Jesus Cura as minhas Dores

Cerca de 54053 frases e pensamentos: Jesus Cura as minhas Dores

Sou dominado pelas minhas decepções, e vassalo dos meus pensamentos.

Cresci brincando com minhas próprias aventuras.
Fui capitão do meu navio que naufragava mas eu não morria.
Fui comandante das mais bravas tropas que invadiram as mais tenebrosas selvas em busca de exércitos inimigos. Me atiraram bala de canhão, pedra em fogo de catapultas, mas eu não morria.
Lutei contra dragões cuspindo fogo e mergulhei em águas infestadas de tubarões e monstros mitológicos. Sangrei por horas, mas não morria.
Até que um dia inventei de me aventurar nos bailinhos de garagem.
Transformei valsas em foxtrote e mazurcas em forró. Me vesti de Don Juan e falei como um Casanova. Porém aquele toque de lábios que até então desconhecia, me fez as pernas tremerem e o frio polar me tomou o estômago. Foi quando eu morri. De amor.

Reflexão diária
Raízes
Há anos procurava o terreno certo onde precisava plantar minhas raízes, hoje o encontrei através da minha fé e ele vem sendo preparado alimentado e protegido a cada dia mais e mais. Acompanho atentamente cada estágio dessa semente que foi plantada e vejo como é valioso esperar o tempo de Deus. Obrigado Senhor por ter me dado sabedoria paciência, percepção e livramentos para ter chegado até aqui.

Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valorize pelo que sou, não pelo que tenho. Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida me proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento e não brinque com ele. E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo. Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar que o amor existe, que é superior ao ódio e ao rancor. Que nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas. Que me lembre sempre que levamos alguns socos da vida, mas só assim percebemos que não somos feito de vidro. Que me faça inteligente a ponto de rir de mim mesmo, e não como os ignorantes que só conseguem rir dos outros. Que me acalme pelos dias sujeito a falhas e picos de estresse devido ao excesso de informações, que o meu passado pode até fazer parte do que sou, mas não me define em quem realmente sou e quero me tornar, porque eu nunca tive medo de mostrar quem eu realmente sou, porque todos temos defeitos. E falsidade não é um dos meus, que me lembre sempre que, fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados, mas que o difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.

Podem me tirar... As minhas roupas, o meu carro, a minha casa... ou até mesmo o meu dinheiro, mas nunca tirarão os meu conhecimentos;

O diário
Amigo para todas as horas
Alicerce de todos os meus segredos
Conhece todas as minhas histórias
E sabe de todos os meus medos.

Essa querida juventude foi sempre terno objeto de minhas ocupações, dos meus estudos, do meu ministério sacerdotal e da nossa congregação”.

...Em que pese você atormentar-me os sonhos
Eu já lhe disse, eu já lhe falei
Minhas cantigas não são encomendas
Elas nascem puras, inocentes
Prontas para serem lapidadas
Não posso lhe fazer uma

Sem amor, sem cantiga…
Se ao menos você me despertasse sentimentos
No seu ouvido ecoaria o lindo som de uma flauta

Sim, levo-a sempre comigo
Eu toco a melodia das rochas
Converso com o vento
Faço um concerto com a natureza
Com a minha natureza

Eu toco para as estrelas
Para o mar
E pra quele sorriso bonito que do meu peito fez batuque
Eu toco para sentir
Para mergulhar em emoções
Emoções que prefiro puras à lapidar

sem emoções, sem cantiga, senhorita!
Mas, Cem emoções, cem cantigas!

(...) Hoje estou sem ânimo para encarar o dia, prefiro ficar ouvindo minhas músicas, meus pensamentos e os meus diversos planos.

Agradeço a Deus a tudo que me tem dado; A força para enfrentar minhas fraquezas, coragem para encarar os meus medos, maturidade para amadurecer minha sabedoria, a fé para firmar minha esperança, compaixão para salvar minha ternura, o dia que me provocar o cansaço, a noite que me apazigua o descanso, e o amor... que me faz amar tudo isso.

Poucas foram as minhas andanças,
Mas muitas foram as minhas mudanças:

Nas andanças avistei paisagens lindas,
Nas mudanças as tornei infindas.
Nas andanças encontrei conhecidos,
Nas mudanças fiz muitos amigos.
Nas andanças acumulei bolhas no pé,
Nas mudanças aumentei a minha fé.
Nas andanças pisei em trigo rebento,
Nas mudanças fiz dele meu sustento.
Nas andanças encontrei euforia,
Nas mudanças senti alegria.
Nas andanças conselhos não ouvi,
Nas mudanças deles me servi.
Nas andanças de casas eu mudei,
Nas mudanças em lar as transformei.
Nas andanças enfrentei a doença,
Nas mudanças aumentei minha crença.
Nas andanças perdi queridos entes,
Nas mudanças eles continuam presentes.
Nas andanças conheci argila em barro,
Nas mudanças transformei-a em vaso.
Nas andanças fiquei sem dinheiro,
Nas mudanças fiz dele meu celeiro.
Nas andanças entrei em muitas igrejas,
Nas mudanças pedi a Deus que me proteja.
Nas andanças tive cólicas infernais,
Nas mudanças dancei valsas triunfais.
Nas andanças vesti máscaras e menti,
Nas mudanças me expus e me despi.
Nas andanças enfrentei lucifer,
Nas mudanças separei o veneno do mel.
Nas andanças cometi muitos deslizes,
Nas mudanças aceitei as cicatrizes.
Nas andanças pari filhos com dor e alegria,
Nas mudanças dei-lhes amor e sabedoria.
Nas andanças li livros de qualidade,
Nas mudanças memorizei as verdades.
Nas andanças encontrei espinhos,
Nas mudanças separei-os do caminho.
Nas andanças enxerguei as cores,
Nas mudanças apaixonei-me pela flores.
Nas andanças surgiram lágrimas sentidas,
Nas mudanças fiz delas conceito de vida.
Nas andanças encontrei o amor,
Nas mudanças fiz dele meu esplendor...
(Mel 25/04/2011)

