Hipopotamo com Alma de Anjo
Não é só o coração que lhe fala, é também a imaginação, e a imaginação, se é boa amiga, tem seus dias de infidelidade.
Vivemos num mundo de incertezas, de prazeres fugazes, do “ter” em detrimento do “ser” e de necessidades alienadas que nunca são satisfeitas em um sentido mais profundo, provocando uma sensação contínua de perda de valores e referências.
Discutir nossos pensamentos, ideias e crenças é o primeiro passo para iniciarmos nosso processo de mudança interior, de autoconhecimento e conscientização. Mas de pouco adianta discutirmos as ideias e teorias que legitimamos, se não nos propusermos ao trabalho mais profundo: encarar e compreender nossos sentimentos e emoções.
Só quem ama um Deus onisciente e fala com Ele todos os dias pode se conhecer a si mesmo. Os outros só se contemplam nos mil estilhaços de um espelho partido, onde sua imagem se esfarela numa poeira de opiniões.
Somos os únicos responsáveis pela construção e destruição da nossa vida através dos nosso próprios atos.
Eric Voegelin ensina que, nas civilizações antigas, como Egito e Mesopotâmia, a idéia da 'verdade' era idêntica à da ordem social vigente. A noção de uma verdade divina superior à sociedade e acessível à consciência individual mesmo CONTRA a ordem social só aparece na Grécia -- primeiro no teatro, depois na vida de Sócrates -- e se consolida no cristianismo.
Aqueles que hoje em dia se erguem contra qualquer idéia que vá contra o 'establishment' pertencem ainda a uma fase civilizacional já superada há muitos milênios.
Aquele que pisa com os pés em falso, negligencia a prudência e subestima a eminente presença do perigo.
É quatro horas. Eu já fiz almoço – hoje foi almoço. Tinha arroz, feijão e repolho e linguiça. Quando eu faço quatro pratos penso que sou alguém. Quando vejo meus filhos comendo arroz e feijão, o alimento que não está no alcance do favelado, fico sorrindo à toa. Como se eu estivesse assistindo um espetáculo deslumbrante.
Escrevo para não enlouquecer. Para me divertir também, e para ter prazer. Tenho um prazer imenso em escrever. Escrevo para me salvar. Mas me salvar do quê? Será que alguém sabe por que escreve, por que faz música? Porque alguma coisa empurra a gente.
Ou controlamos nossa mente e gerenciamos nossas emoções e pensamentos; ou nos tornamos reféns de nós mesmos!
Não vi em minha vida a formosura,
Ouvia falar nela cada dia,
E ouvida me incitava, e me movia
A querer ver tão bela arquitetura.
Ontem a vi por minha desventura
Na cara, no bom ar, na galhardia
De uma Mulher, que em Anjo se mentia,
De um Sol, que se trajava em criatura.
Me matem (disse então vendo abrasar-me)
Se esta a cousa não é, que encarecer-me.
Saiba o mundo, e tanto exagerar-me.
Olhos meus (disse então por defender-me)
Se a beleza hei de ver para matar-me,
Antes, olhos, cegueis, do que eu perder-me.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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