Homem e Igual Lata uma Chuta a outra Cata
Para figurarmos, quanto no-lo permitam as nossas
limitadas faculdades, a infinidade do espaço, suponhamos
que, partindo da Terra, perdida no meio do infinito, para um
ponto qualquer do Universo, com a velocidade prodigiosa
da centelha elétrica, que percorre milhares de léguas por segundo, e que, havendo percorrido milhões de léguas mal
tenhamos deixado este globo, nos achamos num lugar donde
apenas o divisamos sob o aspecto de pálida estrela.
Passado um instante, seguindo sempre a mesma direção, chegamos a essas estrelas longínquas que mal percebeis da vossa estação terrestre. Daí, não só a Terra nos desaparece inteiramente do olhar nas profundezas do céu, como também o próprio Sol, com todo o seu esplendor, se há eclipsado pela extensão que dele nos separa. Animados sempre da mesma velocidade do relâmpago, a cada passo que avançamos na extensão, transpomos sistemas de mundos, ilhas de luz etérea, estradas estelíferas, paragens suntuosas onde Deus semeou mundos na mesma profusão com que semeou as plantas nas pradarias terrenas.
Ora, há apenas poucos minutos que caminhamos e já
centenas de milhões de milhões de léguas nos separam da
Terra, bilhões de mundos nos passaram sob as vistas e,
entretanto, escutai! em realidade, não avançamos um só
passo que seja no Universo.
Se continuarmos durante anos, séculos, milhares de
séculos, milhões de períodos cem vezes seculares e sempre
com a mesma velocidade do relâmpago, nem um passo igual-
mente teremos avançado, qualquer que seja o lado para
onde nos dirijamos e qualquer que seja o ponto para onde
nos encaminhemos, a partir desse grãozinho invisível
donde saímos e a que chamamos Terra.
Eis aí o que é o espaço!
Intimidade
Intimidade não é somente
Roubar os beijos grossos
Da mulher que passa e – sem fôlego –
Perder a noção do perigo!
Intimidade não é somente
Maldizer os deuses que saíram de férias,
Levando consigo o adeus
A imortalidade e a graça!
O íntimo pode se revelar
Na distância (real ou aparente)
Entre as almas, os sapos – pois tudo que
Respira se entende sempre!
Zarfeguiana
Te amo porque te amo
No São João sou capaz
De me queimar todo na
Fogueira elétrica
No Natal me visto de Papai Noel
E saio distribuindo
Mimos às criancinhas
No Dia dos Namorados
Faço declarações ridículas
Só pra te agradar!
Não preciso esconder
Meus parcos sentimentos
De ninguém
Muito menos de ti
Meus versos têm sabor
De pera
Maçã
E água com açúcar
Que estás esperando?
Vem no meu disco voador
Me dá um beijo quente
Sê minha musa decadente
Que um poeta
Pouco original
Pode te oferecer
Exceto um filho virtual?
Ah!
Se todas as andreias fossem deia
Se todas as poetas fossem musa
Se todas as prosas fossem poesia
Ela aprende a dar ponto em feridas abertas no seu coração e esperar que elas tornem apenas cicatrizes,é só questão de tempo...
O que os olhos vêm, os ouvidos escutam e as narinas distinguem o olfato. Estas sensações recolhidas são conduzidas à mente e ao coração as quais organizam as decisões e a língua as proferem.
"Talvez seja a pinta na sua orelha,ou a ruguinha na sua testa.Não sei,mas toda vez que olho pra você,imagino como serão meus filhos..."
Coração idiota. Sempre fazendo besteira. Eu disse pra você parar de amar. Olha agora. Tá ferido outra vez.
“Eu te deixo você me machucar. Te dou permissão pra rasgar meu coração com vidro e espalhar os pedaços que sobrar por ai. Foi o preço que paguei por te amar. E eu o aceitei de bom grado.”
“60 segundos. Tempo ruim. Profundas feridas. Lágrimas pela pele pálida. Mundo idiota e pessoas ridículas.”
A felicidade está nas pequenas coisas da vida. Basta que consigamos percebe-las para poder lhe dar o devido valor. É tão simples ser feliz, a gente é que complica tudo.
Comemorar o aniversário é um momento especial de renovação, a capacidade de desabrochar e recomeçar a cada ano. É ser grato e reconhecido, afinal fazer anos é ter a sorte de reforçar velhas amizades; amadurecer mais um pouco e olhar a vida como uma dádiva de Deus. Assim com os meus recentes sessenta e dois aninhos vou caminhando por aqui e agradeço às lindas amizades que se lembraram de mim mimando–me com os parabéns. A todo(a)s o meu muito OBRIGADO!
Escolhas
I
Como escolher entre
O doce e o eterno?
O doce que embriaga
Como vinho e aperta
O coração no momento
Mágico da paixão;
O eterno que transcende
A vida e a morte,
Como maná que
Aplaca a sede de amar;
Como escolher entre
O cheiro e o paladar
O útil e o agradável
O beijo e o inefável?
II
Como escolher entre
O medo e o desejo?
O medo que rasga rente
Com suas garras e punhais;
O mesmo medo que
Jamais intimida os casais;
O desejo que é dor e
Prazer a um só tempo;
Apetite ardente mesmo
Quando em passatempo;
Como escolher entre
O riso e o meio-tom
O toma-lá e o dá-cá
O áspero e o vulgar?
Tão Romeo quanto Juliet
I
Eu perdi, mas foi você quem explodiu dentro de mim
Eu morri, mas será você quem ficará para sempre
repetindo nossa canção de ninar, viu, Juju, Juliet?
II
Eu esqueci, mas você é quem cuidará do nosso
elefante branco
Aprenda com ele, “tão curto o amor e tão longo
o esquecimento”!
Aprenda com ele, tão leve o amor e tão pesado
o envolvimento!
Aprenda com ele, tão doce o amor e tão amargo
o sofrimento!
Há sempre tempo para desejar toda a felicidade do mundo, para celebrar a amizade e reconhecer que o quinquagésimo sétimo aniversário da LUÍSA é um feito maravilhoso, porque passam-se os anos mas fica a experiência de vida e a amizade dos amigos. Mesmo que o momento da celebração tenha sido ontem, tens sempre tempo para o recordar. Parabéns atrasados amiga algarvia!
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