Homem Prudente
Em nossa vida, é prudente lembrar que jamais devemos desdenhar alguém. Afinal, cada Ser nessa existência desempenha seu papel único, contribuindo para o enredo que se desenrola diante de nós. Em meio às cortinas que se abrem e se fecham, a humildade se revela como uma virtude preciosa.
Não somos senhores supremos, e qualquer ilusão de superioridade é apenas uma máscara frágil que pode se desfazer da realidade. O amanhã, com sua incerteza inerente, nos recorda da efemeridade das posições que ocupamos. O papel de protagonista hoje pode ser relegado a um coadjuvante outrora.
Assim como ninguém é melhor que ninguém, a complexidade dos personagens que encontramos ao longo da jornada revela-se em nuances de caráter. Alguns, em sua magnanimidade, destacam-se pela nobreza de suas ações, enquanto outros, lamentavelmente, se sobressaem pela ausência de virtude. A verdadeira grandeza reside na qualidade do enredo que cada um escolhe tecer, moldando sua história com base nas escolhas que faz.
Em cada interação, da convivência cotidiana, reside a oportunidade de praticar a empatia e a compreensão. Aqueles que se envolvem em atos nocivos podem estar ignorando o fato de que o cenário da vida é efêmero e que as plateias mudam. Afinal, a jornada continua, e cada um tem a chance de aprender, evoluir e ajustar seu roteiro para um desfecho mais digno.
Assim, à medida que traçamos nosso caminho, é aconselhado lembrar que as cortinas da vida nunca descem de forma definitiva. Nenhum de nós está imune às reviravoltas que o enredo pode nos reservar. Entendo que na existência, a verdadeira grandeza emerge da humildade, da compaixão e do respeito pelos outros que compartilham conosco esta jornada efêmera.
Em um mundo onde a verdade se esconde nas sombras, é prudente questionar as narrativas que pintam tudo de negro. Tudo o que é demonizado, rotulado como pertencente às trevas, merece um olhar mais atento, pois é nas entrelinhas das condenações que a luz da verdade muitas vezes se revela. Desconfiar da demonização é uma maneira sábia de evitar ser guiado por narrativas preconcebidas, que podem estar distorcendo a realidade.
Por outro lado, a exaltação excessiva também merece nosso ceticismo. Em um mundo de elogios fáceis, onde a superfície brilha com adulações, é crucial não se deixar enganar pela aparente perfeição. Por trás de elogios exacerbados, pode-se esconder uma cortina que obscurece as imperfeições e encobre verdades incômodas. Desconfiar do que é constantemente enaltecido é um ato de sinceridade e discernimento.
A ideia de "pertencimento" também é uma armadilha perigosa. Ao assumir uma identidade atrelada a grupos, corre-se o risco de ceder à estratégia maquiavélica que busca manipular pela imposição do medo do despertencimento. Ser fiel a si mesmo é um ato de resistência contra a pressão social que visa fragmentar e controlar. Não sucumbir ao separatismo imposto é uma forma de preservar a integridade individual.
Neste jogo de narrativas e manipulações, é fundamental permanecer alerta. A desconfiança se torna uma aliada na busca pela verdade, revelando-se uma luz guia em meio às sombras da desinformação. Seja você mesmo, questione as narrativas impostas, e recuse a submissão ao medo. Na sua essência reside o antídoto contra as artimanhas que buscam dividir, desagregar, dominar e controlar
Aprender com os erros dos outros é mais prudente e sábio do que aprender com os próprios erros. Isso evitará que você prejudique o relacionamento consigo mesmo e com as pessoas ao seu redor.
O sábio e prudente é cuidadoso com cada atitude e palavra, para não ferir emocionalmente as pessoas. Pois, depois que a confiança é fragilizada, torna-se muito mais árduo reconquistá-la.
Todo aquele que é prudente e anda nos caminhos da sabedoria divina, terá como galardão a prosperidade, a honra e uma a vida plena e abundante. Pois, com ela está o favor do Senhor e todos que dela se alimentam serão sempre bem-aventurados.
A parábola do servo fiel e prudente ensina que devemos ser vigilantes e responsáveis, cumprindo nossas obrigações com fidelidade, pois não sabemos quando o Senhor retornará (Mateus 24:45-51).
Sê prudente com os que pressintas que se querem aproveitar da tua ingenuidade, mas aberta com os que se dirigem a ti de boa-fé.
É prudente traçarmos perspectivas sem exagerada idealização, já que a propensão ao desvio é inerente à natureza humana.
GESTAÇÃO
Nem tudo que vem do ventre
Da gestação de um amor
Fecunda um Ser prudente
Que se acautele da dor!
"Seja prudente com tudo. Conheci um motorista de táxi que estava respondendo processo na justiça. Era motorista do Caminhão do Lixo, da prefeitura. Carregando lixo dentro da comunidade, foi dar marcha-re, não viu o mendigo dormindo, PASSOU POR CIMA DELE E O MATOU; que tristeza para ambos. A imprudência gera fatalidade"
"Seja prudente, nunca é tão fácil errar, mesmo conhecendo o caminho" Ademar de Borba
Quando conhecemos o caminho, ligamos o automático e podemos pegar o caminho errado.
"A todo instante enfrentamos inconvenientes, é prudente escolher o incoveniente menos mal como bom"
"SEJA PRUDENTE, fui no hospital (emergência) em busca de atendimento; lá chegou uma senhora GRITANDO DE DOR, ao invés de usar a escada para trocar a lâmpada, utilizou a cadeira que estava mais próxima. A mesma escorregou e caiu no chão acarretando diversas fraturas. É só um exemplo do que pode ocorrer conosco por falta de prudência"
"A aventura pode nos levar ao paraíso ou ao inferno, por isso, é melhor ser prudente e seguir por caminho já pavimentado do que buscarmos rota desconhecida"
Muitos entendem que os príncipes que granjearam fama de prudentes, devem-no não à sua natureza, mas aos bons conselhos dos que lhe estão ao redor. É um erro manifesto, porque é regra geral, que não falha nunca: um príncipe que não seja prudente por si mesmo não pode ser bem aconselhado, se por acaso não acatar o juízo de um só, muito sábio, que entenda de tudo. (...)
Os bons conselhos, de onde quer que provenham, nascem da prudência do príncipe e não a prudência do príncipe dos bons conselhos.
Niccolò Machiavelli - O Príncipe - cap.XXIII
… um erro do qual os príncipes só com dificuldade se defendem, se não são muito prudentes ou não fazem boa escolha. Refiro-me aos aduladores de que as cortes estão cheias;
Niccolò Machiavelli - O Príncipe - cap XXIII
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