Lagrimas de uma Mulher
Dominar a si mesmo é compreender que a mente humana é uma fera faminta por desejos, e que é preciso ser mantida em coleira firme alimentada de propósito, dominando suas emoções, quem não impõe regras ao próprio instinto tornará vítima dele, quem não disciplina os próprios pensamentos se tornará escravo das suas próprias ilusões.
Arnaldo(Faúna)
Às vezes me sinto única pra Você. Outras vezes me sinto mais uma na multidão de bilhões de pessoas.
Às vezes Te sinto tão perto que tenho a impressão que posso Te tocar. Outras vezes me pergunto se Você está aí.
Às vezes minha fé move pequenos obstáculos e de fato funciona. Outras vezes peço sem acreditar. Apenas peço.
Às vezes sinto que conversamos. Outras vezes acho que estou falando com as paredes.
Às vezes acho que se importa. Outras vezes sinto que estamos abandonados ao acaso.
Às vezes anseio pelo céu como uma morada certa, como se já conhecesse sem nunca ter ido. Outras vezes não tenho certeza pra onde irei.
Às vezes sou capaz de enfrentar o mundo pela Tua Palavra. Outras vezes penso se não estou ficando louca.
Às vezes sinto que caminhei. Outras vezes acho que não saí do lugar.
Em todas as vezes Tu és Deus.
O luto em vida é uma das piores dores que existe. A pessoa continua viva mas simplesmente deixa de existir. Talvez pela perda total de conexão ou porque você percebeu que idealizou uma versão dela que não existe.
O maior “golpe” pra uma pessoa instável, que vive do controle emocional dos outros, é perder o poder de te afetar.
Saiba de uma vez por todas que a pessoa que zomba, tira sarro e ri do outro é um ser humano extremamente covarde. Muitos não reconhecem isso como uma agressão, mas é e configura uma das mais cruéis. Pior que isso são os outros ao redor que acabam endossando esse comportamento, por medo de também serem atingidos (se nao pode com eles, junte-se a eles), na busca por pertencimento, como se o zombador tivesse algum tipo de poder. Isso só piora as coisas pois dá ao tirador de sarro um sentimento de aprovação e status. A auto confiança é importante para desestabilizar esse ciclo insano de todos os lados. Não endossar, não concordar e reconhecer que a pessoa que se diverte as custas da humilhação alheia precisa ser ignorada na totalidade. Enquanto ela ri é preciso silenciar os ouvidos e a mente e entender que atitudes como essas dizem sobre ela e nao sobre o outro.
Não podemos confundir orgulho com amor próprio. O primeiro é devastador, proporciona uma percepção distorcida de si e da vida. O segundo, é necessário, pois para ter uma boa percepção das coisas é necessário perceber a si mesmo.
Alta performance não é mais um privilégio de atletas ou executivos. Hoje, ela é uma exigência do mundo moderno. Está presente nas metas que traçamos, nas relações que construímos, nos projetos que queremos realizar. Até mesmo nossos sonhos, para saírem do papel, exigem energia, foco, constância. E nada disso é possível sem uma base sólida: conhecimento e saúde caminhando juntos.
Daqui uns tempos a humanidade vai andar com uma coleira no pescoço e vai perseguir aqueles que rejeitar a moda do rebanho.
Uma pessoa me falou que a gente tem que forçar os músculos pra potência aparecer. Não importa se é difícil, a potência tem que aparecer.
Já dizia a psicóloga: felicidade e dor caminham juntos! Cheguei a uma conclusão de que não existe felicidade sem dor. O mundo e a sociedade pedem que sejamos felizes sem sentir dor. Vivemos na era da positividade tóxica. A positividade da felicidade reprime a negatividade da dor. A medicina está aí para anestesiar a dor. Cada dia mais estamos intolerantes à dor e a evitamos a qualquer custo. A sociedade não dá voz a dor. Álcool, drogas, comida, mídias sociais, jogos, smartphones, livros de autoajuda, palestras motivacionais, filmes e seriados, consumismo e festas atuam como “anestésicos”. Dizem que cada um deve procurar a própria felicidade e, assim, ela se tornará privada. Não existe mais o sentimento de pertencimento e de viver por algo maior que nós mesmos.
A felicidade é mais que a soma dos sentimentos positivos. Quem não é receptivo à dor se fecha à felicidade. Se perdeu a arte de sofrer a dor, se perdeu também a felicidade. Quanto mais nego ou evito a dor, mais infeliz me torno. A aceitação da dor é a grande questão. Encontrar a felicidade na dor. Quem vive o luto sabe o quanto caminham juntos: felicidade e dor. A terapia coloca a dor em palavras e a aproxima da felicidade.Mais feliz se torna aquele que, na terapia, consegue narrar a sua dor. Descodifica a dor. Vivemos em uma sociedade com crescente solidão. Não enxergamos mais o outro. Há ausência de vínculo. É mais fácil bloquear, não aceitar amizade ou excluir nas redes sociais, do que encarar e falar o que incomoda. Rompe-se laços no lugar de reatar. Relações líquidas, superficiais e distantes, em que impera a individualidade. Tudo o que é verdadeiro dói. As separações doem, as despedidas doem e a rejeição dói. As separações só doem porque os vínculos foram verdadeiros e havia amor; onde dois se tornaram UM. Dor é vínculo. Quem recusa toda forma de dor é incapaz de formar vínculos. Sem dor, nos tornamos apáticos. Hoje não se narra mais a dor, se canta no bar da esquina para enganá-la com belas palavras e fundo musical. A negatividade da dor impede a felicidade. Só quando você aceitar a dor, poderá ser feliz!
"Vivemos em uma sociedade doentia onde ficar triste, sentir tédio e dor é sinônimo de fracasso, pois só a felicidade importa. Aprenda que está tudo bem em não estar bem. Não caia na armadilha da ditadura da vida perfeita. Não aceite fórmulas prontas de como ser feliz. Negar ou evitar a dor só irá intensificar e piorar. Normalize os altos e baixos. Não viva a positividade tóxica."
“A música que tocava tinha uma qualidade singular, capaz de evocar sentimentos e memórias que pareciam flutuar no ar.”
