Ja me Disseram q eu sou uma Mulher Incomum
Muitas das vezes temos que superar as emoções, ser mais forte, para poder dar continuidade no que ela viria nos atrapalhar...
Porque me dou dessa forma, porque não penso antes de me dar, poque só depois de chorar penso,porque escolhi justo você pra minha alma te dar!.
Isso não é um poema
Quebra minhas costelas em um abraço de consolo
Não estou bem, estou além
Absorta, dispersa em mim
E em tudo que sou um pouco me deprime
Meu peito rouco assiste fazer-me de mim migalhas.
Eu só queria um abraço firme de alguém solto
Perdido no mar de pessoas e sonhos...
Pode acordar a minha alma do suplício?
Cada dia, ouço o despertador, e desisto
Um consolo, só um consolo
Arrebatador.
Estou destituída de tudo que sou.
Ouve alguém os meus pecados e me abraça
Eu sentirei que o mundo perdoou a minha ausência.
Depois me joga no precipício dos mistérios
Quero dormir a eternidade terna.
Deixa os vermes morrerem em mim
Agonizando de mãos dadas
Quero sair no pleito da vida
E me despeço com esperança
De que seja a última despedida.
Desorientada
Desorientada – porque nenhum outro adjetivo poderia melhor me representar neste momento.
Há algum tempo atrás, meu raciocínio era baseado no meu esforço. Assim, eu garantia a mim mesma que se perder não será por falta de estudo. Mas não consigo mais restituir esse pensamento. Estou muito desestimulada. Não acredito que vá conseguir seguir a carreira docente em plena sanidade mental, não por muito tempo. Nem tão pouco sei para onde devo me dirigir se quiser desistir da licenciatura. Afinal de contas, não quero me graduar duas vezes sem seguir carreira alguma.
O curso de Letras deixa de fazer sentido pra mi a partir do momento que eu desisto da carreira e, por consequência, não tenho vontade de frequentar as aulas ou fazer as atividades e, sobretudo, as leituras. Por outro lado, pra mim é inevitável o sentimento de inferioridade e até de incapacidade que sinto ao ver outras pessoas do curso tirando melhores notas, apresentando trabalhos, viajando, blábláblá.
Tenho medo de ser deixada pra trás. De todas as pessoas próximas a mim agarrarem as oportunidades e eu ficar lá parada no canto do quarto. Confesso, com sinceridade, que também atribuo grande importância à questão salarial. Minha ambição e meu orgulho têm sido meus piores inimigos ultimamente, pois exercem uma pressão hercúlea sobre meus ombros. Como se cada dia que passasse eu andasse um passo pra trás ou todos andassem um passo pra frente. Como se a vida fosse um amontoado de conquistas ou perdas profissionais, segundo uma lógica eminentemente dicotômica.
Eu perdi. Primeiro, porque escolhi um curso de licenciatura. Depois, porque mudei de ideia. Por fim, porque não passei no processo seletivo para mudar de curso.
Eu já tive muitos problemas no curso de Letras desde o segundo semestre e agora estou completamente desnivelada. Me sinto insegura.
Também minha vida pessoa está abalada. É claro que o mal estar da minha irmã mais nova tem me afetado em algum sentido. Fico muito triste e preocupada pelo seu estado. Não deveria ser diferente. Ela precisa mais do que eu de orientação e afeto. Vô também não esteve muito bem esse ano. Mãe está se virando em mil pra auxiliar vô e Joice.Pai é insuportável. Sempre foi. Denise e eu também temos desentendidos vez por outra. Quando ela trás Paulo pra cá é insuportável.
Eu só queria me esquecer de tudo e dormir. E acordar e dormir com a consciência tranquila.
Esse sentimento que me consome
Sem nome
Não se interrompe
Não dorme.
Essa angústia infinita de morte
Que grita à alma
E chora
Não vai embora
Rasteja no limiar da vida
E não se precipita
Deixa estar, deixa estar,
?
Desista.
A umidez dos lençóis, o choro amargo
E um silêncio profundo. O que se passa entre a ideia e as lágrimas?
Que sofrimentos tem que eu não escuto?
