Horizonte
Quando você vir o sol
Se deitar...
Olhe no horizonte,
E lá você vai me ver...
Observando você de longe,
Sempre vou estar...
Querendo ficar muito perto de você.
Quando a Lua,
No céu aparecer...
Olhe pra ela,
E lá você também vai me ver...
Olhando-te com amor,
Vou estar.
E saiba...
Nunca, mas nunca mesmo...
Vou esquecer de você!
Apenas acordo e olho a janela.
No horizonte, o sorriso dela...
Isso se chama amor.
E não vivo sem ela
só a fé move montanhas de maus pensamentos,que obstroi a visão do espirito de encherga um horizonte de pureza e luz.
HORIZONTE SOLAR
As palavras, signos vivos
Metáforas, metonímias, simbolismos
Oceano de sensações, emoções, campânulas
Sons de sino numa tarde úmida e solar
Pulsam nos corações dos habitantes
Da casa litoral cercada por um muro
Arejado de brahamazul, exaurido pelo movimento
Da (e)terna maresia dos elementos
Fluxo fugaz, vida vinda do horizonte
Palavras, pulsações azuis
Sinestesias, sentimentos antagônicos
Signos pulsando apascentados
Nutrem-se de "blues" tibetanos, harmonizados
No olhar da mulher que abre a janela
E percebe que o céu é o seu lar
E vê sua alma aproximar-se
Em ondas como se quisesse lhe afogar
Ilimitada e tênue quietude
Na pracinha próxima à praia
A infinitude perpassa a todos e a tudo
Os sons do bronze pulsando as horas
Simultâneas ao pulsar da emoção
Renova a espiritualidade do lugar
Através das palavras o poeta viaja para algures
Os períodos ficam, nascem, fluem no papel
Em direção a nenhures.
Renova na vida diacrônica
A nova geração desse mar. De emoções
O homem antigo, passeia antanho êxtase
Agora diáfano bruxuleio de sensações
Repetem-se nesta hora as rotinas diluídas
Na exuberância da vaga a marulhar
Na areia da praia raia outra vez
O luar primeiro, nunca rotineiro
A banhar a mureta branca
Caiada de argêntea cintilação
Simulando amparo à morada dos sonhos
Protegida pela estação de ondas, aeronavegação
O horizonte longínquo faz sonhar
Quantas criaturas extinguiram-se
Nessa casa de ondas brancas
Como o voar da andorinha imortal de asas brancas
Quantos pássaros sobrevoaram gerações de criaturas
De areia. Paixões nasceram de seus sonhos
E as palavras continuam depois a moldar a massa
Do homem a volver poeira no continuum do tempo
A história construída no pó do Absurdo e da Graça
Não fosse a palavra alada dos versos
Singrar o sangue da posteridade
E o signo homem, de outro tempo e dimensão
De Áries a Peixes, d´outrora, de todas as idades
Teria se diluído em nada
O sonho e a ilusão de todo esse azul
Ninguém jamais poderia espreitar
Da janela do tempo porvir
Os seres que habitavam a pequena vivenda
A mureta caiada do sol da soledad, maresia
De uma solidão serena, suave, sem nome
Pessoas comparsa das lendas do vento norte
Sócios das histórias de pescador
Mistérios do imaginário desse lugar de céu azul
O universo a murmurar na praia à velocidade da luz
E a pracinha ao lado
Também caiada de branco e "blues"
(Sereno Hopefaith
O homem que só olha para o chão, qualquer buraco lhe serve, o homem que olha para o horizonte, nunca para de caminhar, o homem que olha para as estrelas, esse voa alto e o céu não é o limite.
Atravessou a ponte. O jardim de cores vívidas abriu-se no horizonte! Não compreendeu a beleza tão próxima e táctil! Não entendeu claramente o que acontecia! O que poderia fazer para que esta plenitude dos sentidos permanecesse dia a dia em sua vida tão humana e limitada!? Deu um passo a mais, pisou firme a terra macia de visões paradisíacas! O canteiro fértil - natureza -, o olfato descobrindo novas fragrâncias, o despertar dos sonhos na melodia de pássaros policrômicos! - Qual o teu nome, beleza que a bruma oculta nos bosques do esquecimento, nos prados de outrora...? – De onde vens, pra onde seguem as águas de tua fonte cristalina? Como surgiu o olor de tua flores ? – Como tocar a viola, tuas cordas, dentro da aurora dos dias?
