Janela

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⁠Na penumbra deste quarto abro a janela a saudade que sinto se perde na vastidão do tempo , minha alma e levada com os ventos. Era uma noite quente de verão, minha alma mais uma vez encontrou com a solidão ela olhou para aquele céu tão escuro procurando uma resposta para sua partida. Mais a lua se apresenta e me diz:. Tenha calma, Se o dia trás consigo uma chibata a noite carrega uma varinha de condão para conduzir-te a um tempo que eras feliz. Boa noite.

⁠Sonhos de menina

Menina que sonha...
Debruçada na janela
Seu olhar perdido voa
Seus sonhos a imaginar!

Menina que sonha...
Afogada em lembranças
O coração anseia
A espera de seu amor!

Menina que sonha...
E tem a sutileza nas palavras
Timidamente escritas
De pensamentos tão seus!

Menina que sonha...
E ainda guarda em segredo
Seu diário da adolescência
Com páginas amareladas do tempo!

Menina que sonha...
Com o colorido de suas asas
Que vive a contar estrelas
E sorri para a lua!

Menina que sonha...
Delicada como a rosa
É inspiração de lindas melodias
Que encanta e seduz!

Menina que sonha...
E tempera seus dias
Com doçura e amor
Levezas e cor!

Ah! Sonha menina...
Deixa tua sensibilidade aflorar
E te guiar pelas batidas do coração
Ao encontro da tua felicidade

Soneto Da janela da alma

O negro dos seus olhos
Meu lembra o vazio
Que somos seres falhos
Com um corpo servil

O contraste com o branco
Que da vida
E do sorriso que arranco
Deixando tua pele colorida

Mas no fundo vejo tua alma
Onde reclama
Pedindo menos de calma

Esse são os versos de um simples trovador
Escrevendo sem pudor
Tentando mostrar um pouco do meu valor

⁠⁠E se a porta não se abrir, podemos optar pela janela??

Veja, talvez este caminho não é o seu.
O melhor a se fazer é mudar de rota

⁠Quando o sol bater na sua
Janela
E você observar o céu
lembre-se de como admirávamos
as nuvens e os pássaros.

Quando o pôr do Sol
chegar,lembre-se
De como éramos felizes
naquela tarde de outuno.

E ao anoitecer vá
até a mesma janela e
Lembre-se que amávamos
contar as estrelas.

Lembre-se que eu era a sua Lua
E você era o meu Sol

⁠Sonho em prosa...

Sonho estrada no céu...
voo no mar...
mergulho na terra...
Sonho janela sorrindo pro sol...
Suspirando pra lua...
Piscando pra estrela...

Sonho chuva derramando ternura...
Sol esquentando poesia...
Poesia cutucando coração...
Palavras envolvendo pele...
Pele arrepios delírios...
Delírios ao som chuva caindo...

Sonho noite carícia de chuva...
Chuva ternura entre mim e você...
Um rio se abre em nossas bocas...
Bocas caladas... inundadas!
Dadas a encontro nossas almas...

Almas tecendo verso e prosa...
Prosa nossa em versos vivos!

⁠CHUVA CARINHO

A chuva afaga a casa
que se abre janela porta
coração rebentação suave
murmúrio enchente rio
dilúvio lava delírio

carinho princípio
fio a fio caminho
você inunda presença
afago distância

Cheiro molhado
enche de saudade
nossos corações
balões voadores
tocam canções
distância melancolia

(Re)encontro alegria!
principia via rodovia...

⁠AMBROSIA E POESIA

Na cozinha ambrosia
aroma doce canela cravo
Na janela roseira cheira
cheiro saudade
exala jabuticabeira roseira

Mãe estrela doceira
confere se a filha
chegou de suas andanças
pelos quintais e pela vida
percebe calmaria serena

Pela casa poesia
filha protegida e benzida
o “calvário” findou
lágrimas emocionadas
o Rosário contas benditas

(Re)brilha nos olhos mãe filha
Inventário oráculo cumprido!
Amém!

⁠MANIA DE POESIA...

Da janela do meu coração, espreito o mundo...
Com direito à (re)invenção...
à fabulação com ação e direção do coração...

A coloração escolho eu...
quer seja luta ou “luto”
o tom... o meio tom e o
sobre tom é vermelho...

De pôr do sol eu me visto...
e invisto no nunca visto...insisto e persisto...
Na utopia que nunca larga a minha nuca...
quase caduca, ela me empurra para o devir...

vir a ser poesia e profecia... mania minha...

