Ha como eu Queria q ela Soubesse

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Lágrimas

As tuas lágrimas vêm-me banhar a alma,
Como o orvalho que cai das flores puras;
São pérolas de pranto, santas, duras,
Que rolam lentas, cheias de mel e calma.


Em cada gota teu sofrer se espalma,
Como em conchas de luz, brancas e escuras;
Teu pranto é o altar onde as ternuras
Fazem do amor uma infinita palma.


Oh! se eu pudesse, com pungente choro,
Banhar teus olhos, que no meu delírio
São os astros do céu do meu porfírio!


Mas choro apenas - e esse pranto mouro
Fica em minha alma, amarga, solitária,
Como a água estagnada em uma urna mortuária.

Como DEUS é Assim:

Mesmo Perdendo Ganhamos,
Mesmo Caindo Estamos de Pé,
Mesmo no Deserto Estamos no Manancial,
Mesmo Ferido Estamos Restaurado,
Mesmo Sem Nada, Estamos em Abundância,
Mesmo Cego Sem Rumo Estamos na Sua Luz,
Mesmo Cansado Estamos Com Energia e
Mesmo Morto Estamos Eternamente Vivo.

“Desiderância" (desejo), como fluxo rizomático e imprevisível, escapa a toda determinação lógica. A genuína Potência emerge na convergência de Força, Linguagem e Contingência, e é nesse entrelaçamento que a Realidade se trama em devires, permanecendo além da plena compreensão racional,
constituindo-se em Agenciamento sobre o Plano de Imanência, onde a vida traça suas linhas de fuga.

"A única maneira de dominar o tempo é parar de esperá-lo e começar a usá-lo como o recurso finito que ele é."

Ser leal é como um escudo,
Protege enquanto é útil.
Ser fiel é uma escolha,
como uma arma que responde,
Apenas a uma pessoa.

O poder não é para ser usado como uma arma contra os fracos, mas como um serviço àqueles que dependem dele.

Uma mãe, longe, chora… mas a filha sente como se morresse a cada lágrima.

A fé pode ser pequena, como um grão de mostarda, mas é nela que mora o poder de mover montanhas.Transforma impossíveis em milagres. Quem confia em Deus nunca caminha sozinho.

Tudo muda a todo momento, mas você não precisa mudar só porquê não saiu como planejou.


Exceto se for para a sua evolução.

Pois só não muda de ideia é aquele quê não têm uma outra grande idéia.

Não tenho os cabelos loiros, a pele branca, assim como não tenho um corpo franzino de traços delicados…
Sou uma mulher inteira, verdadeira, do tipo que te levanta se quiseres não mais estar caído, parceira pra vida…
Daquelas que briga com você por você mesmo.
Uma mulher rara, que se entrega quando ama sem medo do desconhecido, daquelas que gosta de preparar a comida e fazer um arranjo no prato, só para ver a pessoa com cara de bobo do tipo, foi pra mim que você fez?
Possuidora de um coração gigante, mas que fica pequenino com a dor de um igual.
Minha beleza é rara, exala pela pele, como o perfume de uma roseira que transcende a planta invadindo a janela da alma e inebriando quem ousar sentir o aroma que dela exala.

Excelência é fazer bem-feito. É fazer com amor. É acreditar na força do servir ao próximo e em como servir ao próprio Deus.

Porto Alegre em Dia de Chuva


Chove manso sobre as ruas antigas,
como quem lembra histórias guardadas,
nos telhados, o tempo suspira,
entre árvores, memórias molhadas.


O Guaíba se veste de cinza,
mas guarda um brilho de prata no véu,
as nuvens parecem cartas antigas,
enviadas do próprio céu.


Os bondes, em sonho, ainda passam,
rangendo lembranças de outrora,
e o vento nas praças conversa
com fantasmas gentis da aurora.


Café fumegante nas esquinas,
janela aberta, um olhar distante,
há ternura em cada esquina,
um suspiro leve, constante.


Porto Alegre chove e encanta,
com seu charme melancólico e fiel,
é cidade que canta e que pranta,
com saudade doce e papel.


E quem anda por suas calçadas
de guarda-chuva e coração,
sente o tempo escorrer nas fachadas,
feito lágrima... e canção.

Muitas religiões ver o perdão
como uma obrigação, na verdade
o perdão é um ato de humildade,
mas só perdoa de verdade quem tem
o amor de Deus.

Sempre que a vejo sob os galhos desta àrvore
Seca e murcha como um cadáver
A aflição me consome como veneno
Pois, no cinza de teu olhar, vejo algo além de um céu carregado
Posso ver o olho do furacão, elevando sua fúria às auturas
Igualando o oceano ao purgatório.

Mas que aperto! Não basta apenas a agitação do mar
E nem a ira dos ventos,
Sobrevoam nuvens negras como a morte em sua cabeça
Transbordando não água, mas lágrimas,
Devorando o rubi de tua face,
Agora sob uma enchente de dores!


