Hoje a Felicidade Bate em minha Porta
Um segredo trancafiado.
Tentando não me inebriar...
Sacio minha sede na fonte...
E vou controlando as insanas curvas...
Onde não há caso e nem limite...
Águas correntes...
Nascem na serra...
E deságuam no mar...
Rios de águas puras...
Umas verdes...
Outras escuras...
E ao chegar na mar...
Ficam azuis da cor do céu....
Oh terra!....
Natureza perfeita....
Oh mar!....
Animais aquáticos em ti...
Vem se alimentar...
Queria eu...
Poder tocar o Sol...
Queria eu...
Poder tocar as nuvens....
Sentir e delirar....
Apreciar o melhor...
Apreciar a perfeição....
Sol...
Tão perto....
E ao mesmo tempo...
Tão longe....
Semblante de fogo...
És radiante....
A grafite...
Desliza junto á inspiração...
Aroma da terra...
Aroma da selva....
Verde até no aspirar....
Inebriante e possante....
Em uns causa uma imensa solidão...
Em outros...
Causa uma gloriosa sensação....
Ao mesmo tempo....
Um estado de tamanha satisfação.
Sozinho...
Me contemplo ao perceber...
Corro atrás de respostas...
E mais longe ficas sem eu te ver...
Imenso universo...
Minhas lágrimas são poucas para te dizer....
Teu controle é absoluto....
Infelizes são aqueles que não te tem....
Mas só o Criador tem a raiz de tudo...
Em minh'alma....
Tem um guardado trancafiado....
São segredos que nem sei se um dia terei o prazer de revelar....
A ti...
Oh!...
Universo perfeito...
Impossível é te esquecer...
Um dia sei lá...
Aqui ou acolá....
Gritarei alto...
Falarei alto....
Quero apenas fazer meu grito ecoar....
Unir ou separar....
Mas...
Poderá eu...?
Posso eu....?
Não sei...
Mas guardado aqui...
Ficará....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Meu lar é todo e qualquer lugar onde descanso meus pés e minha alma sem medo do que vou sentir ao acordar...
O Remo
Um dia caminhando achei um remo aquilo me parecia sereno,
E o mar na minha frente resolvi a remar,
Chegando no remo, coloquei minhas tralhas e me dispus a remar,
Talvez eu ainda não sabia o que era aquele remo
Mas depois descobri que era a única plataforma que me separava de me afogar.
Eu ser tão pequeno perante um oceano
Justo eu que me achava tão soberano,
Percebi minha inferioridade,
Talvez seja minha última carta antes que meu remo entre em desgaste
ou talvez um navio me localize e me ache
Mas antes disso estou a deriva, remando…
Sem destino, sem norte, sem sorte.
Talvez eu encontre o caminho das andorinhas,
e siga os pássaros,
Mas já estou tão longe que me parece impossível uma vida sobreviver acima desta água, isto me dói profundamente
Saber que morrerei sozinho nesta mágoa.
Ontem de novo eu tive uma miração
Eu vi um pouco de terra firme,
Me parecia certo seguir para aquela região,
Afinal é sensato no meio de um oceano seguir para onde pede seu coração
E mais uma vez eu remei,
gastei todas as minhas energias, os braços doem de lembrar, aos poucos fui percebendo que não estava crescendo, estava diminuindo e assim foi-se, sumindo.
Isto acontece sempre
Nunca acho terra
Maldito dia que resolvi remar
Agora não consigo voltar,
Meu caminho não é pra lá e nem pra cá,
Talvez eu esteja tão corroído que deva me afogar…
Diante de minha pequenez e miséria humana o Evangelho vem me resgatar e me ensinar que por maiores que sejam minhas limitações, pecados e fraquezas, nada será maior do que a misericórdia de Deus.
Para que o deserto da minha vida floresça e frutifique pelo Espírito Santo sou chamado a caminhar na vontade de Deus, isto exige renúncias e mudança de vida.
Melodia improvisada.
Troquei as cordas de minha viola...
Arrumei uma flor que exalava o choro da madrugada....
E tentando acalmar um verso...
Pois afoito ele estava...
Fiz uma canção que chorava...
Nesta bagagem...
Xícara e açúcar me acompanhava....
Café extra forte...
Pra tirar o sono da minha jornada....
Um manto quente...
E um passarinho que soltei da gaiola...
Enfeitei a poesia chorona...
Dando vida naquilo que eu cantava....
Viola de ouro....
Perguntei ao perfume da flor...
Oh senhora flor...
Andar é preciso...?
-Ela me respondeu assim...
-Amar muito mais....
Fui no contra versos...
Trouxe um verbo escondido no bolso...
Viagem programada...
Viagem planejada....
Um som de viola...
Enfeitando a noite enluarada....
Oh coisa bonita....
É cantar nas madrugadas....