O cansaço de uma alma perturbada,
Ou melhor, de uma sombra na vida errada,
O erro, o tropeço, a queda, o choro
E a confusão da criança perdida.
A umidez dos lençóis, o choro amargo
No cantinho dos olhos escondido
Não escondes a amargura que a resguarda
Tudo mostra o teu olhar perdido.
Dormem as casas, as estradas, os homens todos,
E não dorme a sombra dolorosa
Da dor, da lívida e assombrosa dor.
Vai chuviando,
Cantando o céu
Vai chuviando, chuviando, chuviando
Tecendo a tristeza, transborda o choro
Vai chuviando
Desaba o teto, em cinza de dor
Vai chuvindo, chuviando, chuviando
Pra na mansidão sessar, lavra a dor
Vai chuviando!
Água que cai do céu
Amor se eu não tivesse te conheçido, hoje eu não veria o mundo, como eu vejo com voce ao meu lado... tudo é mais bonito, voce é a tradução do que é o amor... TE AMO MARIDO
Não escrevo poemas, escrevo memórias, minhas memórias.
Queria ter onde escrever. Um lugar onde nada pudesse se perder.
Um lugar que ninguém veja, mas que vejam quando eu quiser.
todo mundo diz , eu te amo , mais nunca foi um amor sincero , pois tenha cuidado á quem você ilude com uma palavra tao pequena !
No dia em que eu nasci
Alguém
Morreu
Sobreviveu
Foi exilado
Foi torturado
Alguém cantou
Alguém chorou
Alguém sorriu
Alguém amou
Alguém casou
Alguém traiou
E separou
Alguém quem?
Quem Partiu?
Quem chegou?
Quem foi preso?
Quem o libertou?
Quem o oprimiu
Quem foi o opressor?
Quem o separou?
O que o uniu?
Quando nasci
Em algum lugar
Chovia
Ou ventava
O sol nascia
O dia raiava
Quando nasci
Já era dia
7 as horas
Do dia nascido
Numa maternidade
Magro e mal nutrido
Pequeno grande bêbe
Preto, pardo e querido
Um choro,
Um grunido
Como muitos também nascia
Ali naquele dia
Tantos e tantos
Alguns já na hora
Outros adiantados
Mas nasciam ali os filhos
Dos bastardos
Os queridos filhos
Os filhos amados
Alguns desejados
Outros suportados
Alguns tanto de forma acidental
Outros planejados pro natal
Nascia ali os pobres
Os ricos
Os deserdados
Os sem herança
Os crentes
Os sem esperança
Os humildes
Os de grande abastança
Mas nasciam
Uns já com o futuro garantido
Outros em busca da sobrevivência
Uns que duraria toda uma vida
Outros uns poucos
Dias
Meses
Anos
Uma pouca vida
Onde nasci
Tinha esperança
Mas também lhes faltava o pão
Lhes faltava uma mão
Mas havia muitos dedos a apontar
Quando nasci
Não tinha muito
Dividiam o pouco
Mas eram felizes
Só com o passar dos anos descobriram
Que ali nascia mais um
Que a vida lapidaria
E também lhe ensinaria
Que o melhor
É amar
Eu não quero ter razão, de que eu tenho a razão, e também não quero ter a certeza de que eu não a tenho, eu só quero que a razão tenha a sua propria razão com toda a sua certeza.
Eu só quero pra mim o seu amor verdadeiro... porque apesar das muitas incertezas da vida... tudo oque eu sinto por você é a grande certeza que nasceu comigo... Te amo meu grande amor!!!
Quando eu deixo a inspiração tomar conta, é igual meu terrivel inpulso, que seria um dos meus maiores defeitos, talvez ele desaparecera para mostrar nessas palavras que de um terrível impulso possa mudar de lado e virar uma qualidade, afinal a lei da vida é que para todo o mal tem cura.
Foi se passando o tempo, foi desgastando sua ausência, foi deixando de fazer falta, foi sumindo de mansinho, da minha vida e da minha memória.
- Eu te amo.
- 50 reais.
- O que? Não entendi.
- Ué, você não paga para brincar num parque de diversão?
- E daí?
- E daí que agora deixei de ser otária, e estou cobrando para aqueles que querem brincar com meu coração. Vai que eu lucro!
— Thiara Macedo.