Hoje Ja Falei Qui Voce e Especial
nem a mais forte tempestade
nem um brisa de saudade
nem um vendaval
destruindo árvores no meu quintal
nem furacões, nem terremotos
nem o mar ou maremotos
nem o abismo mais profundo
nem toda raiva do mundo
nem raios ou trovões
nem beijos e canções
nem um contratempo ou passatempo
e nenhum unguento
nem mesmo o carnaval
natal ou arraial
nem mesmo o tempo
e seu suave acalanto
nem mesmo o amor
nada, nem mesmo o amor
é capaz de sepultar a solidão silenciosa
que no coração do homem faz casa
Minha Infância
Minha infância não foi muito frufru da qui nem frufru de la,
foi mais brinque daqui ese divirta de la.
Quando era pequena adorava brincar,
brincava de pega-pega, pique-esconde
até me machucar.
Cansar eu? acho que isso não vai acontecer. Pois sou espoleta pra valer.
Os vasos da vovó nunca quebrei,
mais nem por isso nunca apanhei.
Minha infância foi uma verdadeira diversão
como de qualquer criança que brincou e ralou no chão.
Diz qui careci de rezá pra modi a vida meiorá...
Rezá, inté qui noi reza...
Mas, pra meiorecê, careci di Deus
tê um ajutorio dessas tar di otoridade,
mai quemfalô qui elas qué ajudá?
Essa genti mardita só que sabê di uma
tar de propina, pra modi os borso enchê,
i dexá nois di fomi morrê...
REZÁ NÓI REZA
Marcial Salaverry
Aravejasó, rezá, nói reza...
A gente só qué plumenus comê...
A genti vê
essis tar de desputado,
vivê na mór fartura,
i pra nóis, a farta é dura...
Farta tudim qui é bom pra vivê...
Elis tem um tar de mensalão,
i nós num tem nem pão...
Agora vem as tar de inleição...
E elis intão,
chama nóis de "sofrido povão",
i conta cum nóis pra votação...
Mai nói num vai votá não...
Vam fazê um tar de potresto...
Careci delis tomá vregonha,
i dexá di sê semvregonha...
Será qui vai arresorvê?
Tá bão... rezá noi reza,
mai gora só vai rezá,
pra modi as coisa si mudá...
Num si podi disisti,
sinão noi dexa dinzisti...
Vamvê si as coisas si ameliora...
Mai num querdito não..
Elis só sabi falá na tar da propina,
di um tar de lavajato,
qui já tá ficando chato,
causidique num arresorvi nada não,
i ninhum delis vai pra prisão...
Dexa nois morrê de fome,
inveis di prendê essis home...
Marcial Salaverry
Uma estranha alegria enche-me a alma e aquece-me por dentro quando sinto que uma parte de ti não quis partir.
MINHA LINDA RECORDAÇÃO
Quando nas manhãs lindas de primavera
A fascinação pelas flores minha quimera
Vem a brisa cheirosa,
De você vem chegando doce lembrança
Seu sorriso, o meu sorriso nossa infância
No perfume da rosa.
Flores belas abanadas pelos ventos frios
Desabrocham juntas as belezas dos rios
Oh! Divina natureza,
Cantando pelos ares lindos passarinhos
Aproximam das rosas querem os ninhos
Oh! Deus quanta beleza.
Pobres das minhas canções dos poemas
Que na viola cantei na terra de Iracema
Extasiado doce estação,
Assim as manhãs coloridas da primavera
Do jardim florido escolhia rosa mais bela
Para você meu coração.
E ao despertar esqueci suas lindas flores
De mim você esqueceu cadê seus amores
Tudo uma bela ilusão,
Aqui fica a lenda e vai comigo a saudade
Da infância tão pura e amor na mocidade
Minha linda recordação.
Ego sum qui sum
visto-me e levanto-me.Os olhares vazios e retrateis
o calor, a chuva.
atento-me para quem fui
Ego sum qui su
cambaleio em meio a meus defeitos, minhas inseguranças
a preguiça me toma,e então um singelo toque no estabilizador revela a luz ofuscante que tem me dado motivação nos ultimos anos.
