Ser jornalista: frases que capturam o espírito da profissão

Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade.

Porque o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e humanizar mediante a confrontação descarnada com a realidade. Quem não sofreu essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida, não pode imaginá-la. Quem não viveu a palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo do furo, a demolição moral do fracasso, não pode sequer conceber o que são. Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte.

Jornalismo de verdade deve defender aqueles que não possuem voz, não calá-los ainda mais.

O princípio de que o jornalismo deva ser ensinado e que não é racional deixar que o jornalista se forme por si mesmo.

O jornalismo é, antes de tudo e sobretudo, a prática diária da inteligência e o exercício cotidiano do caráter.

A ética deve acompanhar sempre o jornalismo, como o zumbido acompanha o besouro.

Existem dias em que o jornalismo registra fatos que, no futuro serão contados nos livros - e serão guardados por gerações. Nesses dias, o que o jornalismo faz é escrever a história.

Sem jornalismo não há revolução.

Jornalismo é como se fosse um fio, que liga as pessoas ao mundo.

Jornalismo é tirar a venda dos olhos de quem não conhece a verdade.

No jornalismo, não há fibrose. O tecido atingido pela calúnia não se regenera. As feridas abertas pela difamação não cicatrizam. A retratação nunca tem o mesmo espaço das acusações.

A liberdade de expressão se fortalece quando o jornalismo imparcial é exercido todos os dias.

A arte de praticar o jornalismo especializado é fragmentar as notícias segmentadas e separá-las de acordo com os gêneros.

A imprensa é a voz dos oprimidos e o terror dos malfeitores.

⁠Muitos na mídia agem como se a decência fosse uma violação da Primeira Emenda.

Art. 14 – O jornalista deve:

– Ouvir sempre, antes da divulgação dos fatos, todas as pessoas objeto de acusações não comprovadas, feitas por terceiros e não suficientemente demonstradas ou verificadas;
– Tratar com respeito todas as pessoas mencionadas nas informações que divulgar.

⁠Jornalismo, sem compromisso social, não passa de intervalo comercial

Jornalismo com compromisso é aquele que não se curva a políticos.
Não se vende por migarias e principalmente sabe defender os interesses coletivo de uma sociedade que ver na mídia a única forma de se obter dias melhores.

⁠Se o jornalista publica tudo que dizem, direto e sem apuração, é jornalismo declaratório.

⁠Seria mais legal se o Jornalismo e jornalistas apenas passassem a informação, tal qual ela aconteceu, tal qual a informação foi recebida e, não fossem tendenciosos e colocassem opiniões, mas, deixassem o leitor e o telespectador tirar suas próprias conclusões.