Afoito é esse texto aspirado....
Se fazer canção é isso tudo...
Que seja então pra minha amada...
No repique em uma só corda...
Notas e notas se faz como prova...
Oh melodia sofrida....
Perfuma o lençol que me cobre....
Mas não me tire o Sol....
Ahoooooôôô paixão.....
Sou poeta sinsinhô....
Xô daqui....
Tudo o que me causa pavor....
A paixão falou pro amor....
És amor porque ama...
Sou paixão porque xono....
Leve embora as amarguras...
Devolva-me....
O que era meu....
Ainda quero conquistar me trono...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
A minha vida é como um livro, em que o leitor ao principio não entende a historia, porque Deus que escreveu só fará entender no fim da historia.
O TEMPO
Volto o olhar para o relógio do meu tempo
Em reflexões que remetem à minha mente
Vou recordando os antigos e bons momentos
Para avaliar o meu tempo no presente.
Faço no presente comparações com o passado
Cujas lembranças com saudades eu procuro
Vou aprendendo no dia a dia com o que faço
Para lembrar, com alegria, no futuro.
E sob os giros apressados dos ponteiros
Vão-se contando todos os instantes e segundos
Eu vou girando pela vida o tempo inteiro
E como o vento vou girando pelo mundo.
Vou caminhando com o tempo pela vida
Realizando pouco a pouco os sonhos meus
Como os ponteiros a cada volta nova partida
Sou um relógio humano, criado pelas mãos de Deus.
O que se passa entre nós?
Que parece nada dar certo.
Deixas-te de ouvir a minha voz?
Ou a relação não tem conserto?
Divido-me em questões,
Que só tu me sabes responder.
Estamos distantes a milhões,
Olha o que estamos a perder.
Sinto-me injustiçado
Porque sei que fiz o correto.
Lamento muito o teu passado,
Mas o que existe em concreto?
Não sei o que fazer,
Nem como me comportar,
Amar-te é um prazer,
Que contigo quero aumentar.
Locomotiva sem destino.
Devagarinho...
Em passo de tartaruga....
Caminhei até cansar...
Minha meta...
Era chegar em alguma estação da vida...
Alí...
Ficou para trás....
As ruas...
As casas...
As esquinas...
Os dias vividos...
E os sorrisos e lagrimas...
Na bilheteria daquela estação....
Um quadro na parede estampado....
Ao ler....
Mexeu demais com minha emoção....
E nele estava escrito....
"Locomotiva sem destino"....
Sairá daqui alguns minutos...
E nessa estação...
Ela jamais voltará....
E lá se vai ela...
Piuííí....piuííí....
Vai alí....
Um desconhecido trem....
E nele...
Vai o amor...
Vai o sorriso...
Vai clamor..
Vai dores...
Odores de todas as flores
Vai cheiro de jasmim...
Vai também as rosas de todos os Jardins..
Vão abraços apertados...
Vai um Poeta de outro estado...
E ele...
Vai registrando cada metro desse solo regado....
Ele está descalço....
E seus pés...
Estão um pouco calejado...
Mesmo assim...
Ele continua...
Com sorriso mudo e estampado...
Ele chora...
Ele sorri...
Madrugada fria....
Tardes quantes...
Manhãs geladas...
A estação lá atrás...
Ficou vazia...
Nessa ferrovia....
Os trilhos estão machucados....
Montanhas rochosas...
Penhascos e lajeados....
Caminhando ele vai....
Num descontrole emocionado....
Solidão vazia...
Mas ele continua sua jornada...
No chão daquela estação ...
Ele deixou um cair um pequeno papel....
E nele...
Tinha um recado...
Avisa esse povo....
Pra onde eu vou....
Eu não sei...
Até quando irei por essa ferrovia...
Também não sei...
Só sei que estou indo...
Sem destino...
Sem paradeiro...
Sou apenas um escritor...
E pela vida...
Sou apaixonado...
Oh vida...
Oh paz...
Por enquanto....
Não tenho nada dizer á ninguém...
Não tenho nada contar á ninguém...
E se eu for falar...
Não saberei explicar...
E se não ouvirem mais falar de mim...
Andem por onde eu andei...
Nessas ferrovias da vida...
Há muitas estações....
Mas apenas uma...
Faz parte do meu passado...
Quem quiser saber de mim...
Procurem em cada ponto...
Tudo meu....
Nela...
Eu deixei escrito e registrado....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
"Eu oferto a minha criança ,a alegria dos meus aprendizados.
Lhe confio o olhar com beleza lembrando da sua pureza na busca dos seus sonhos com a inocência do
coração !”
minha vida é um eterno filme, em que apenas eu assistirei e isso me trás uma sensação de liberdade.
Tanta gente desacreditada de mim,
Dizendo que eu não presto.
Mesmo assim estou na minha luta
Para mostrar sempre o inverso...
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