Sobre esperas sem chegadas

Nos dias em que me debruço sobre minhas esperas outras mortes se achegam e repousam nos cômodos de casa. Não há chegadas, a porta não se abriu na minha ausência, as coisas foram mantidas como deixei, não houve desordem, barulho ou sinais de outros passos pela casa. O amor se despede e deixa seu barulho nos meus silêncios, nessa ordem que obedece somente as minhas mãos, nos copos repousados sem mãos que os busquem, roupas cansadas sem uso, o café feito em demasia. Aqui dentro, na alma, essa ordem escapa, abro todos os espaços para que você entre, bagunce, dance, me agasalhe e depois possa voar, me deixar de um jeito que fique...

Que olhar as minhas cicatrizes
seja apenas a constatação de que,
apesar de tudo, superei e venci...
Jamais razão para lembranças amargas
e infindáveis lamentações.
Cika Parolin

Agora deixo que minhas palavras voem longe, já não há mais grades que as impeçam de voar.

Sou feito árvore:
se um lenhador me fere,
me retraio,
protejo minhas raízes,
me curo por dentro
para que na próxima
Primavera eu possa,
de novo,
flor e ser.

E a cada dia amplia em mim a consciência de que minhas certezas são incertas, minhas decisões errôneas e que vastidão define minha ignorância...

Parodiando Oliveira Do Cordel desfilo em letras algumas das minhas saudades:
Saudades da farofa de ovo, café da manhã do meu pai,
das cantigas dos anos 50 na voz de minha mãe, trilha musical dos trabalhos domésticos, das primas que passavam as férias escolares em casa, das corridas pelo quintal com o meu cachorro Tupi, que me rendeu um tombo de cara no chão, saudades do radio vitrola com Mapa Mundi no dial, xodó da família, dos cuidados com as manas mais novas que eu Odinéia e Déa que me rendiam uma baita ciumeira, da caçulinha Andréa, com seus cabelos escorridos e o olhar sempre distante nos seus dez ou doze de idade, o cheiro inconfundível de cimento molhado pela chuva nos verões dos anos dourados, do recreio do Escolástica Rosa e dos sequilhos e do pudim de pão que lá eram vendidos por um ambulante, saudades dos sonhos da padaria Fluminense, saudade dos bondes onde eu ia sempre viajava namorando uma menina imaginária, da mesa sempre farta dos Natais capitaneados pelo patriarca dos Flores, meu amado pai, farta de comida e de parentes , saudades dos olhares das meninas da Vila Margarida, curiosas e assanhadas pelo recém chegado menino de treze anos que eu era e causavam um certo desconforto nos moleques que lá já moravam antes de mim mas me deram coragem para namorar alguém de verdade, das domingueiras do Praia Clube, dos bailinhos americanos da Turma dos Caveiras, dos bate papos com o Gringo, Jorge, Elizeu, Silvinho e Magalhães, das conversas intelectualizadas com o Beleza, saudades do rebaixado fusca garibadíssimo do mano Osmar, das divagações do meu amigo Carlinhos, menino caixa alta, filho dos donos do restaurante Beduíno mas que estava sempre com a gente, saudades da fábrica de calçados que ficava na praça João Pessoa em São Vicente e fazia botas sob medida imitando a dos Beatles, saudades do que eu sonhava ser, enfim uma baita saudades de mim...
odair flores

Meu rosto não demonstra, minhas atitudes tampouco, mas eu sinto ciúmes de você.

Irei secar minhas lágrimas com o sopro do vento
Deixar que a luz entre pelo portal da minha alma
Livrar-me-ei de todos os sentimentos ruins
Me deixarei aberta para o novo amanhecer que lá desponta
Varrerei pra longe pesos mortos
Fecharei os olhos e respirar

By Paty Carpes

Meus defeitos são gritantes e minhas qualidades silenciosas. Tenho uma vida comum, banal para alguns, mas prefiro viver a realidade sem holofotes do que ser uma personagem teatral. Fujo da vida fingida. Quem lê o que escrevo, quem vê a vida que levo e quem conhece meus sentimentos sabe, que as três coisas se completam e mostram exatamente o que sou, sem máscaras ou artifícios. Há quem me ame por isso, há quem me odeie pelo mesmo motivo.

🔍 Está em busca de se entender melhor?

Todos os dias, compartilhamos ideias, perguntas e reflexões que ajudam a olhar para dentro — com mais clareza e menos julgamento.

Receba no WhatsApp