Homem Valoroso
Quão tolo é o homem ao achar-se no domínio de tudo, a vida é um enigma, os passos traçados são vaos, o amanhã guarda revelações.
Somos insignificantes: o nosso tudo, nada é.
Em uma pequena vila, onde o canto dos pássaros se misturava ao som dos riachos, vivia um homem chamado Jorge. Jorge era conhecido por sua dedicação ao trabalho, uma rotina incessante de cuidar do campo, alimentar os animais e garantir que houvesse comida na mesa para sua família. Todos os dias, ao nascer do sol, ele já estava de pé, com suas mãos calejadas tocando a terra fértil e seu rosto marcado pelo tempo e pelo esforço.
No entanto, enquanto Jorge atendia a cada necessidade básica com precisão e zelo, ele não percebia que a liberdade, um conceito tão vasto e sublime, escapava-lhe pelas mãos como a areia fina de uma praia. A sociedade em que vivia mantinha-o ocupado, constantemente envolto em tarefas cotidianas e responsabilidades imediatas.
À noite, quando a lua brilhava no céu e o silêncio tomava conta da vila, Jorge se deitava exausto em sua cama de madeira. Seus pensamentos, sempre voltados para o dia seguinte, nunca tinham espaço para questionar a vida, os sonhos ou a possibilidade de uma existência diferente. Ele não tinha tempo para pensar em sua liberdade plena, em suas aspirações mais profundas, pois suas necessidades básicas o mantinham cativo.
Certa manhã, enquanto Jorge caminhava pelos campos, encontrou um velho sábio sentado à sombra de uma grande árvore. O sábio, com um olhar sereno e penetrante, convidou Jorge a se sentar ao seu lado. "Jorge", disse ele, "você já se perguntou o que está além de suas necessidades diárias? Já pensou na liberdade que vai além do físico, que reside na mente e no espírito?"
Jorge olhou para o sábio, surpreso. Nunca antes alguém lhe havia feito tais perguntas. "Não, nunca pensei nisso", respondeu ele, com uma sinceridade tocante.
O sábio sorriu. "A verdadeira liberdade, Jorge, está em ter o tempo e o espaço para explorar seus pensamentos, seus sonhos e suas paixões. Não permita que a rotina e as necessidades básicas aprisionem sua mente. Encontre momentos para refletir, para lutar por aquilo que realmente deseja."
Aquelas palavras ecoaram no coração de Jorge. Ele percebeu que, para alcançar a liberdade plena, precisava equilibrar suas responsabilidades com seus desejos mais profundos. E assim, lentamente, começou a reservar pequenos momentos do seu dia para pensar, sonhar e lutar por uma vida que transcendesse o básico, abraçando a verdadeira essência da liberdade.
שבוע טוב
SHAVUA TOV – BOA SEMANA
A paz que habita
a casa do homem
que observa o bem
produz misericórdia
e vida...
O que Deus uniu em espírito o homem não separa."
Em uma dança cósmica, as almas destinadas a estarem juntas navegam pelos labirintos do tempo e do espaço. Elas são metades eternas, entrelaçadas por fios invisíveis de amor e destino. Em mundos diversos, por eras incontáveis, essas almas vagam, atraídas umas para as outras como imãs em busca de sua contraparte perdida.
Quando o destino finalmente alinha os astros e abre os caminhos, essas metades se reencontram na Terra. E nesse momento sublime, o amor que transcende vidas e barreiras se manifesta em sua forma mais pura. Essas almas comunicam-se sem palavras, apenas através do olhar, e seu contato físico é como uma osmose, onde as essências se misturam e se completam.
Não há força humana que possa desfazer o que foi unido pelo espírito divino. Pois o amor verdadeiro, forjado nas profundezas da eternidade, é imutável e eterno. Cada encontro, cada toque, cada olhar compartilhado é uma prova de que o propósito dessa união é que essas almas pertencem uma à outra.
O homem que não consegue se conectar com a
Divindade Suprema através da contemplação da natureza, não o encontrará em lugar algum.
Por mais que o homem avance, restará sempre a impressão de que não chegou a lugar algum, pois é da natureza humana a necessidade de elogios e o esquecimento da gratidão, o que, fatalmente e imperceptivelmente, traz a frustração da vitória que passou.
Casa nossa. Casa viva
Viva de sonhos, viva de esperança
Ali cresce o homem e seu destino
Largado no mundo, nunca esquece seu início
Onde tudo começou, onde tudo faz sentido
Dê quantas voltas quiser, ou puder
No fim, a última lembrança será de onde reconheceu, pela primeira vez, o mundo
O mundo, com suas imensidões
Mas que cabe dentro do coração
Lá, na nossa casa, na nossa vida.
Palavras vêm e vão ao sabor das situações e sob o domínio de ocasiões. Um homem solidifica e consolida sua história através de ações. São nossos atos que registram de forma indelével a trajetória que seguimos nessa vida.
Durante a nossa vida, decepções, perdas, derrotas, são fatos inevitáveis, um homem comum se rende a esses obstáculos, aceita, se acomoda e desiste de lutar, mas o verdadeiro guerreiro não se abala e termina a sua jornada como um campeão.
"Gustavo da Guia"
Havia um velho homem, um lenhador de um vilarejo. Toda noite, ele carregava madeira nas costas e as entregava para o seu povo. Mas as toras eram pesadas, e ele foi enfraquecendo com o tempo. Até que um dia ele derrubou as toras porque não aguentava mais o peso. O homem chamou a morte para vir até ele. E quando a morte ela perguntou ao homem por que a havia chamado. Ver a morte diante de seus olhos fez com o que o homem reconsiderasse seu pedido. Depois de um momento, ele pediu ajuda à morte para colocar as toras em suas costas, para que pudesse seguir seu caminho. Ele desejava continuar vivendo.
A minha exaltação é o abatimento da minha soberba. Glória se achará no homem que nega o próprio orgulho; Por uma vida fundamentada nas virtudes e sabedoria de Deus.
Persuada ao homem a educação que lhe convém aos seus olhos. Que, aceitando ele; Se fará um indivíduo na Sociedade com todos os seus direitos; Dentro do que acredita por certo. Essa é a democracia no indivíduo.
O homem, muitas vezes, revela-se relutante em aceitar o que escapa à sua compreensão. A disposição para negar o desconhecido é uma constante na natureza humana. Diante do incompreensível, surgem as barreiras da incredulidade. A mente, por vezes, resiste à complexidade que foge ao alcance do entendimento imediato. A negação torna-se um escudo contra a perplexidade, uma resposta ao desafio do desconhecido. No entanto, é na busca pelo entendimento que se encontra a chave para transcender as fronteiras do conhecido. Aceitar o mistério é dar espaço à evolução do pensamento e à expansão da compreensão.
