Lamento pela Morte de um Ente Querido
Tenho medo de ser o que não sou, e acabar por ser preenchida por um enorme vazio, solidão L , tenho medo que isso me faça ser uma pessoa sem vontade de viver. Eu fui e voltei. mas sei bem pelo que passei, e não quero repetir a história, seria ser como essas pessoas, que cometem sempre os mesmos erros, e nunca aprendem a lição.
Então queria poder dizer-te pela última vez o que sinto.
Abraço-me ás recordações do tempo em que fomos felizes, e lembro-me de como eras essencial para a minha vida, agora, apenas sonho em poder dormir não acordar mais.
Sei que assim nada muda, mas ver-te apenas de longe, sem poder tocar-te ou simplesmente sentir-te, faz-me sofrer ainda mais, talvez chorando por mim ou por nada, hoje atingi o limite de ser o que não sou, de sorrir por sorrir e fingir que a minha vida continua a mesma de sempre.
Eu só queria poder dizer-te o quanto me és importante, e agarrando tua mão, Olhando nos teus olhos, sentir-te de volta.
Mas na minha vida sobra covardia e falta coragem até para ser feliz.
Se queres a um amigo, cativa-me estou cativado, tu te tornas eternenamente responsavel por aquilo que cativas
Quando alguém deixar de te dar amor
Pensa que há quem viva do teu calor
Hoje é só um dia
E vai voltar amanhã
Um dia de manhã, ao acordar, hão-de acontecer coisas para as quais não estava minimamente preparado até então. Levanto-me e começo a trilhar novos caminhos sem destino nem regresso. Levo comigo todas as lembranças guardadas em recordações, afim de evitar poder vir a esquecer-me das minhas origens e morrer a saudade nesse prelúdio. E parto sozinho.
Ao retornar mais conhecedor de quem realmente era e de quem agora sou. Farei por nunca perder o sentido da vida. Aquela que conheço e sinto, e outra que ambiciono desbravar em azinhagas por onde não passou mais ninguém, porque quero lá permanecer sozinho em inexistentes homofobias. Apenas complacente num status quo de conhecimento e paz. Sem a miscelânea dos outros nem disfarces execráveis encenados onde a fusão resplandecente em mim se fundirá só no eu, renasço dentro de mim e liberto o homo sem omitir a espécie de que sou feito.
Nessa terra de ninguém, construo uma cabana junto a um rio que passa ao lado da cama, é nela que me deito no sossego de todas as noites. Aprendi que precisava dar-me ao mundo, partilha-lo, perde-lo de seguida, para depois me encontrar. E só espero que tu chegues um dia.
O céu, as montanhas à minha volta, e o crepúsculo do dia são a única companhia na minha presença. Sinto só o semblante permanecer numa metamorfose equilibrada com a natureza e o espaço dentro do meu corpo doutro amanhecer. Ser feliz não é estar permanentemente bem o tempo todo. Mas olhar para todas as coisas com maior contemplação sem nos exigir o eterno arremesso. Liberto-me do progresso e usufruo da natureza para equilibrar todos os meus sentidos. Aqueles que já possuo na noite e outros que ainda os desconheço durante o dia. Talvez aí, sinta que vivo. Olho as estrelas, medito, e seria aí que talvez também quisesse estar.
E então, um dia voltarei quando a tristeza for apenas uma miragem, e a alegria uma condição sine qua non desse oma-quisi melancólico do hemisfério da vida.
Se de dentro de um buraco nossa única esperança está em cima, porque fora dele insistimos em procurar ao nosso redor?
Porque o ângulo em que vemos, e o desconforto nos faz procurar na direção certa?
Porque o a visão panorâmica e o conforto nos trás dúvidas?
Porque reclamamos quando vemos o caminho claramente sem termos do que duvidar?
Ah o desconforto....
A dor de hoje não pode impedir que calculamos a de amanhã.
O desconforto do presente pode ser a dúvida do futuro.
