Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza đ
Porque toda amizade verdadeira
Ă© reflexo do maior amor jĂĄ revelado:
Jesus, o Amigo fiel da alma,
que nunca serĂĄ apagado.
âJĂĄ nĂŁo vos chamo servos⊠mas tenho-vos chamado amigos.â (JoĂŁo 15:15)
Eu nĂŁo menti ao nĂŁo dizer que nĂŁo te amo. Minha declaração Ă© verdadeira: o amor ainda estĂĄ em mim, mas o sentimento que um dia tive por vocĂȘ passou e jĂĄ nĂŁo faz mais parte de mim.
A briga é um gesto de incompreensão, sinal de que alguém se esqueceu do verdadeiro sentido do amor.
Amei muitas vezes,
e cada amor foi como um espelho partido,
onde vi reflexos meus que jamais reconhecera.
NĂŁo amei por acaso,
não amei por distração
amei porque no fundo do meu vazio
era a Ășnica verdade que pulsava.
O amor foi meu templo e meu refĂșgio,
meu remédio e também minha ferida.
Nele encontrei paz,
mas tambĂ©m me perdi em labirintos sem saĂda.
E mesmo assim, voltava a amar,
como quem procura o ar
quando jĂĄ nĂŁo pode respirar.
Cada mulher que cruzei
carregava um universo,
e eu, sedento de infinito,
tentava me perder em suas constelaçÔes.
NĂŁo para fugir de mim,
mas talvez para me encontrar.
Porque dentro de mim hĂĄ um vazio,
um buraco onde o silĂȘncio ecoa,
mas o amor sempre ele
foi a Ășnica chama pura
que ousou desafiar a escuridĂŁo.
E se eu amei demais,
foi porque sĂł no amor
eu soube ser inteiro.
âForja-me Outra Vezâ
Quero voltarâŠ
Ao primeiro amor que queimava no peito,
Ă chama que ardia sem jeito,
Ao clamor que subia sem medo,
Ao som do Teu vento, perfeito.
Me ensina a buscar como antes,
Com olhos fechados e alma aberta,
Que o pranto volte a ser constante,
Que minha adoração seja liberta.
Faz de mim, de novo, flecha TuaâŠ
Mas nĂŁo uma qualquer â forjada na fornalha,
Onde tudo começa: no fogo que purifica,
Que nĂŁo apenas queima,
Mas transforma.
A bigorna me espera.
Sou o metal sem forma,
Toco o martelo do Teu querer,
Cada pancada me molda â
NĂŁo para ferir,
Mas para fazer florescer.
Quando penso estar pronto,
Tu me mergulhas na ĂĄgua.
HĂĄ vaporâŠ
HĂĄ choqueâŠ
Mas Ă© vida nova que brota!
Do calor do EspĂrito Ă ĂĄgua da Palavra,
Me sela com força e graça.
E ainda assim, nĂŁo Ă© o fim.
Vem a limaâŠ
A pedra que afia com paciĂȘncia.
Cada toque tira o que nĂŁo presta,
Cada traço revela o que resta.
E o fio da minha alma,
Agora cortante e precisa,
Se prepara⊠não para ferir,
Mas para cumprir a missĂŁo.
Pois a flecha precisa recuar,
Antes de avançar.
Precisa confiar,
Antes de voar.
E quando enfim sair do arco da Tua vontade,
Que eu atravesse o impossĂvel,
Ultrapasse a carne,
E alcance o alvo do Teu coração.
O amor que dĂłi, nĂŁo destrĂłi, constrĂłi.
NĂŁo mata, mas gera vida que flui.
Ă lĂĄgrima que rega, Ă© renĂșncia que edifica,
é sinal da graça, é chama que santifica.
E quando duas almas se encontram no Senhor,
descobrem que a dor Ă© parte do amor.
Pois amar Ă© refletir o Eterno Cordeiro,
que se deu por nĂłs, inteiro.
Ă amor que nĂŁo apenas conforta,
mas transforma, refaz, recria.
Tira as cinzas do passado,
faz nascer nova alegria.
"E a paz de Deus, que excede todo entendimento, guardarĂĄ os vossos coraçÔes e as vossas mentes em Cristo Jesus.â (Filipenses 4:7)
Amor que transforma é graça viva,
é cruz, é sangue, é ressurreição.
Ă Ele que arde, acelera e pacifica,
fazendo do frĂĄgil, vaso em Sua mĂŁo.
âCristo nos amou e Se entregou por nĂłs, como oferta e sacrifĂcio de aroma agradĂĄvel a Deus.â (EfĂ©sios 5:2)
Na ciĂȘncia do amor, somos protagonistas da nossa histĂłria, tiramos o que hĂĄ de bom para aproveitarmos na nossa vida.
â Por te querer na dor da paixĂŁo, na sintonia do amor, hoje descobri que o nosso amor era destino.
Bem distante do fim do mundo, Ă© contigo que me encontro â como se o amor soubesse exatamente onde me esconder.
