Jorge Luiz Borges Felicidade
O amor não se prova, nem se mede. (...) Existe, isso basta.
Temos olhos de ver e olhos de não ver, depende do estado do coração de cada um.
Nunca, jamais, nos curvaremos ao racismo e à intolerância, seja ela qual for. Não cederemos um milímetro ao ódio.
Se o povo brasileiro gostasse de política como gosta de futebol, seríamos um país de primeiro mundo.
As musicas que ouvi
O amor que dei
O que recebi
E o rejeitei
Quem me dera percorre as estrelas
Ter todas as respostas
Ir a todos os lugares
Viver todos os sorrisos
O meu jeito
Minhas loucuras até
Um poema
Aquele sonho
A realidade
Contradição
Nem uma explicação simples
Nem a fórmula mais complicada
Talvez seja muito
Tanto que a conclusão sempre é a mesma
Sou apenas eu... Mesmo que tudo mude.
Ouvi meu coração e aprendi a ser gratidão,
Quanto mais eu agradeço, mais Deus me manda flores, envia bênçãos e floresce paz no meu caminho.
Só entendemos a música que a nossa a alma quer ouvir, quando sincronizamos o ritmo da vida com o coração.
Bota na conta do amanhã.
O que não pude sentir, o que não coube no peito, o que doeu demais para existir no hoje.
Talvez o amanhã saiba carregar melhor do que eu, talvez o tempo encontre lugar para o que agora me sufoca.
Porque há dias em que viver já é pagar caro demais, e sobreviver se torna a única forma de não quebrar por completo.
Então, deixo que o amanhã seja meu credor, mesmo sem garantia de que eu esteja lá para quitar.
E se eu não chegar, ao menos deixo registrado: não foi preguiça de viver, foi excesso de sentir.
Mesmo sem ter noção, nosso coração é visto pelo outro.
O coração tem essa mania de escancarar seus guardados, nada fica oculto por muito tempo.
Suas emoções te entregam,e o coração quando acelera,não te deixa mentir.
A suas atitudes falam muito do que você é.
Guarde sua essência intacta,não fuja dos seus princípios.
Sua alma transparence no olhar,e suas emoções são lidas uma a uma sem que você perceba.
De modo que,quem tem uma alma linda não deve se preocupar,por que com certeza um coração puro até no escuro vai brilhar!
"Ela sempre foi fascinada pela lua, tanto que a personalidade se refletia em seu objeto de fascínio. Tantas fases, tantos gostos, tantas frases e rostos.
Nela você encontrará mais fases que a lua e as estrelas em sua pele são só a lembrança da imensidão dos seus sonhos.
Ela pode ser uma tempestade organizada, por vezes mar revolto, noutras calmaria para o navegante. E tal qual sua paixão [a lua] o fará se encantar com cada uma de suas fases."
A fotografia é mais do que o instante congelado — é um pedaço de alma revelado em luz.
Ela não guarda apenas cenários, mas imprime sentimentos, desperta memórias e conecta olhares.
Quem vê além da imagem percebe: cada detalhe carrega histórias, silêncios e emoções que pedem para ser sentidas.
É nesse espaço entre a visão e a sensibilidade que a fotografia se torna poesia para a alma.
E você, o que sente quando olha através desses olhos?
Assim como as velas se abrem ao vento, deixo-me guiar pelo invisível que move o visível, certa de que cada travessia encontra seu destino.
Pedagogia do Acolher
Chegou mais um setembro e, com ele, a vitrine de frases prontas que me atravessam sem me enxergar. Falam para eu falar — como se a minha voz não estivesse há tempos espalhada em palavras, imagens, silêncios e olhares. Eu avisei. Não busco atenção; busco sentido, presença, mãos que não soltam.
O que me revolta não é a cor do mês, é a direção do dedo. Campanhas apontam para quem está afundando, quando quem precisa de formação é quem está na margem. O depressivo não precisa de cartaz; precisa de quem saiba ler sinais: o brilho que apaga, o sorriso que desencaixa, o corpo que fala — cabelo que cai, peso que some, vitalidade que se ausenta. Precisa de quem saiba chegar sem invadir, ouvir sem consertar, acolher sem prescrever. Às vezes, salvar é só sentar ao lado e dizer com o corpo: “estou aqui”.
Falar nem sempre é possível. Por dentro, a mente é um labirinto: ideias desordenadas, sentimentos sem moldura, cansaço que pede anestesia da dor — não o fim da vida. O que nos sustenta, muitas vezes, é o descanso de um abraço, o cuidado que não cobra explicação, o silêncio que não abandona. Ensinem isso: a presença que não exige performance de melhora; a escuta que não transforma confissão em sermão; a delicadeza de perguntar “como posso estar com você?” e aceitar que, naquele dia, a resposta seja apenas chorar.
Também me fere a homenagem tardia. Velórios cheios, redes lotadas de amores eternos — e o vazio de tudo o que não foi dito quando ainda dava tempo de ouvir. Eu não quero discursos depois. Quero humanidade antes. Se houver propósito em minha voz, que seja tocar uma pessoa que esteja aqui agora, e não multidões quando eu já for ausência.
Setembro, para mim, só fará sentido quando deixar de treinar o depressivo para “se explicar” e começar a educar o entorno para reconhecer, acolher e agir. Ensinem a identificar sinais, a construir rede, a acompanhar até o serviço, a ligar no dia seguinte, a cozinhar um prato simples, a varrer o chão do quarto, a segurar a mão — e não soltar. Ensinem que “força” não é cobrança, é companhia. Que fé não é atalho, é abrigo. Que esperança, às vezes, cabe em vinte minutos de silêncio compartilhado.
Eu sigo deixando vestígios — nas pessoas, nos cantos, no papel, nas imagens. Minha voz não precisa de multidões para cumprir seu propósito. Se alcançar um coração e lhe oferecer descanso por um instante, já valeu a jornada. E, enquanto eu estiver aqui, repito: não é fraqueza, é exaustão; não é espetáculo, é sobrevivência; não é drama, é dor. O que peço não é palco. É presença.
#setembroamarelo
Lamento
As noites me atravessam como lâminas cegas.
Não cortam de uma vez, mas deixam a carne cansada.
Fico imóvel, presa num corpo que respira
sem me perguntar se ainda quero estar aqui.
A dor não grita mais.
Ela se aquietou como fera domesticada,
um silêncio úmido que escorre pelas paredes.
Choro sem lágrimas, sangro sem ferida,
vivo sem presença.
Há um vazio que pesa.
E pesa tanto que até o gesto mais simples,levantar a mão, virar a chave, abrir a boca
parece impossível.
O tempo me olha e ri:
sou prisioneira de segundos que nunca passam.
Não há música, não há claridade,
não há nem mesmo o consolo do choro.
Só a anestesia.
Um torpor que me segura pela garganta
e me faz existir em estado suspenso,
como quem vive de ausências.
Ainda assim, respiro.
E talvez esse seja o maior dos lamentos:
continuar aqui,
mesmo quando já me despedi tantas vezes de mim.
Jorgeane Borges
8 de Setembro de 2025
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