Jesus Cura as minhas Dores
Quando estou só,
é quanto me sinto mais acompanhado
Tenho a companhia de minhas memórias
Elas me fazem sorrir chorar e amar cada segundo até agora ...
Deste tempo que passou e não me pertence
Não pertence a ninguém que esteja vivo
É estranho viver e não ser proprietário de sua própria vida
Mas é muito bom saber que sem nenhum esforço e sem nenhum mérito você já viveu
Então o que te resta e viver cada segundo como se fosse o último
As vezes queria desfazer as escolhas, me enterrar com meus sonhos, minhas lágrimas não contam para uns...
Já que minhas palavras já não podem te alcançar, que então te alcance a minha oração.
Que todas as vezes que se sinta sozinha, que Deus te abrace e te conforte.
Que você seja sempre luz e que clareei a quem e aonde você esteja.
Que você seja usada e que desse fruto possa brotar benças.
Minhas palavras já chegam a onde eu quero ir, mas que o Senhor possa levar elas por mim.
Amém.
Meu gênero favorito está dentro de mim e, quando sigo minhas histórias, personagens e imagens, isso resume um certo gênero. Então, às vezes até eu tenho que tentar adivinhar de qual gênero será um filme depois que eu acabar de fazê-lo.
geologia
essas minhas linhas
da mão
me dizem que nasci
sem sorte
pro amor
a linha do coração: uma trilha
entrecortada descontínua atravessada
andarilha
seguem até o meio da palma, aos buracos
aos tropeços, ainda que sem pedra
no caminho
do médio
ao indicador
como se o abismo
fosse apenas
um vão entre os dedos
Quem escreve descreve a própria história, e minha história será descrita com minhas próprias palavras.
Quando me calei, foi porque percebi o desperdício das minhas palavras, o ignorar dos meus desejos, um total desvio de olhar e a certeza de meias verdades.
Se te perturbo é porque me sinto perturbada em todos os aspectos mais ligeiros das minhas sinapses. Corro sem correr, uma velocidade de impulsos, pensamentos que nem esperam a racionalidade agir. Deslocada de mim, e é quase sem saber que o céu é azul e que meu nome é meu.
Fui colorindo minhas esquinas,
pra ter um arco-íris onde eu virar,
pras cinzas dessa cidade
não me apagarem.
Pra eu não me adaptar,
deixei de arrastar correntes.
Dessas, criativamente presenteei-me
com um belo colar.
Em quantos mares naveguei
Cheios de esperança ou cheios de lágrimas
As minhas, não as tuas
Por amar alguém que sequer encontrei
De onde vens, de onde vieste
Não sei
Porém almejei o teu abraço
O conforto que não me deste
Soubeste, pelo acaso
De uma grande paixão
Paixão essa, fracassada
Por um longo amor sem prazo
Não adiantou sorrir entretanto
Falsa esperança, traiçoeira
Levou todo o sentimento ao qual foi dado
Deixando a tristeza consumir cada canto
Oh, se eu pudesse, quisesse
Não deixaria o teu barco passar
Alcançar-te-ia, então
Sem agarrar a tua mão
Sei que não a iria largar
Querido alguém, ou ninguém,
Foi difícil te amar
Porém, o mais árduo,
Foi não saber como te alcançar
Ao versejar os teus desejos por mim
Não seja comedido nas palavras
Imagine o toque das minhas mãos
Massageando o teu ego rígido
À ponto de explodir na minha cara
Todos versos íntimos segredados
Mostrando-me o teu eu lírico
A chuva escorrendo na janela, quase toco minha face crendo serem minhas lágrimas a derramarem de saudades.
Moço
Perdoe-me o meu mal jeito
É que eu sinto tudo exagerado
Quando as minhas loucuras
Rasgam-me o peito
Eu grito bem alto
O que a alma sente
Um "eu te amo"
Não seria o suficiente
Se meu nascimento é um erro e se minhas escolhas também.
Prefiro fazer que esse erro possa dar certo.
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