Jesus Cura as minhas Dores

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Não busco abrigo, eu o crio, a casa nasceu das minhas mãos, e hoje habito onde antes só soprava o vento.

A humildade vem do reconhecimento do terreno, conheço minhas limitações e as encontro com trabalho, a humildade é força com endereço.

Minhas promessas têm pé e braço, faço o que digo e digo o que penso, a palavra voltou a ter peso comigo.

O esforço deu-me autonomia, autonomia permitiu escolhas mais sábias, a liberdade cresceu sob minhas mãos.

Eu floresci no solo das minhas quedas.

Minhas cicatrizes são o mapa da minha superação.

Minhas batalhas internas são as mais árduas da vida, invisíveis aos olhos alheios, mas profundamente sentidas por mim. Só eu as conheço, só eu as enfrento, só eu posso vencê-las.

Já vivi o fim tantas vezes que aprendi a recomeçar sem medo, a transformar minhas quedas em lições, minhas cicatrizes em histórias, e cada despedida em impulso para seguir. Hoje, sei que todo fim carrega em si a semente de um novo começo e meu coração, embora marcado, continua a se lançar na vida com coragem.

Já carreguei culpas que não eram minhas só pra manter a paz. Há um preço pela paz que não nos pertence pagar, libertar-se dessas culpas é reencontrar leveza.

Minhas cicatrizes contam amores que não morreram, cada marca é prova de resistência do afeto, o amor persistente deixou traços de vida, as cicatrizes são história e esperança viva.

As pessoas me perguntam por que minhas frases nascem sempre cobertas de tristeza, por que falam tanto de dor. A resposta é simples e cruel. Eu sou fruto do abismo. Fui moldado nas pedras frias da cachoeira. Senti a água gelada arrastar a infância de mim, como se o tempo me afogasse antes de eu aprender a respirar. Ali, o antigo eu morreu, silencioso, afogado em medo e inocência. E o que subiu de volta pela encostar pedregosa, já não era uma criança… era um sobrevivente, meio homem, meio sombra, aprendendo a existir entre o que restou e o que se perdeu.

Muitas vezes, me sinto afogado em minhas próprias mágoas, como se cada lembrança fosse uma âncora disfarçada de suspiro, e o silêncio, um oceano que me acolhe e me consome. Não há remos, nem pressa, apenas o flutuar das horas e o cansaço manso de quem já se acostumou à tempestade. Talvez esse seja meu fim, ou apenas um recomeço em outra maré, onde a dor aprende a repousar, e eu, enfim, aprendo a respirar dentro do que me afoga.

Não fujo das minhas sombras, acendo uma vela para elas.

Quando acabo de contar minhas perdas, sobra apenas silêncio.

À noite, minhas memórias tramam silenciosamente contra mim.

Ele é meu alicerce invisível e inabalável. Onde minhas pernas hesitam ou tremem, Sua mão me estabiliza e sustenta.

Ele intervém na minha fraqueza e, com um poder inexplicável, transforma as minhas arrastadas em passos firmes e cheios de esperança.

O beijo de sua boca é o pergaminho que reescreve o meu passado, transformando todas as minhas cicatrizes em mapas para o seu abraço.

Minha resiliência é o ferro forjado nas altas temperaturas de todas as minhas derrotas.

O melhor de mim não é a soma de minhas glórias, mas sim o resíduo digno que restou após o pior dos naufrágios.