Homem Valoroso
Um homem sem palavra é um homem sem identidade.
A falta de justificativas e dos motivos que o levou ao não cumprimento do que foi estabelecido o desonra ainda mais.
É muito difícil para o homem ainda, acostumado a procurar respostas no mundo das formas, resolver seus problemas através dos pensamentos.
Exigirá dele um ação "cirúrgica" complexa, que para maioria é incompreensível.
E quando chega a compreender esse processo, o de resolver os problemas através dos pensamentos, com sinceridade e sem máscaras, normalmente esses pensamentos recaem primeiramente sobre si, mostrando que "resolver os problemas", diz mais respeito a ele do que a fonte que estimulou essa condição, "Problemas".
A maior sordidez de um homem que trai sua mulher é subestimar a inteligência dela inventando mentiras e desculpas.
Se um homem não serve prá trabalhar, honrar seus compromissos, respeitar, amar e cuidar de sua família, servir a Deus e obedecê-lo. Ele certamente não presta prá mais NADA!
O homem pode perder-se nos seus próprios sentimentos de modo a esquecer o que o cerca, e entregar-se a uma paixão louca que lhe ataca o coração.
"O homem é tolo perante uma mulher comporta-se como alguém com os olhos vedados, guiado não pela razão, mas pela ilusão."
Binilson Quissama
Para a igreja o dinheiro não é pecado quando se tem um propósito.
Para o homem o pecado não é relevante quando tem uma finalidade.
Para Deus o relevante é sempre uma questão de destino quando se tem fé.
Toda grande ideia que parte da cabeça do homem é um grande passo para o futuro,
mas todo ideal que parte do coração de Deus é um grande salto para a humanidade.
A premissa "o trabalho dignifica o homem" é, ao mesmo tempo, consolo para quem acordou cedo e o prêmio para quem vai dormir cansado.
Um Jesus humano.
Deus-homem
Que viveu a beleza
Do ordinário
-
A eternidade
de menino
a vontade do pai
foi seu alimento
o vento lírico
e as folhas de orvalho
o seu poema
fez dos lírios
canção
e do chão
história
ele é
Cristo
Um homem honrado por Deus.
É isso que vejo em você todos os dias.
Vejo o cuidado do Senhor revelado na sua vida, nos pequenos gestos, na sua humildade que me surpreende e me ensina. Na sua dedicação... no zelo, no amor e na fidelidade com tudo aquilo que pertence a Deus.
Sua dependência do Senhor, esse derramar sincero, essa entrega verdadeira… tudo isso fala mais alto do que palavras. Você não vive de aparência, você vive de presença. E é por isso que Deus tem nos sustentado, nos guardado e nos escondido Nele.
Amor, o seu jeito de adorar não vem da superfície, vem da alma. É uma verdade que transborda de dentro, que rompe barreiras, que arranca lágrimas do coração e cura lugares profundos. Quando você adora, o céu se move, e quem está perto sente.
Você é alguém.
Você tem chamado.
Você é instrumento nas mãos de Deus para curar, restaurar e levantar vidas.
Sou grata por caminhar ao seu lado, por ver Deus agindo em você e através de você. Nosso lar é prova viva de que o Senhor honra aqueles que O honram. Miriam Leal
Não tema o homem que caminha em mantos brancos,
Cujo escudo brilha, virgem de qualquer arranhão.
Ele é vidro, é porcelana, é promessa frágil;
Ao primeiro golpe do destino, beijará o chão.
Tema, sim, aquele que já foi destroçado,
Que conhece o gosto amargo do pó e do fel,
Aquele que viu seu castelo desmoronar em silêncio
E, sozinho, encarou a frieza do céu.
Pois quem nunca perdeu, não sabe quem é.
Vive na ilusão da força, num teatro de luz.
Mas quem desceu ao inferno e voltou caminhando
Carrega no peito uma forja, não uma cruz.
Há um poder terrível nos olhos de quem fracassou,
Uma calma antiga, que o medo não pode tocar.
Pois quem já perdeu tudo, não teme perder nada,
E tornou-se, na queda, impossível de derrubar.
