Ja Chorei de tanto Rir

Sabe quando seu coração queima, e por queimar, arde?

E depois, depois que você já está sem fôlego por sentir tanta dor, te jogam um balde de água fria que gela todo o teu corpo, até mesmo os dedinhos dos pés?

E aí seu corpo inteiro se arrepia e você sente vontade de se encolher nos braços de quem te ama?

No abraço de quem te ama...!

Meu orgulho, meu eu observador, meu jeito discreto...Ambos já não existem quando você se encontra presente!

Quem é, pode ser,
mas não deve
Quem não é, não pode ser,
mas se atreve

Quem foi... já foi,
não se conta
Quem será, é incerto,
ainda se apronta

Quem é, no “será”
Não se inclui
Nem se pode descartar
Um “já fui”

Pra ser não basta poder
Nem mesmo querer
Pra ser tem que saber
Senão o ser, pode não ser [inacabado]

Sempre que achares que o amor não virá, ele já terás passado por ti

O mundo dá muitas voltas e eu já tô ficando tonto.

Prefiro ouvir a música da chuva, já que ela às vezes chora por mim.

Mais e daí, é suja mesmo... a sujeira mais linda que eu já vi! Eu vou de buzão só pra poder te admirar.

Olhe o mundo... Se é Deus que dirige nossas vidas, então ele ja fez 20 pontos na carteira há muito tempo atrás e ainda não conseguiu recuperá-la.

Eu não preciso mais de você. Eu já consigo caminhar sozinha, consigo resolver os problemas que antes não conseguia. Eu não preciso de alguém me dizendo o que eu devo fazer, eu não quero isso de você. É ridiculo você achar que está por cima, que eu preciso de você, que eu já não vivo sem você. Ousadia mais ainda a sua, me afrontar dizendo que te amo, isso não é mais verdade. Você não passou de uma página qualquer na minha vida, não fez diferença nenhuma nela. Eu te descartei, assim como eu sabia que um dia comigo, você faria.

Eu já não consigo mais derramar lágrimas por você, eu acho que todo aquele amor acabou. Eu já consigo respirar normalmente, consigo sorrir por qualquer coisa, consigo me arriscar e não ter medo de errar. Consigo correr, sem depois não me arrepender. Eu já consigo viver sem você.

Já comecei a correr atrás das minhas próprias respostas...

Só queremos o que não temos, quando temos não damos valor. Porque? Porque já temos.

Meu medo..
Durma, medo meu,
que já é tarde para você!
Em noite de nó na garganta
sua presença não é bem-vinda.
Te escondo em minha alma,
soluço suas dores.
Por enquanto apenas durma
-sozinho em sua agonia-
deixe-me em travesseiro descansar.

Só você...
Procuro por algo que sei o que é, e onde encontrar...
procuro entender o que já sei...
percorro o caminho para estar onde já estive...
o possível é inevitável...

Sonhar já é o início da conquisa de um sonho, não?

De Ponta Cabeça
.



Feliz mesmo é a tristeza que não tem complexo de montanha russa



Já a felicidade com seus altos e baixos

Começa te colocando pra cima

Lhe mostra toda beleza

E depois em poucos segundos

Te vira ponta cabeça

Quase joga no chão

Não Sou Manuel
.

Chega
Já deu
Não sou Manuel Bandeira mas vou-me embora ...

Aqui despedaço
Trituro
Remouo
Firo Junto ao sol

As lembranças também fritam
Tenho pelo menos 3 queimaduras
De terceiro grau

Sempre existiu tanta aversão pelo fogo...
Não há por que isso permitir
Ficar tanto tempo nesse calor

Volto pra onde nasci
Troco de lugar
De pele
A cor do cabelo
E o endereço

Quem sabe assim eu não consigo fugir
Das lembranças daquilo que eu tanto persegui ?

Esquizofrenia...

Silêncio!
Necessito de silêncio...
Já basta o vozerio dentro de mim...

BÂTON ROUGE

Sobre a velha cômoda,
já sem lustro e descascada,
solitário,
o velho e gasto bastão vermelho espera,
paciente,
a última boca a pintar.

Todas elas,
as velhas prostitutas,
o têm usado
para mascarar a face
precocemente desgastada pela vida.

E ele, coitado,
se doou, aos poucos,
a todas elas,
as velhas prostitutas
de apenas trinta anos.

Já tem pouco a dar.

Mas vai, agora,
uma vez mais,
emoldurar o sorriso quase sem dentes
da mais idosa
e fazê-la parecer linda e feliz,
como nos velhos tempos.

E, na concessão dos últimos beijos
daqueles lábios ressequidos,
que ainda tentam demonstrar paixão,
pouco a pouco
desaparece o velho batom
escarlate.

E assim, com ele, vai também
um pedaço da vida e das lembranças
delas todas,
as velhas prostitutas,
já mais velhas
e, agora,
de sorriso mais sem graça...

Construindo as pequenas coisas, pois as grandes pra mim já foram construídas..