Ego sum qui sum
aliás
Quis ego sum
a existência é tão pesada
vejo as coisas da forma certa?
minha precoce maneira de ver o mundo,talvez cegue meus olhos.
eu só queria achar algum ponto em que me equilibrasse novamente.
mas não posso.
não mais.
Ego sum qui sum
Suspirou profundamente. Havia um cheiro estranho no ar, a zumbir nos estertores da madrugada. Os quilómetros que correra tinham-lhe causado dores no peito. Talvez tivesse exagerado. Pensou em adquirir umas sapatilhas novas. Desatou o cabelo e fechou os olhos húmidos, reprimindo as lágrimas. Engoliu-as uma a uma, até ficar com os olhos secos. As suas emoções haviam-se descontrolado por completo. Horas atrás. Dias atrás. Fechou a mente e apoiou as palmas das mãos nos joelhos, tentando respirar pausadamente, ao ritmo certo dos pulmões. Fazer com que as pessoas a odiassem era fácil. Conseguir que o homem, a quem amava profundamente, a desprezasse ainda mais, era fácil. Difícil era lidar com as ondas que a percorriam dentro de si. Buscava forças dentro dos pleonasmos mais densos do coração, porque já havia tentado todas as estratégias que sabia, para esquecer. Era vital rapar o fundo do poço, dececionar, fazer e dizer coisas que não eram de si, até não restar mais nada e chegar à dor aguda, àquela que a rasgaria por completo, para depois a curar. Deixar doer até não suportar a própria dor, até algo se romper dentro dela. Sabia disso por experiência própria. Sabia exatamente qual era a sua posição. Olhou para cima, centrando o azul dos seus olhos no azul do céu, e o seu rosto suavizou-se. “Quando chegar a chuva”, pensou. Talvez, algures, o silêncio do lugar em que se encontrava, sempre delicado, lhe trouxesse a resposta da sua infância, nas asas leves e perfumadas das flores silvestres que a seus pés cresciam em abundância.
Ame seus amigos com os defeitos qui eles tem, pois quando se tornarem perfeitos certamente não estarão mais aqui.
QUA, QUA, QUA
Nem que, que, qui
nem, cá qua, qual...
O que p'ra que?!
aqui acolá, de quem?
P'ra que vão, onde não cabe,
p'ra que ficar p'ra bailar,
se a zica é covarde...
Compadre, deixe rolar.
A noite densa, se faz crua
soluço lagrima na rua
promessa aos pés da lua
na encruzilhada... sarava.
Se o rio se faz corrente
canoeiro passa remando
e o amor de lá, de cá, dá li...
Qua, qua, qua!
Antonio Montes
Feliniana
Agora penso
Qui boca é essa?
Quinú fala com palavras
Essa boca é danada ficou mal acostumada
Nú pensava em ouvir nem amá-la
Mas essa boca é encarnada na linha doci du beijo
Minina Preta
Eu sou aquilu quíu pensamentu nú vê
Eu Sou a Minina Preta qui mora nu fundinhu du Zóio
qui todo Mundo hospeda em casa.
Tormenta
Uamor é como flor qui só disabrocha na intimidadi
É como gota quiscurrega na bainha du vento
É como onda qui suspira na saia du mar
É a sinfonia mais pura du Zóio da Alma
Capinando o Zóio
Meninu qui cê tá fazendo?
- Capinando o Zóio uai.
Mai pra quê homi de Deus?
- Pra nascê Flor!
- É pumodiqui em todo Zóio siscondi uma Flor
E toda flor tem qui ser regada
Assim como o Amor
Feliniana
Agora penso
Qui boca é essa?
Qui mata a sede e beija Flores
É a porta perfeita dos desejos indiscretos
Iscondi sorrisos di infância
Agora penso
Qui boca é essa?
Quinú fala com palavras
Essa boca é danada ficou mal acostumada
Nú pensava em ouvir nem amá-la
Mas essa boca é encarnada na linha doci du beijo
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