Ja me Disseram q eu sou uma Mulher Incomum
"É com essa casualidade que te escrevo, nesse amadorismo de gente jovem como eu, sem passaporte pra muitas galerias de arte."
“Há forças que poucos entendem,
mas eu aprendi a respeitar o que
não se explica. Alguns têm corpo
de gente, mas alma vazia.”
Passado…
Ah, o passado.
Se eu pudesse contar em estrelas o quanto ainda me volto a ti,
faltariam céus para abrigar tantas.
E se fosse em grãos de areia,
seria o triplo das praias do mundo inteiro.
Ah, passado… por que fuges de mim?
Por que corres, levando contigo as risadas, os dias de sol,
as glórias que hoje só vivem em lembranças?
Foste abrigo, e hoje és ausência.
Cruel em tua distância,
duro em tuas lembranças.
O presente tenta seguir, mas tropeça em ti —
num tempo que já não é meu,
num amor que se perdeu entre o que fomos
e o que nunca mais seremos.
"Brasil ainda tem jeito", bem, se você acredita nisso, então você é mais tolo(a) do que eu, claramente você vive uma utopia cercada de tijolos, arames farpados e câmeras de segurança, isso não é liberdade, isso não é viver. Somos prisioneiros e reféns do "crime organizado", mais organizado que os próprios que deveriam nos proteger. Talvez não estamos vivendo o fim dos tempos, mas o ensaio deles. Ora, se esse cenário é apenas um ensaio, acredito que Não estamos prontos para o verdadeiro caos. O que vemos hoje é a falência de um sistema que, há muito, perdeu o controle sobre si mesmo, um Estado enfraquecido, refém do medo, da corrupção e da própria omissão. O “crime organizado” se fortalece não apenas com armas, mas com a falta de esperança de um povo cansado, desacreditado e silenciado.
Vivemos em uma nação onde a justiça parece cega demais para enxergar o sofrimento e surda demais para ouvir o clamor de quem ainda sonha com dias melhores. A cada sirene, a cada manchete, a cada corpo caído, morre um pouco da nossa fé no amanhã.
E ainda assim, entre ruínas e desilusões, há quem insista em acreditar. Talvez o “jeito” do Brasil não esteja nos poderosos, mas nas pessoas simples, as que ainda ajudam o vizinho, que ainda ensinam, que ainda resistem. Porque se existe algum fio de esperança, ele nasce de quem, mesmo ferido, não desiste de tentar reconstruir.
Alguns filósofos dizem "Prefiro saber e ser preso do que ser preso e não saber."
Eu prefiro saber e não ser preso.
“Monólogo do Inescolhido - Ato II”
E se o amor não for para mim?
E se eu tiver nascido fora dessa gramática secreta que une os corpos?
Fora da partitura onde os corações se encontram em compasso?
Há quem fale que o amor é universal, mas e se houver exceções?
E se eu for uma delas?
Às vezes, penso que o amor é uma língua que não aprendi.
Vejo os outros trocarem palavras de ternura, sinais, olhares… E eu, estrangeiro, só consigo assistir, sem tradução possível.
Ninguém me escolhe porque ninguém me entende ou porque nunca houve nada em mim digno de tradução?
E, no entanto, eu amo.
Amo com uma fome que me devora, com um excesso que ninguém parece querer.
Talvez seja isso... meu amor é demais para caber em alguém.
Ou talvez não seja nada, só um engano, um reflexo de desejo mal interpretado como amor.
E se o amor não passar de invenção?
Um mito contado para que suportemos a vida, ou um truque de sobrevivência da espécie disfarçado de poesia?
Se for assim, estou duplamente condenado, porque sofro a ausência de algo que talvez nunca existiu e ainda me culpo por não ser suficiente para alcançá-lo.
Estou cansado até de esperar.
Cansado de me perguntar o que há de errado em mim.
Cansado de abrir espaço dentro do peito e vê-lo sempre vazio.
Cansado de me oferecer em silêncio, como uma prece que nunca encontra deus.
E ainda assim, continuo.
