Ja Amei e não fui Amada
Por muito tempo guardei poemas
e já estavam cristalizados,
mas tal o Cristo, o cristal,
ao canalizar a luz,
reflete um prisma iridescente.
Existem amizades que já não somam com a gente, o melhor que fazemos é nos afastar antes que nos afundem.
O alimento dos espíritos II
"Eliphas Levi já dizia:
-Nunca, por hipótese alguma,
Apanhe qualquer alimento que por um acidente cair da mesa
Pois aquela comida foi destinada
Aos espíritos. Que assim seja!!"
"O Escritor Fantasma"
Cavalete próximo ao bar de Biu, feira do Bairro do Salgado-CARUARU-PERNAMBUCO domingo às 12h10min
Você já sorriu hoje?
Um sorriso pode mudar o seu dia.
Sorria... Seja Feliz! Dance.
__Sophia Vargas ♥
01/01/2010
Passamos os dias ansiando por algo extraordinário, por grandes milagres, mas o extraordinário já aconteceu na cruz e os grandes milagres são o fato incontestável de Cristo ouvir nossa oração, receber nossa adoração e principalmente perdoar dando-nos dia após dia novas chances.
Chega o momento na nossa vida, que deixamos de nos importar tanto com as decepções. Já não choramos mais pela ausência de pessoas que não dão a nós o devido valor que merecemos. Chega o momento que nos sentimos mais fortes, mais capazes, mais experientes. Chega o momento que aprendemos a discernir entre o bem e o mal, entre a verdade e a mentira, entre o ficar e saber a hora de sair. E esse momento chega quando deixamos de lado o nosso querer, o nosso "eu posso", "eu faço", "eu sei", "eu quero". Para que somente a vontade de Deus seja feita em nossa vida.
O Senhor já preparou todo o seu caminho para este dia,
Ele ja mandou seus anjos para te guardarem em seus caminhos.
Ele já preparou teu momento de acordar, teu momento de se alimentar,
teu momento de trabalhar, estudar, teu momento entre amigos e família, e o teu descansar.
Todos os seus minutos já estão arquitetados por Deus,
com a perfeição somente Ele nos dá.
Só falta uma coisa... Ele está esperando você acordar para ORAR,
entregando tudo nas mãos dEle.
- Lia Lee
Bom dia!
Já falou hoje para pessoa mais importante da sua vida,
o quanto você a ama?
Não deixe para amanhã o que você pode expressar hoje.
A magoa no coração é um sentimento ruim,
traz insatisfação pessoal e apatia.
Portanto, só o amor restaura,
fortalece e cura.
Hoje é um bom dia para recomeçar.
Já, que nada será eterno, porque ansiamos pelo logo? O logo é breve e finda "lampejantemente". Encontramos nos caminhos tantos "agora" com gosto de terra molhada, com cheiro de opera orquestrada e somos, extremamente, apressados pelo inevitável e indesejável final.
Um homem faminto, sem ideias e sem informação, é um carro desgovernado. Já, um homem com fome e munido de informação esse é a voz de Deus.
os dias ficam mais suaves,
o coração já pouco reage
e o sabor, esse fica melhor a cada momento.
Depois que me olhei caminhando sem saudade,
me senti inteiro.
Meus pensamentos estão confusos, já não tenho você como eu gostaria, e sinto que agora chegou a hora desse ciclo se fechar pra sempre...
Isso machuca , dói no peito, na alma, nunca imaginei chegar a isso.
Meus planos contigo eram outros, você me ferriu, da maneira mais baixa, sem honestidade....
Me deixou confusa, sem saída, e tudo que me resta agora é chorar até que uma hora isso passe.
ontem eu te vi, só não posso afirmar que foi pessoalmente, ou físicamente, já que eu poderia ter tocado em seu corpo,
mas infelizmente não foi dessa vez, não dessa vez.
talvez o problema seja meu, e claro, ele é.
por que quem insiste em ligar, em pensar, e olhar as fotos sou eu.
o passado condena, ele fere, machuca, e tira a paz.
eu poderia ter deixado você ir, de uma só vez, mas talvez, eu poderia ter deixado.
quem sabe, amado, ficado, esperado, mas infelizmente você só está ali, do outro lado.
e nem sabe quem sou, talvez, eu seja seu amor.
seu amante, amante amado.
