Cristo."
Foi esse corpo que se fez casa mesmo quando eu não o tinha como lar, foi esse corpo revestido de mágica e elementos sagrados que carregou meus segredos, meu nublado e minha leveza. esse corpo aceita perdão. Esse corpo aprende a aceitar cuidado ele quer afeto infinito. e nós podemos nos dar bem, nós podemos seguir. esse corpo se faz tempo para compreender meus processos.
e tudo bem não estar pronta, entende? seu corpo te celebra e te vê. vamos aprendendo a nos saber.
E já são 23 outonos
16/04/1998
O Cristo por aqui passou, os olhos brilhavam, afinal, aquele lar foi contemplado pela presença de uma intensa luz.
Os corações brilhavam, a esperança voltava a reinar.
"Eu não tercerizo a minha insanidade, nascido no Submundo e nunca renego o meu lar. Eu não sou onde ou o que nasci e pareço... Eu sou o momento e mudarei no próximo... Não tente me escrever com as suas palavras, você não é o autor da minha história."
No Silêncio do Quarto
No canto sereno que chamo de lar,
onde o mundo lá fora não pode alcançar,
há um templo de paz, de luz e de calma,
um espaço sagrado que acolhe minha alma.
No silêncio do quarto, pensamentos vagueiam,
tecem verdades que às vezes receiam.
Refletem mistérios da vida e do ser,
o que fui, o que sou, o que posso fazer.
Os ecos do tempo se tornam sutis,
no murmúrio da mente, os sonhos são vis.
Ali busco respostas, encontro a razão,
tecendo, em silêncio, minha compreensão.
E assim, nas paredes que guardam meu canto,
descubro a beleza que há no encanto
de ouvir o que a vida, em segredo, me diz,
no silêncio do quarto, sou mais feliz.
O Natal em família não remete a
uma ceia farta, mas a um lar calmo,
organizado e a vida equilibrada.
Que o chão esteja arado
fértil para agricultura
nosso lar adocicado
feito mel de rapadura
que o Natal seja arretado
e o Ano Novo de fartura.
"O ambiente reflete a alma das pessoas que nele vivem; uma lar acolhedor nasce de corações acolhedores, uma cidade fraterna é o fruto de almas que semeiam a fraternidade."
(Jaime Cruz - Vinhedo/SP)
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