⁠Bordado em esperança

Da janela da esperança
meu coração alcança
a tua chegada
Chegada tão esperada
Chegada tão abençoada

De portas abertas o coração
palpita e apita e repica
o sino que celebra
a tua entrada
entrada bordada na alma

A alma reconhece
Em prece agradece
(re)tece o fio da meada
fio em esperança

⁠Em noites frias que o sono insiste em não comparecer eu olho pela janela lembro de tudo que você representou pra min e o que você é agora imagino como pode as coisas mudarem tão de presa .A lua que ja a tempo não reinava em minha noite, não me convidada a passear hoje apareceu para me confortar da saudade que você deixou. Você que com poucas palavras
Levou embora o meu sonho.Em minha imaginação sigo firme. Eu acredito que se deve crer em tudo aquilo que alguém nos diz no momento de prazer e de amor . Doce ilusão era mentira oque você jurou . Pisco os olhos e já está quase amanhecendo, boa noite.

Eu só quero ser feliz.
Poder sentar na janela e ver que o horizonte é lindo.
Eu só quero poder acordar sem pensar que estou infeliz, apenas viver e viver.
O que fazer se para muitos é proibido ser feliz?
Só me resta pedir socorro pra vida.


Vento forte
Bate na janela
Barulho estranho
Vem lá de fora
Desperta o sono
De madrugada
De olhos abertos
Pensando em nada
Um vazio
Se instaurou
Dentro de mim
Não tenho medo
Nem desilusão
Meu coração
Tem proteção
Meu amor
Está em mim
@zeni.poeta
Direitos autorais reservados
Lei 9610/98

Se deixarmos a janela aberta, não adianta culpar o vento pela bagunça.

Culpar os outros só nos faz regredir como seres humanos
Somos os únicos responsáveis pela vida que estamos vivendo hoje.
Cada uma de nossas escolhas e ações nos trouxeram até aqui.

⁠A noite chega de repente, demorada, chuvosa e fria . Na janela sopra um vento, do nada nasce um sofrimento. Pelo vidro vejo que se passou mais um dia. Sentado na varanda do tempo, faço do véu da noite o refugio dos meus sonhos. Minha alma chora, tropeçando na escravidão do meu desejo, vejo o tempo passando por mim, o que fazer ? Valeu os amores que vivi e trago guardados no peito. Respiro fundo preencho meu coração com a emoção e adormeço. De toda tristeza me esqueço pois vou sonhar com você. Boa noite.

⁠Quem deixou a janela aberta não pode culpar o vento, pois a desordem é o fruto do próprio relaxamento.

Mano fler

Nota: Trecho da canção Médico da Alma, com participação de Fabio Brazza.

⁠Noite fria, janela batendo com o vento, la fora a escuridão domina tudo . Sei que aqui não é meu lugar . A noite quando as palavras se calam, e dão espaço para o silêncio. Posso ouvir o grito da solidão. Me perco em sonho que apenas atravessa minhas noites Ilude os meus dias, marcando-os com
Infindável tristeza que habita em mim. O tempo esse sempre corre, brinca e nunca cansa, constrói pontes, cria histórias, nos permite relembrar cada emoção. Mais não traz de volta o tempo desejado . Qual sera a diferença entre estar vivo e viver . Minha história se perdeu na estrada da vida ou no caminhar dos anos. Ha tempo, mandem um resgaste-ainda há tempo. Boa noite.

Eu vivo entre as frestas da janela

nas emendas dos meios-fios das calçadas

no emaranhado que sustenta as tranças da menina.


Eu brilho nos olhos alegres da criança sonhadora

na risada escancarada dos meninos na lagoa

na melodia do silencio entoada numa noite de amor.


Sou a saudade, o adeus de um casal enamorado

a despedida num beijo apaixonado

a eternidade num coração dilacerado.


Sou as faces no espelho embaçado

As cantigas de grilo no trabalho

A amizade no meio da multidão.


Eu sou o desejo da mudança

na esperança

na temperança

na criança

que habita em mim.

⁠Já olhei pela janela e vi o caos,
já olhei pela mesma janela,
e vi calmaria. Não está fora,
está dentro!

⁠Pedra

O vento impetuoso fustigou a janela,
as árvores dançaram sob a luz artificial.
Procurei-te na solidão da memória,
templo sagrado em ruínas,
várias pedras já foram roubadas,
lançadas ao rio por crianças,
desapareceram na espiral cristalina,
jazem nas profundezas, ocultas,
mas ainda inquietas.
Guardei uma diferente, é azul,
como o meu sonho,
como os sonhos do mundo,
que são como o Céu e que são
de toda a gente e de ninguém.
Onde te perdeste que não te encontro?
A nuvem onde dormimos desfez-se,
choveu durante estações,
mas, depois, os raios de sol entraram
timidamente,
trazendo o calor da esperança.
As árvores finalmente dormem,
o Homem acorda.
Olho para a pedra,
continua azul...
Enquanto viver, ficarei com ela.
Depois, morrerei, tu também morrerás,
onde não sei,
mas a pedra permanecerá
ainda
azul como o céu...