Lagrimas de uma Mulher

Cerca de 349795 frases e pensamentos: Lagrimas de uma Mulher

Todos possuem uma dor, algo para se preocupar dessa nostalgia, e uma das nossas dores humanas é não ser amigo e ainda ter utopicamente tudo para reclamar, até poesia.

Inserida por gnpoesia

O canto angorento das aves bordou o horizonte do universo em uma saudação melancólica que prenunciava a vida em sua predileção assombrosa e apocalíptica do fim, cortado pelo arco íris que limita o belo e o triste, ainda há de se ouvir o canto do carão festejando o inverno, sob o olhar penetrante da coruja que bisbilhota os quatro cantos do mundo no recôndito da ilusão, a vida é um sonho.

Inserida por gnpoesia

e se contenhas com uma flor, seu perfume e sua delicadeza, sua fragilidade e beleza, então, se contenhas com uma flor, enquanto não floresce o meu amor...

Inserida por gnpoesia

Amar é de uma magnitude inimaginável e de uma incumbência heroica.

O prazer e a felicidade são viés imponentes e o sofrimento inevitavelmente nos mostra que estamos amando.

Pois amar também implica em chorar.

Inserida por gnpoesia

O fim é o sereno de uma noite calada e abandonada; É o ontem que se torna o presente em um imaginário saudosista;

O fim são enamorados que perde o seu amor e que guarda na profundeza de seus corações.

O fim é também o amanhecer, onde as flores desabrocham e exalam um velho perfume conhecido;

São aves douradas que ganham o céu ensolarado sem saber onde chegar mas que voam, voam e voam.

Inserida por gnpoesia

... e pelos caminhos iluminados de sol, vê-se a noite de uma lua rodeada de estrelas e de amores disfarçados de aurora que adornam o amanhecer de um dia ensolarado que não anoitece... nesse amor adormecido cortejei meu único farol... lacrimejado das desoras que amei.

Inserida por gnpoesia

quando senti uma dor no peito, não pensei mais em mim, pensei em minha mãe, me senti perto do fim e ser mais um que passa, sem ainda poder fazer feliz quem realmente na vida devemos amar...

Inserida por gnpoesia

As flores sem você outra vez, apequena a imensidão de um jardim na escuridão de uma madrugada, essa noite fria e calada estende manso itinerante de um amor sem dimensão e mais nada.

Inserida por gnpoesia

Uma estrela cintilava o mistério da fé,
Na estala nascia Jesus de Nazaré.

O natal faz renascer o sentido encantador,
de viver a vida na complacência do amor.

Os pequeninos e esquecidos se revestirão de beleza,
Em um denso e azulado véu de estrelas.

Feliz Natal

Inserida por gnpoesia

O amor é a loucura do divino, um grito apavorado, uma oração, o silêncio, a honradez sacerdotal e profana do homem...

Inserida por gnpoesia

Eu sou uma palha, benta no domingo de ramos, que desatina as tempestades dos desencantos e acena para o começo de uma nova era, refazendo os caminhos trilhados em busca da felicidade, onde o vento sopra em desencontros, mas sou palha benta e tenho um canto em cada canto das ruínas e paraísos da existência.

Inserida por gnpoesia

O sabor da solidão é como de uma criança sem vizinhos para brincar e depois de uma chuva saí na rua e no horizonte ver um arco-íris que aos poucos vai sumindo de sua visão mas as cores cintilantes permanecem em seu coração.

Inserida por gnpoesia

Enquanto uma presença era o 'tudo' que qualquer pessoa buscaria, eu ia perdendo e não sabia, perdendo aos poucos aquela companhia que completava o meu ser sob os cuidados exaustivos de meus olhos e de minha intuição mediante as inúmeras evidências.

E hoje meus olhos se fechou, minha intuição se acabou, e não sei mais o que faz, para onde olha e quem facilmente beija, não sei mais onde está o meu amor.

Inserida por gnpoesia

Não se reler poesias, se reescreve uma nova vida...

Inserida por gnpoesia

⁠O beija-flor adornou
O refolho de minha alma
Na luz do sol cravejou
Uma saudade desprezada.
O beija-flor enfeitou
As cinzas de meu jardim
Meu amor acenou
E ninguém acenou pra mim.
O beija-flor cintilou
O feio, o trágico e o obsceno
Num jardim virginal e ingênuo
De onde horrorizou-se o amor.

Inserida por gnpoesia

A vida é simples
De uma ternura requintada
No brilhantismo da estrela d'alva
Serenando o horizonte da madrugada.

A vida é requintada
Pelo sabor das iguarias da dona de casa
Na poesia do boiador que invade
Os campos poetizados de saudades

A vida é abençoada
No terço desbulhado de piedade
No "Deus me livre" do pecador inocentado
Nos benditos das beatas do rosário

A vida é uma fascinação
No melaço das abelhas sem ferrão
Dá água gelada em alumínio ariado
No beijo acerteiro dos enamorados.

A vida não é ilusão
Nas mãos que arrancam legumes do chão
Na bravura de Maria queimando o carvão
No suor de meio dia esperançando o trovão.

A vida seu caba é o hoje de um agora mais não.

Geraldo Neto

Inserida por gnpoesia

⁠A obrigação de esquecer é uma imposição da natureza e da cultura, esquecer, talvez, não por nós mesmo, afinal, amar é perder e ser feliz é perder-se.

Inserida por gnpoesia

⁠Dia empós dia: ⁠⁠Na vida, tudo se ajusta, pedir uma panqueca na lanchonete e o garçom trazer-lhe lasanha; comer dois pães com ovo e café amargo; pedir pastel de queijo e trazerem de frango; Ah! é um drama prazeroso, pois no final vê-se a barriga cheia e um sorriso – irônico, mas um sorriso.

Inserida por gnpoesia

⁠E canto a nostalgia de uma vez
inebriado por teu olhar em fantasia
que timidamente ousava, talvez
O brio insano dos olhares em demasia.

E o teu corpo salpicado de ilusões
que os meus sonhos salteavam
Poetizando mil corações
que ao redor do seu se despedaçavam.

E do teu olhar, daqueles breves olhares
que o tempo cintilava junto aos meus
Se vai as visões inebriadas e desesperadas,
Do meu olhar procurando o seu.

E eu canto a poesia das invenções
que encenou as suas melhores versões
De um amor que meu amor viveu

E já dizia as vagabundas desalmadas,
Que saíam gritando pelas ruas abandonadas:
- as estrelas brilham, ainda brilham,
ainda brilham essas ruas desoladas,

Aos céus elevo o meu canto
ao encanto dos anjos, oferenda a Zeus,
De um amor que meu amor viveu.

Inserida por gnpoesia

⁠E o sol entardeceu de repente,
No céu amarelado de uma aurora que se vai.

As estrelas luzindo a noite docemente,
E o aceno de quem não volta mais.

A manhã se dilui no orvalho,
As flores caídas adornam causalidades.

As águas se vão lapidando o cascalho,
E a alma se nostalgia na sau-da-de.

Inserida por gnpoesia