Justiça
Quando servimos e protegemos o caminho da justiça somos, no verdadeiro sentido da palavra, um Samurai.
A justiça sem misericórdia é tirania; a misericórdia sem justiça é tolerância, complacência com o delito.
A natureza é injusta. A justiça é uma invenção humana. Um nasce inteligente e o outro burro. Um nasce atlético, o outro aleijado. Quem quer corrigir essa injustiça somos nós.
Sob a justiça revolucionária, você é julgado, no final, não pelo que você faz, mas pelo que você é: emigrante ou kulak, judeu ou anti-socialista, inimigo do povo ou cachorro do capitalismo – em cada caso, o crime não é uma ação, mas um estado de ser.
Não há tirania mais cruel que aquela que se exerce à sombra das leis e com as cores da justiça.
Eu quisera, nos meus antagonistas, se não justiça para comigo, ao menos lógica na ligação entre as suas premissas e as suas conclusões.
A justiça de Cristo é aceita em lugar do fracasso do homem, e Deus recebe, perdoa, justifica a pessoa arrependida e crente, trata-a como se fosse justa, e ama-a tal qual ama Seu Filho.
Você nunca encontrará justiça em um país onde os bandidos fazem as leis.
Precisamos de um senso de justiça, mas precisamos também de senso comum, de imaginação, de uma capacidade profunda de imaginar o outro, às vezes de nos colocarmos na pele do outro. Precisamos da capacidade racional de nos comprometer e, às vezes, de fazer sacrifícios e concessões.
Inclusão, educação, justiça.
Diversidade, diferenças, respeito.
Convivência, tolerância, paz.
Palavras soltas que, conectadas e incorporadas à nossa vida, resultam num mundo melhor.