A água desaba sete metros abaixo da planície , um lençol de brilhante luz deita-se sobre o pequeno lago azul , preenchendo-o , os peixinhos coloridos nadam na expectativa do alimento ... A flor na selva vista bem de pertinho meio ao verde soberano é divina , o cheiro das primeiras vezes, das primaveras, das folhas sob a chuva ... A névoa densa na Aurora é uma cortina alva, por trás ,os mistérios imanifestos!Entretanto, pelos desejos descobertos ... Vê o beija-flor rubro e de plumas brancas que ligeiramente bate as asas visando o néctar?...Que os amantes, qual pássaros humanizados , pisem [com a solidez das rochas montanhesas] o chão duro e louvável do livre viver! Em plenitude podereis vós dizer do amor que possuíram(e possuem sobre as palmas das mãos! ). Naltas notas do querer pessoal, respeitar, amorosamente, a simplicidade da essência alheia! - Como julgarás a mim, tu, oh! pequena gigante, se nas névoas distantes colocaste [ciente] teus delicados pés? Como enlaçar as mãos de seres tão longínquos, se ambos não abrem mãos da massa confortável e delicadamente insólita em que constituíram suas casas?
Descerrou as vistas, olhou para fora de si, era um outro mundo!!!
Quando nasces no horizonte a leste Cohres toda a terra com a tua beleza... Embora
longínquos teus raios estão na Terra.
Não é no horizonte que fica para além do
horizonte, nem em tudo o que adivinho no fundo
dos teus olhos, que o poema se inscreve. O
que é infinito não tem expressão através
de palavras, e o que o teu silêncio
me diz não se pode traduzir neste verso
que dobro para que o teu corpo me surja,
do outro lado da estrofe, como se
houvesse uma outra música no instante
em que dois olhares se cruzam, para
lá do tempo e do espaço de cada um. E
é ao ouvir o que me dizes, por entre
um murmúrio de regato onde se reflecte
o bater de asas do anjo que rasgou
o azul, que sinto a tua presença, como
se a tua mão pousasse no meu ombro e me
puxasse para ti.
Meus pensamentos flutuam como um balão perdido no horizonte celestial e param como a ultima batida do coração.
As lágrimas secaram
Olhando o horizonte, percebo o que vivi,
as dificuldades, os males,
as moléstias que sofri,
que na maioria das vezes
me trazia aos olhos lágrimas,
numa tristeza desleal,
num sentimento infiel.
Aparentemente não sou assim,
pareço alegre, altivo, espontâneo,
feliz em mim.
Mas essa é minha máscara,
meu traje fúnebre,
que esgotando meu sofrimento
me traz outro tormento
de não ser eu mesmo.
As lágrimas secaram,
meus olhos se cerraram
para nunca mais abrir.
Não sou mais aquela criança,
medrosa ingênua,
que não tinha esperança.
Sou um velho arrogante,
que observa o mundo
de sua cadeira de balanço e pensa:
- Tudo que sofri foi útil,
me fez assim.
"Levantar âncora"
Afasto-me desse nevoeiro
Avisto o longo horizonte
E gosto muito de navegar
Mas não apague seu farol
que eu ainda preciso de um
porto seguro pra voltar
Busquei no horizonte uma forma nova de ser feliz... mas não encontrei! Busquei na meia-noite uma maneira suave de sonhar... não adormeci! Busquei, então, onde a razão não pode alcançar, fui dentro de mim, bem profundo e quase sem querer te descobri por entre letras mágicas e risos escondidos... te achei!
POR VOCÊ EU ESCREVERIA NA LINHA DO HORIZONTE.
POR VOCÊ EU ESCREVERIA POEMAS NO BRANCO DAS NUVENS.
POR VOCÊ EU ESCREVERIA RECADINHOS NA PALMA DA ALMA.
POR VOCÊ EU ESCREVERIA NOSSO ROMANCE, NO FIO DA VIDA
POR VOCÊ EU ESCREVERIA NOSSA HISTÓRIA NO LIVRO DO TEMPO.
SÓ POR VOCÊ EU SERIA O POETA DE UMA PAIXÃO SÓ!
Almany Sol - 29/07/2012
Terminei meu Daiquiri. Vênus estava brilhante no horizonte. Gosto deste sossego. Sem pai, mãe, irmãos ou amigos. Apenas eu inerte a tudo e minha paciência desalmada. Sem pensamentos. No vazio profundo. Quando se chega a esse estágio, tange como depressão. Mas no meu caso, não. É apenas uma opção. Uma escolha consciente e premeditada para fugir dos excessos mundanos. Ao invés de cometer alguma loucura para extravasar a pressão interna, prefiro me fechar passionalmente e esquecer tudo. Deixar que o universo leia e absorva minhas memórias, excomungando-as ao léu e arrastando-as para a gravidade zero.
Não importando a beleza que é o horizonte ou quão longe ou perto esta, o que realmente deve lhe importar é o próximo passo a dar, pensando assim verá e lhe cairá à nobreza de estar a mais um passo a dar do horizonte em que se tem de alcançar.
O medo se vai
E eu busco no horizonte
Os sonhos que deixei pra trás
Por não saber viver
E hoje falo de amor
Pois ontem eu te digo amigo
Que vivi na dor sem hesitar
O horizonte nos parecerá sempre belo. É la que nossas esperanças se põem todos os dias... Mas se não prestarmos bem atenção à nossa volta, fatalmete iremos cair inesperadamente em buracos espalhados no caminho...