Fazer perguntas sobre a vida e descobrir as respostas é como brincar de ser um autor capaz de dar um melhor desfecho a uma história de um protagonista real.
A felicidade tem sempre um objecto, é-se feliz por alguma coisa, é um sentimento cuja existência depende do exterior. A alegria, pelo contrário, não tem objecto. Possui-nos sem qualquer razão aparente, no seu ser assemelha-se ao sol, arde graças à combustão do seu próprio coração.
E acredite amor, o coração nunca esquece do sentimento que um dia preencheu seu interior e se a saudade vier ao seu encontro, tente lutar, mesmo sabendo que nunca irá resistir
[i]
Um Sonho
Nos teus braços encontrei um abrigo
No teu rosto um belo sorriso
Nos teus olhos a esperança
Nos teus passos o meu caminho
Na sua voz achei a paz
Nas suas mãos o calor da vida
Nos teus lábios, o doce mel
No seu corpo eu me perdi e me encontrei
No seu sono velei sua beleza
E quando do sonho acordei
Não te encontrei ♥
Escrever, mais do que um dom
É criar, pensar ,recordar
Deixar meu íntimo navegar,
Transportar as barreiras,
Ver nas palavras a verdade,
Sem censura...
Deixar voar os pensamentos
Criar e recriar sem limites a beleza
Parte de minha vida,
Com o direito de sempre sonhar...
Entre maiúsculas e minúsculas
As palavras vão surgindo
Soltas, deslizando sem segredos...
Bailando sobre o papel ganham sentido
E nas longas noites vazias,
Quando a saudade se espalma,
Saio em versos que escrevo
Espalhando fantasias...
Dos rabiscos surgem sonhos,
Consolo e eterna companhia...
Da janela vem um sopro morno
que muito bem pode ser choro
ou qualquer coisa que venha de dentro
como se no mundo vivesse fora...
da mesma janela aberta chega
uma luz de fim de tarde,
um ruído de crianças brincando,
um cheiro de café recém passado,
uma queixa sem convicção e
pássaros que voam nostálgicos...
Coração bate baixinho, quase nem se percebe,
Recordações se perdem em pensamentos,
Entra o vento pela janela aberta,
O espírito eleva-se ao inconsciente
Para que as almas possam se encontrar...
A vida é muito pra ser insignificante, eu quero viver intensamente mais preciso ter um pouco mais de corajem pra expor quem realmente sou, confia mais em mim mesma e acertar nas minhas escolhas.
Tenho que perder o medo de ser feliz, pra dizer as pessoas que realmente amo, o quanto elas são importantes pra mim.....
A vida é um espelho onde se reflete o que o ser pensa e faz, ou o que os pensamentos próprios ou alheios levam-no a fazer.
O 7 !!!
7... 7 dias... 7 minutos... 7 segundos...
Estudiosos do misticismo dizem ser o número 7 um número cabalístico, mágico...
Será ?
Começo a fazer uma viagem introspectiva, até porque posso servir de referência, já que faço parte dos 7 (!!!) bilhões de pessoas que habitam o mundo atualmente...
Nasci no dia 7,
Meu primeiro nome tem 7 letras (será que o seu também não ? confira...),
O apelido também...
A média escolar é 7,
Os dias de luto, na nossa cultura, são 7,
O percurso de um elevador pode durar 7 segundos,
O gato tem 7 vidas...
E prá poder terminar este despretensioso “drops” de meditação, afirmo que ”roubei“ de você 7 minutos entre o acesso a internet, a localização do blog, leitura e reflexão, só prá te provar que...
as vezes,
buscamos – para nossa realização -, coisas grandiosas, coloridas, majestosas, caras ($),
quando na verdade,
com ou sem números cabalísticos,
a felicidade pode estar contida num "instante mágico" que pode durar
e se repetir indefinidamente - por ... 7 segundos !!!
Basta você observar,
Basta você querer,
Basta você se permitir...
Pense nisso !
Em tempo: Quando se está bem acompanhado, até um sanduiche fica com outro sabor...
(Gustcho)
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