Justiça
Tudo que pedimos e é justo nos será dado.
A Terra pede ajuda, e esta será dada!
A Justiça e a Providência Divina não existem
apenas para esta humanidade, e sim para tudo;
reino mineral, animais, plantas, ecossistemas,
planetas, sistema solar e universo.
Não seria justo se houvesse clemência
só com uma das partes.
Tudo que está em harmonia
do jeito que foi planejado,
e tudo que sai do tom e se desvirtua,
será consertado.
Se desprenda dos seus desejos que lhe aprisionam.
Se conecte com seu íntimo se ancore lá e nenhum acontecimento externo te perturbará.
Mantenha sua consciência limpa e pura,
ela é seu melhor travesseiro,
e será seu melhor par de asas ao partir!
A justiça considera o próximo como um outro; a caridade cristã o percebe como um outro eu, identifica-se com seus sofrimentos e alegrias.
Que DEUS me ajude para que eu não perca o sentimento de JUSTIÇA, mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu.
Quando a injustiça é praticada em qualquer lugar é uma ameaça à justiça em todo o lugar. Mas quando a injustiça é praticada no Judiciário é realmente o assassinato e o fim da JUSTIÇA. (Joao Andrade Neto)
Perdoa-me.
Ponha-me em pé,
Com seu amor e justiça,
Faça-me exemplo de compaixão,
Da grandeza que se justifiça.
Tu es aquele que tudo pode e sabe,
Mesmo nas horas do pecado escondido,
Perdoa-me, mas sou um tolo mortal,
Que acredita esconder de Ti meu desejo.
Tento dia a dia ser mais forte e sabido,
Mas me perco em pecados da mente e do coração,
Eu choro, envergonha-me,
Peço perdão.
Falo em poemas para que Tu me entendas,
É difícil resistir ao desejo de amar,
Mesmos sabendo que não devo,
Ainda sim me rendo e desejo pecar.
Perdoa-me.
O importante na família é dar aos filhos a instrução da educação na justiça, porque quando eles formarem suas respectivas famílias, a paz, a honra e a felicidade serão suas coroas.
Mesmo no positivismo jurídico há de ter a coerência naturalista, a decisão da justiça muda a vida das pessoas e não de coisas, por isso, a coerência humana natural e seus sentimentos devem estar atrelados ao conjunto de uma peça jurídica desde a sua formatação, do contrário, não seria humano e, por consequência, dificilmente compreendido do ponto de vista social. Precisamos de mais humanidade em nossa democracia.
O Batman e a justiça com as próprias mãos
Ben Affleck será o próximo Batman. Como todos devem saber, tal personagem é um homem morcego que venceu o medo e luta contra as injustiças do cotidiano, fazendo justiça com as próprias mãos a fim de salvar Gotham City de toda a corja de malfeitores que tentam destruir a cidade.
Batman sai todas as noites atrás de bandidos e mafiosos para fazer valer a sua própria lei. Entre prédios, muros e escuridão, brilhará sempre o sinal do morcego, e o homem das trevas restabelecerá a paz aos homens de "bem" de toda a Gotham.
E assim a trilogia vai se refazendo...
Num salto, da ficção para o mundo real, nos últimos meses homens e mulheres sem fantasia, na luz do dia e sem sinais de morcegos, têm saído às ruas para fazer justiça com as próprias mãos, com o anseio de vingar as atrocidades cometidas pelos seus acusados. É algo como "olho por olho, dente por dente", em um inquérito feito às pressas pelos mesmos juízes que executarão a pena.
Em Gotham, quando o caos beira o precipício, a luz do Batman brilha sobre a escuridão e traz esperança aos desafortunados. E no Brasil, qual luz vai brilhar?
E eis que alguns "Batmans à brasileira" acendem uma luz que não clareia no fim do túnel e, motivados pela morosidade da justiça (aqui leia-se no avesso "celeridade da injustiça"), saem às ruas prontos para linchar os Judas, num jogo de todos contra todos, onde o próximo pode ser o justiceiro de ontem.
A diferença é que as ações do Batman são cuidadosamente planejadas e gozam de um farto amparo tecnológico, o que lhe proporciona uma excelência extraordinária. Excelência essa que nem mesmo as Excelências dos tribunais brasileiros detêm, tamanha a lentidão do Poder Judiciário no Brasil, além da ineficiência das polícias nas investigações criminais, mais por falta de amparo do que por falta de vontade dos seus agentes.
Mas a diferença primordial é a que se refere ao fato de o Batman ser apenas um personagem fictício, e talvez os "Batmans tupiniquins" tenham se esquecido desse mero detalhe, pois justiça com as próprias mãos só é justa se for aperto de mãos, do contrário é só vingança.
A consequência de tudo isso é a que se vê no dia a dia, atrocidades cometidas por marginais que não cumprem devidamente a pena, e, em contrapartida, barbáries cometidas por "cidadãos" como forma de resposta vingativa da sociedade. O problema é que aquilo que para alguns é a luz no fim do túnel, na verdade é um trem descontrolado vindo na direção de todos, e nesse empurra-empurra total, os "Batmans" têm matado Robin no lugar de Coringa, Alfred no lugar de Pinguim. Um verdadeiro retrocesso aos tempos remotos!
E, assim, a história vai se repetindo...
