Ha como eu Queria q ela Soubesse

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Não busque vitórias fáceis, busque ser fruto da derrota que você se recusou a aceitar como sua definição.

Aprendi a olhar o perigo como mapa. Sigo a leitura em passos calculados. O erro virou sinalizador, não sentença.

Quebrei expectativas alheias, surpreendi as minhas, reescrevi limites como linhas de água, agora planto rotas onde havia muros.

Guardei recados do fracasso como lições, eles são o compasso do meu avanço, não mais tropeço nas mesmas pedras.

Na dúvida, aceitei o engano como professor, reajustei velas e segui adiante, o vento já conhece meu nome.

A gratidão veio como consequência, não é consolo, é testemunho do esforço, sinto-a como alimento.

Mantenho a integridade como regra de obra, sem atalhos morais o edifício dura mais, tenho orgulho do acabamento ético.

Não temo o recomeço, o entendo como oficina, voltar ao início é oportunidade de melhor projeto, recomeçar é técnica, não tragédia.

Ouço melodias melancólicas não como distração, mas como constatação. O que para muitos parece repetitivo ou desprovido de vida, para mim é a tradução mais lúcida do existir. Cada tecla do piano, em sua cadência transcendental, não apenas sugere tristeza, mas expõe, com rigor quase científico, o estado real do meu espírito.

Carrego cicatrizes como troféus de quem não desistiu.

Deus usa o impossível como ponto de partida.

Deus me quebrou com ternura, como quem entende que certas dores são o único caminho para não nos perdermos dentro de nós.

Como estrelas mortas, um brilho tardio, um calor lembrado que não aquece e, no entanto, sigo sendo levado pelo meu eterno passado.

Renasço das quedas como quem recolhe brasas e delas forja amanheceres. Carrego o peso do mundo nas costas, não por orgulho, mas porque sei que dignidade se sustenta no esforço. Não escrevo para o aplauso, minhas palavras apontam as feridas que pedem cura. Ao doar-me, faço habitável a vida do outro e, nesse gesto, reconstruo a minha. Sigo insistente, acendendo luzes onde o silêncio impera, transformando dor em exigência de justiça e sentido.

O amor é a cicatriz mais bonita que carrego. As marcas do amor permanecem como ornamento da alma, elas embelezam pela verdade que revelam.

No meio do medo existe uma paz que fala mais alto que o pavor, aprende a ouvi-la como bússola.

Carrego o passado como um livro, folheio, não me prendo.

Muitas vezes, me sinto afogado em minhas próprias mágoas, como se cada lembrança fosse uma âncora disfarçada de suspiro, e o silêncio, um oceano que me acolhe e me consome. Não há remos, nem pressa, apenas o flutuar das horas e o cansaço manso de quem já se acostumou à tempestade. Talvez esse seja meu fim, ou apenas um recomeço em outra maré, onde a dor aprende a repousar, e eu, enfim, aprendo a respirar dentro do que me afoga.

Navego por memórias como quem planta faróis no nevoeiro.

Os segredos me assam como pedras, quentes e impossíveis de segurar.