Continuo porque não sei como parar.
Porque, se largar essa esperança, não sei se sobra alguém em mim.
Talvez eu seja apenas isso... Um corpo que insiste, uma alma que suplica, um resto humano que pede ao universo aquilo que ele nunca teve a intenção de me dar.
Eu só sei que nada sei! Essa é a única porta que me permite vislumbrar o infinito. Sua certeza é o seu limite.
Obrigado, Deus, por chegar até aqui. Sem você, não sei se eu estava mostrando e divulgando a tua palavra de salvação! ❤
Há dias em que eu penso que viver é um ofício delicado.
Não um trabalho de esforço, mas de escuta.
A vida não se revela no barulho das conquistas, mas nas frestas pequenas do tempo —
num olhar demorado, no cheiro do café, num pôr do sol que insiste em ser bonito,
mesmo depois que tudo parece cansado demais.
A existência é uma travessia.
Nascemos com o coração limpo, e ao longo do caminho vamos colecionando memórias,
feridas, amores, ausências e fé.
É assim que a alma aprende a ter forma —
como um vaso moldado por tudo o que nos toca e, ao mesmo tempo, nos parte.
Há quem diga que o tempo cura.
Eu acho que ele apenas ensina.
Ensina que crescer é se despedir com mais ternura,
que envelhecer é aprender a deixar os dias passarem sem tanto medo de perdê-los,
porque o que realmente fica não é o que vivemos,
mas o modo como fomos tocados pelas coisas simples.
A efemeridade é uma professora exigente.
Ela sussurra, com voz mansa e firme: “Nada é para sempre, e é justamente por isso que vale.”
E então percebemos que o amor, a dor e a saudade são da mesma família —
todos nascem daquilo que um dia foi vivo e, por isso mesmo, nos deixou marcas.
Viver, no fundo, é aceitar ser passagem.
É entender que o corpo se cansa, mas a alma não.
A alma é o que sobra quando o tempo se recolhe —
é o que permanece quando tudo o que é visível já partiu.
Talvez o sentido da vida não esteja em buscá-lo,
mas em permitir que a vida nos encontre
nos instantes em que deixamos de correr atrás dela.
Para que as minhas loucuras não se manifeste em mim mesmo eu passo elas por papel, dessa maneira não entro em conflito direto com quem discorda da mesma
Primeiro convite de Jesus:
"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei." (Mt 11:28)
O que você está esperando para aceitar esse convite?
Se amar fosse um erro, eu estaria a errar, pois quando te encontrei era impossível não se apaixonar
Teve um tempo que achava que o amor não era pra mim, sempre vivia na solidão, achando que sempre seria assim
Mas aí, sem previsão, vc chegou e no meio dos meus monstros vc me encontrou
E naquele exato dia o seu amor
Me salvou
Eu vaguei ao redor
Das ruas dessa cidade
Tentando achar sentido em tudo
A chuva em meu rosto
Cobre os meus traços
De todas as lágrima que tive que desperdiçar
Por que nós temos que esconder as emoções?
Eu não posso mais
Não posso mais fazer isso comigo
Não posso mais viver assim
Quem eu vou ser se continuar assim
Nem mesmo depois de tanto tempo;
Tanta dor;
Tando cansaço;
Eu não consegui apaguar o passado
Ainda sinto ele pairando sobre mim
Como se fosse o maior dos karmas
Porque eu não consigo mudar?
Oque me prende?
Oque eu vejo no sofrimento? Que inconscientemente me faz ficar?
Oque eu ganho revivendo memorias;
Questionado o passado;
Imaginando o irreal;
Porque? Porque? Porque?
Não tem como continuar assim
Eu não posso fadar minha vida desse jeito
Eu sou tão jovem, mas já parece que é tão tarde
Mimira(^-^)
(Hii little disclaimer: eu queria escrever sobre oque eu estava sentido então eu não revisei o textoe e eu estou com sono vcs entendem né)
Eu amei o mesmo homem a vida inteira e ele nunca me amou.
Eu ainda o amo e ele continua sem me amar.
