Jorge Luiz Borges Felicidade

Como é doce ser amado, e depois ser alvejado pela flecha desse amor.

Enquanto viver desejo sonhar com você, e jamais despertar desse lindo sonho realizado.

Quanto ao tempo somos reféns, pois quem ama ainda persiste o tempo, mas o meu sentimento é suficiente, para nós dois.

Pela ausência de um amor, venho te resgatar para verdadeiramente te amar.

O desejo que devo destilar é semelhante ao mel que deseja provar.

Complexo refugio do nosso coração, onde me obrigo a destilar a paixão.

Sou o nosso futuro, na sua imensidão que transforma a vida num refúgio seguro.

Amanhã desejo renascer com o mesmo defeito de amar.

Silenciosa paixão, mas destinado a zelar, pelo amor que desejo criar.

Como viver em mundo onde tudo é exatidão, melhor seria uma aula de amor e paixão.

A sombra em ti se faz ausente, mas a realidade sou eu presente.

Intragável, bebida de uma emoção, vender a alma por uma ilusão.

Reflexão dos pensamentos que vivem a nos cercar, são os lembretes a nos ironizar, dia-a-dia sem nos perdoar nas lacunas que deixamos sobrar.

Como posso amar e nunca pensar sobre o que mais desejo do meu ansioso coração, onde o remédio é medida certa da paixão.

Seu sangue pulsa no coração alheio, pois não resisto em se doador, pois fui liberto pela aula de amor.

Extinta razão, desenfreada paixão, coisa do coração, lembrete da solidão.

Reflita de maneira amorosa sobre nós, pois tudo mudou naquele exato momento em que te conheci.

Você possui um coração que almeja atenção, pois será liberta da solidão.

Com os descaminhos do nosso amor nada mudou, pois penso em você como fogo a renascer.

O medo é o refúgio merecedor dos fracos, pois como evitar o amor que reluzente se faz presente sem fazer distinção.