Você não é um bruto
Você é o que tem de mais sensível, que já vi
É como se fosse um algodão doce, que cai na água e logo se desfaz
Você se vestiu nessa armadura quase perfeita
De diamante
Mas até o elemento mais forte da natureza, que se estilhaça
Ao ser duramente lapidado
Ou simplesmente norteado
Ele se quebra
E sua armadura quando trinca
É em meu coração e alma, onde eles vão parar
E sempre que sou atingida, dói, e muito
E com isso vou morrendo aos poucos
Aliás, minha alma já se foi
E aqui no meu corpo
Jas o coração que ainda bate
Em uma casa que já não existe
Quando sua armadura em fim, você tirar
Eu não estarei mais aqui
Como de clichê
Poderá ir visitar meu túmulo
E cada vez que for
Leve uma lasca de diamante
E lapide minha mais linda memória, você.
Minha terra já teve palmeiras
Onde já cantou o Sabiá
As aves, que aqui gorjeiam
Não são mais vistas por lá
Nosso céu já teve estrelas
Que não conseguia nem contar
Mas hoje é apenas cinza
Que enxergo em meu lar
Nossas várzeas já morreram
Há desmatamento em todo lugar
Nossos bosques se tornaram prédios
Repleto de vidas que moram por lá
Mas já não existe amor
Todos perderam a fé naquele lugar
Em cismar, sozinho, à noite
Hoje sinto medo de nas ruas andar
Minha terra não tem mais palmeiras
Onde já cantou o Sabiá
Mas hoje o pobre Sabiá
Não tem nem um ninho para morar
Minha terra tem primores
No quais exporto para cá
Não permita Deus que eu morra
Sem que eu possa ver lá melhorar
Sem que eu desfrute do mínimo
Que o salario já não é capaz de comprar
Em cismar, sozinho, a noite
Vejo pobreza e tristeza por todo lugar
Minha terra não tem mais palmeiras
Onde já cantou o Sabiá
O cajueiro
O cajueiro já devia ser velho quando nasci. Ele vive nas mais antigas recordações de minha infância: belo, imenso, no alto do morro, atrás de casa. Agora vem uma carta dizendo que ele caiu.
Eu me lembro do outro cajueiro que era menor, e morreu há muito mais tempo. Eu me lembro dos pés de pinha, do cajá-manga, da grande touceira de espadas-de-são-jorge (que nós chamávamos simplesmente “tala”) e da alta saboneteira que era nossa alegria e a cobiça de toda a meninada do bairro porque fornecia centenas de bolas pretas para o jogo de gude. Lembro-me da tamareira, e de tantos arbustos e folhagens coloridas, lembro-me da parreira que cobria o caramanchão, e dos canteiros de flores humildes, “beijos”, violetas. Tudo sumira; mas o grande pé de fruta-pão ao lado de casa e o imenso cajueiro lá no alto eram como árvores sagradas protegendo a família. Cada menino que ia crescendo ia aprendendo o jeito de seu tronco, a cica de seu fruto, o lugar melhor para apoiar o pé e subir pelo cajueiro acima, ver de lá o telhado das casas do outro lado e os morros além, sentir o leve balanceio na brisa da tarde.
No último verão ainda o vi; estava como sempre carregado de frutos amarelos, trêmulo de sanhaços. Chovera; mas assim mesmo fiz questão de que Carybé subisse o morro para vê-lo de perto, como quem apresenta a um amigo de outras terras um parente muito querido.
A carta de minha irmã mais moça diz que ele caiu numa tarde de ventania, num fragor tremendo pela ribanceira; e caiu meio de lado, como se não quisesse quebrar o telhado de nossa velha casa. Diz que passou o dia abatida, pensando em nossa mãe, em nosso pai, em nossos irmãos que já morreram. Diz que seus filhos pequenos se assustaram; mas depois foram brincar nos galhos tombados.
Foi agora, em setembro. Estava carregado de flores.
A vida tão delicada, um suspiro, um respiro, tudo existe em um momento e no outro já não é mais.
Um piscar de olhos e de repente..
Falta o abraço, falta o sorriso, falta o perdão.
Por mais clichê que possa parecer..
Viva o dia de hoje, sinta e respire...
