Ja Vivi um grande Amor
Às vezes estar junto de quem gosta, e a mesma não te entender, é tão solitário quanto estar sozinho.
A realidade é que existem várias formas de perfeição; como não existem bem nem mal, e sim percepções.
Uma coisa é não ter capacidade de melhorar; outra, é ter e não querer. Busque sempre ser melhor; nesse mundo, o erro predomina.
Penso que, quanto mais aprendo, mais percebo que não sei nada. Há inúmeras coisas que sei, mas não superam sequer 1% do que ignoro. Queria eu ter todo o conhecimento do mundo; largar a ignorância humana. Não peço poder, peço conhecer; mas nem o pleno conhecimento me distinguiria de quem sou; tão pouco me faria inteligente.
PARADOXAL
Silêncio por favor!
Vês como estou feliz?
Ópio de teus júbilos descasos
Trancafia-me nesta minha, tão conhecida tua, esperança
Não vês agora minha tristeza?
Ousas tirar de mim tal ilusão?
Como podes tirar a minha droga de esperança?
Vício que acaricia ao me me espancar
Como ousas não me machucar?
Teu sadismo me acalente
Ao longe tu ris até de fratura exposta
Mostrando o cálcio que tu usas
Para erguer este império de mentiras.
Majestosa construção!
Ora Alice, quanto mais de propósito
Me jogo neste seu país de maravilhas,
Mais perto fico de sua distância
E quanto mais teimo em permanecer
Pior se torna a volta.
Sabes tanto quanto eu que tudo não passa de fantasia, de finitude plena, mas a liberdade de sonhar estar contigo, me desanima da realidade, tão infinita e instintivamente tácita.
......em um suspiro,
Percebo que voltei, ouço o silêncio e a incalculável escuridão,
Ouves tais gritos?
Volto ao normal,
Retorno à minha ida...
Mas espere...
Vês como estou feliz?
DUROS DIAS
Ó adorável Dora Doralice
Diga-me, o que desejas?
Dois dias depois de alguns dias distraidos e distantes
Dá a mim uma desagradável dúvida
Desde a despedida, os dias dominam a degeneração do meu cotidiano
E a dinâmica de minha desilusão
Discute, e dispõe-se a lhe dizer:
Duras tantos dias por desgosto?
Ou diz não dizer, para não deixar tão a Deus dará?
Durante o dia deprecio duas declives depressões
Da minha e da tua
Diria eu distintas
Mas não dito, pois tu não me disseste das suas demandas
Despercebido deserto de deplorável desgosto
Desfaz-se destas ideias
Debelar-se é um demérito
Se diante de tais decepções desesperar-se
Delata dos teus débeis desabafos
Duvido eu dispensar
Mas, se durante tal diálogo, dependência de você eu demonstrar
Não só peço, desejo, demonstro,
Diversas
Desculpas.
O EU E O AMANHÃ
Finges não me ouvir
Finges não me ver
Ignora minha efêmera existência
A noite morro
Entrego ao sono meus resquícios de lembrança
À manhã
Um outro que não eu
Ignora o meu velar
Com os restos do cadáver recompõe as não suas idéias
OLHA A HORA
Falho ser novo
De novo se atrasa
E de tanto ser novo
Possui um velho pensar
MANEQUIM
Longos cabelos de plástico
Falsos olhos, armados de arame
Cheiro artificial, corpo em fogo
Flores mortas
Química pura
Amor próprio, apenas por próprio amor dos outros
Hipovascularização, hiper hipócrita, hipnotizante...
Uma vida em incontáveis divisões
Todos de tua, nenhuma para si
Aparentemente ilusória altura
Impostora pele, cor mendaz, toque sintético
Intocável boca
Vermelha, falsa, lilás
E no fim, nada,
Tudo a todos,
Em todos nada
Todos em tudo
A si nada, nem ninguém
DOÇARIA
Se tendes a ser doce comigo
Diabetes? Eu? Não.
Apenas tenho insuficiência de insulina,
E alguns problemas com amigos.
Insuficiência renal? Eu?
Sou suficientemente capaz de saber que um rei como o próprio,
Não deixa de reinar por falta de um trono. Tolas pedras matemáticas,
Somam-se de uma em uma
Falhas em copiar a dor que tu me trazes.
A tangente lhe proporciona a oportunidade de ser moça,
Um doce,
Bomba de lactose.
Intolerância? Em mim?
Sou tolerantemente tolerável o bastante
Para tolerar qualquer tolice sua,
Se ao todo e por toda,
Sem sombra de dúvidas e sobretudo,
Fizeres por mim.
E o calor deste veste sobre meu corpo nu, Tanto quanto o seu,
Já me basta para dormir,
Sem nem ao menos precisar sonhar.
CORAÇÃO PARTIDO
Quando a pessoa com quem você quer passar o resto da sua vida,
Quer passar o resto de sua vida,
Com outra vida, e outro resto de pessoa,
Com outros passados e memórias,
É o momento em que os lapsos de vida,
De pessoas e de passados, se colapsam e entrelaçam-se,
Onde a rota do resto de perfeição encontra seu fim,
Não há forma, não há resto, e nem há possibilidade,
Para o resto de uma possível forma de vida,
Duas escolhas distintas de pessoas passadas,
Que não possuem um mesmo desejar,
Nem desejam ao menos passar seus desejos aos mesmos.
E ao amor, digo a ele, "chegou seu fim"
Que venha a dor somática.
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