Eles dirão que tu caíste, e é verdade.
Mas não viram o que fizeste na escuridão:
Recolheste os cacos da tua própria alma
E fundiste, no fogo da dor, um novo coração.
Mais duro que a pedra, mais frio que o aço,
Sem a vaidade tola de quem busca aplauso.
O fracasso não foi teu fim, foi teu mestre.
O caos não te matou; tu te tornaste o caos.
Levanta-te agora, não como quem pede licença,
Mas como quem volta para cobrar o que é seu.
A glória dos invictos é apenas vaidade;
A força real é de quem morreu... e não morreu.
As cicatrizes que trazes não são marcas de vergonha,
São as linhas do mapa de onde o ouro se esconde.
O mundo se curva a quem se refez nas ruínas.
Tu és o Imperador do Abismo. Responde.
Vicent…
Em um vilarejo distante, vivia um homem chamado Vicent, cuja presença era notada por todos ao seu redor. Vicent, dotado de uma aura magnética, era frequentemente admirado por sua beleza e eloquência. No entanto, por trás de seu sorriso encantador, residia uma inquietação profunda e persistente. Desde jovem, Vicent fora moldado por circunstâncias que o levaram a construir uma muralha invisível entre ele e os outros, uma fortaleza que o protegia de um mundo que ele percebia como hostil.
Vicent carregava consigo o peso de uma infância marcada por expectativas desmedidas. Seus pais, sempre em busca de perfeição, jamais reconheciam suas conquistas. Assim, ele cresceu acreditando que o amor era um prêmio a ser conquistado, nunca uma dádiva a ser recebida. Com o tempo, essa crença se transformou em uma necessidade insaciável de validação externa, levando-o a buscar incessantemente o olhar admirado dos outros.
Em sua jornada, Vicent desenvolveu o hábito de adornar a realidade com mentiras sutis, moldando a verdade para se ajustar ao que ele desejava que os outros vissem. Essa distorção era, para ele, uma forma de sobrevivência, uma maneira de construir uma imagem que o protegesse da vergonha que sentia ao encarar suas próprias falhas. Quando confrontado, reagia com uma defesa feroz, erguendo barreiras de agressividade para afastar qualquer ameaça à sua frágil autoestima.
Nos relacionamentos, Vicent se via preso em um ciclo de encontros superficiais, onde o toque físico substituía a conexão emocional. Estranhos se tornavam espelhos para refletir sua grandeza imaginada, mas, no silêncio que seguia tais encontros, ele se sentia mais vazio do que nunca. A admiração dos outros era um bálsamo temporário, logo substituído por uma sensação esmagadora de solidão.
Vicent raramente percebia o impacto de suas ações nos outros. Sua necessidade de ser o centro das atenções o tornava insensível ao sofrimento alheio, e a empatia era um conceito distante. Ele se envolvia em demonstrações de falsa modéstia, proclamando humildade enquanto secretamente ansiava por aplausos. Para aqueles ao seu redor, a convivência com Vicent era um desafio constante, uma batalha para preservar suas próprias identidades diante de sua presença avassaladora.
Aqueles que tentavam se aproximar de Vicent frequentemente se viam esgotados, suas mentes ofuscadas pela manipulação sutil e pelo constante jogo de poder. O risco de se perder nesse turbilhão emocional era real, e muitos precisavam de apoio para recuperar suas forças e reconquistar seu espaço. Para escapar dessa teia, era necessário reconhecer os próprios limites e buscar ajuda, encontrando segurança em mãos amigas e guiando-se por conselhos sábios.
Vicent, em sua solidão autoimposta, também ansiava por mudança, ainda que não o percebesse plenamente. Seu caminho era tortuoso, mas não sem esperança. A jornada para a consciência e transformação era longa e árdua, exigindo coragem para olhar além do espelho e enfrentar a verdade de quem realmente era. No fundo, Vicent desejava romper as correntes que ele mesmo construíra, buscando, talvez ainda sem saber, o alívio de um abraço genuíno e sincero.
