Jorge Luiz Borges Felicidade
Hoje meu time perdeu mais um jogo
Foi até triste de ver
Eu não sei o que acontece
Eu não consigo entender
A errada não sou eu
Porque eu sei jogar
Eu me pergunto todos os dias
Algum dia vamos ganhar?
De pequeno lembro-me destas terras,
porque ainda pequeno braços abertos me acolhia.
Lembranças muitas que começavam e terminavam
nos caminhos percorridos e distantes,
de Belo Horizonte a Montes Claros,
de Montes Claros a Belo Horizonte.
Por duas vezes ao ano, fazíamos essa viagem.
Ao aproximarmo-nos da Princesa do Norte,
ao final da noite ou nascer da madrugada,
e, ainda, do alto dos montes, avistávamos a cidade em luz, tal qual céu estrelado.
Céu esse que me era possível aqui,
pois a capital há muito o tinha esquecido.
Dindinha (minha avó) acordava para nos receber e acomodar.
Eu ia dormir, aguardando, ansiosamente, o dia seguinte chegar.
Já de manhã, à grande mesa posta para o café,
percebia a presença forte de meu avô Gabriel Borges
que me chamava, carinhosamente, de Pedrinho.
Abraçávamo-nos e rápidas palavras trocávamos.
Depois, eu ia me divertir. Passar, saudavelmente, pelo tempo.
Experimentava e sorvia Montes Claros na fase ingênua
que cada um, uma época, também vivenciou.
E tudo era novo: do cheiro da cidade, do gosto da culinária local,
incluindo o do pequi que não me adaptei, às
pessoas que eu não tinha, habitualmente, contato.
Os pontos de referência eram o meu avô e a minha avó.
O amor que os unia nos impede falar de um sem do outro falar.
Deles, guardo um carinho muito especial.
Volto no tempo, nas lembranças de minha infância, nas memórias de um passado
que se distancia, à medida que envelheço, para fazer esta singela homenagem àquele
que se estivesse, fisicamente, conosco, completaria 100 anos de vida.
Das estripulias do menino que aqui brincava,
levarei, para sempre, a alegria do pertencimento
e a segurança pelo acolhimento propiciados por
Nenzinha, Gabriel Borges e pelo o que esses tinham de mais nobre: o amor.
Para vocês, o meu agradecimento:
- Muito obrigado Dindinha, muito obrigado Vô!
O que te falta? Coragem?
Me pergunto, do quê?
Ou o que você tem, é medo?
Eu até entenderia, mas por quê?
É uma pena, o tempo voa menina e vc apaga o que tem a dizer..
Uma escolha tortuosa.
Nos caminhos tortos por onde andei, eu me deparei com várias exclusões, isolamentos, delírios, esquizofrenia, traição de companheiros, tristeza, suicídios, tentativas de suicídios, homicídios, prisões, overdose, perda de bens materiais, latas de cerveja vazias jogadas no chão, garrafas diversas de bebidas, mau cheiro, bitucas de cigarros, isqueiros vazios, pessoas perambulando descalças, de bermuda, pelos trilhos e becos, procurando um prazer momentâneo, isolamento em construções civis, vaivém de ambulâncias e policiais. Esses caminhos são a perda de um tempo que não tem voltas. Todavia, podemos pegar atalhos e fazer bom uso de nosso tempo e caminhar em linhas retas de puro verde, alegria, mente aberta, serenidade e pessoas com a áurea brilhante.
Viver no ápice da loucura é viver uma vida desmedida sem limites, um dia de cada vez na destruição, usando drogas, bebidas, cigarros, concupiscência carnal, adrenalina sem limites, colocando a vida em risco a todo instante, um gozo momentâneo que traz uma consequência infernal por toda a vida!
Uns dos maiores erros da humanidade é achar que o sofrimento é eterno e que a solução é ter atitudes impensadas, achando que a morte é melhor do que a vida.
Com o passar do tempo, vemos partir para sempre pessoas com as quais nos identificamos, sabendo que um dia chegará nossa vez, e deixaremos muitas lembranças e saudade.
Sempre haverá fortes emoções. Precisamos saber diferenciar umas das outras e viver um dia diferente do outro, para não cair nas mesmice das rotinas. Amo a vida, com harmonia de tempo.
Sou prova viva do “homo sapiens”. Sabendo do descaso dos “sábios” pela natureza, plantei umas árvores na porta de minha casa, para que eles descansem em minha sombra. Com o passar do tempo, aprendi que a vida humana é igual a uma árvore. Vamos nos deparar com vários parasitas que querem sugar nossa seiva, nossa energia. E haverá vários pássaros que se aproveitarão de nossa boa vontade.
O choque da dopamina. Saber que somos cheio de defeitos de caráter não quer dizer que somos imunes à recaída de comportamento, e a droga que usávamos desconfigurou o nosso cérebro, memória, raciocínio, concentração, percepção sensorial, temporal e coordenação de movimentos. Um dos efeitos é a liberação de dopamina no cérebro, o que cria uma sensação de prazer ou “barato”. Outros efeitos incluem alterações no humor, perda de coordenação, dificuldade de raciocínio e problemas com memória. Se continuarmos usando substâncias que alterem nosso humor, torna-se mais crônico, progressivo e fatal.
Quando sinto o desejo de ajudar, vejo em mim e no ser humano que somos capazes de ajudar e de ser ajudados, um dia estendemos as mãos, sabedores de que, algum dia, precisaremos de que alguém nos faça o mesmo.
Mais vale sofrer sem as drogas ilícitas ou lícitas do que sofrer com elas, pois assim eu fico com qualidade de vida e com uma longa existência pela frente. Drogas? Estou fora. Paz e esperança para todos.
Até provarem que minhas opiniões não têm sentido, eu vou sempre lutar para defendê-las. E não importa se não me aceitam da forma que sou e o que penso. O importante é que quero viver com as formações que adquiri no decorrer da vida, na teoria e na prática, da forma certa. E que as pessoas não tenham o direito de me agredir ou até matar, por eu ter opinião própria.
Estar na solidão é viver momentos únicos com você mesmo. É onde podemos tirar proveitos, chegando a uma conclusão de que, sozinho, podemos organizar todas nossas imaginações, acompanhados das delícias da natureza.
O flagelo da perda de uma mãe é um pesadelo eterno, e o desprazer de nunca ter sentido o calor de uma mãe é estar em um Ártico Polar.
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