Eu imploro, pare de sangrar
Nesse mar tão linda alma não merece se afogar
E nem sobre uma lápide seu nome estará
Pois em meu barco hei-de te levar
Chore agora, para não se afogar depois.

Não generalize suas experiências como solução para as vidas de terceiros.
Todos os dias são únicos — podemos até acreditar que são iguais, mas jamais serão os mesmos.
Por isso, é preciso alimentar a vontade de fazer, de aprender, de se doar, para viver.
Receber é sempre bom, mas poder se colocar do outro lado é fundamental para compreender o princípio basilar da vida em sociedade.
Que novembro seja um mês abençoado para todos nós.

A Internet é como a força, alguns usam para gabar-se outros usam como arma.

Poema! O que fazer com tantos
sentimentos?


O que se fazer e como agir quando o seu amor, a paixão, apego, querer e desejo são maiores do que as chances que você tem de estar junto com quem você ama? Que a saudade, carência e a falta superam a imensidão do infinito e da gravidade do tempo? Que a distância e a ausência de quem você ama se tornam tão doloridas e incomodas como uma pedra no seu sapato? Falando por mim mesmo, eu acredito que não se pode fazer nada quanto a isso! Mas, quando tenho o meu amor perto de mim, eu faço tudo o que posso fazer! Eu dou o melhor de mim. Me entrego por inteiro, sem censura, sem regras, sem limites, sem medo, somente me entrego por total para ela e para aquele momento, e esqueço de todos e de tudo o que exista além dali! E vivo aquele momento único especial com intensidade. Com muito amor e carinho, com paixão, com apego, com desejo e querer intenso que eu sinto dela na ausência! Para fazer tudo valer a pena.

CONDEÚBA, TERRA DO BISCOITO
Por Leandro Flores


Condeúba é conhecida,
em toda a região,
como a terra do biscoito,
feito com fé e tradição.


Ao lado de Conquista,
cidade do interior,
duas filhas da mesma terra,
símbolo de trabalho e valor.


Da mandioca em terra seca,
nasce o pão do trabalhador,
que alimenta a mesa farta,
recheada de puro sabor.


É tradição que move a história,
e adoça o paladar,
gera renda, traz sustento,
pra quem se dispõe a trabalhar.


Do vendedor na rua,
à barraca no pavilhão,
o biscoito cruzou fronteiras,
sem perder a tradição.


Hoje é marca condeubense,
razão de satisfação,
que espalha renda e orgulho
por toda a região.


De janeiro a janeiro,
a produção não pode parar,
lá vêm os festejos de junho
e o fim do ano pra animar.


Chegam logo os são-pauleiros,
com saudades e com dinheiro,
levam biscoito e lembrançinha,
pra comer o mês inteiro.


Tem xiringa e tem palito,
cozido, assado e pão de queijo,
aqui o povo chama chimango,
feito no modo sertanejo.


Igual o biscoito de polvilho,
que em outros cantos é avoador,
cada terra tem seu nome,
aqui se diz xiringa, orgulho do interior.


Na sexta tem feira boa,
com cheiro de pastel frito,
café torrado na hora,
biscoito, casadinho e palito.


Tem balaio na calçada,
prateleira de farinha,
trempe quente e fogão a lenha,
e aquele sabor gostoso
que vem da cozinha.


Tem biscoito de tapioca,
de manteiga e de fubá,
de queijo, crocante e macio,
feito pra gente degustar.


Tem redondo, anelzinho e bolinha,
comprido, torrado pra provar,
de sabor pra todo gosto,
e café coado na hora pra acompanhar.


É sabor que faz história,
gera emprego e união,
sustenta mesa e a memória,
desse povo do meu sertão.
Condeúba é terra mãe,
da fartura e do sabor,
cidade boa e acolhedora,
de um povo trabalhador.
E quem prova das suas delícias,
nunca mais esquece o gosto,
porque nelas tem a vida,
a lembrança e o rosto.
De um povo simples, feliz,
orgulhoso do que é seu,
que aprendeu a ser feliz,
com o pouco que a vida lhe deu.






Um cordel em homenagem à cidade de Condeúba Bahia (terra do biscoito)

Veja, jovem gnomo, aqueles macacos pelados colocando uma carroça na frente dos bois.
Veja como parecem estúpidos subindo na carroça, enquanto fazem os bois empurrarem a carroça.
Está tudo sob controle, dizem eles.
E assim eles seguem rumo a uma ladeira logo a frente.
Você consegue vislumbrar, jovem gnomo, o que acontecerá quando os bois empurrarem a carroça ladeira abaixo?
Eis aí a tragédia desta humanidade, sempre colocando a carroça na frente dos bois; sempre colocando o avanço científico à frente do avanço moral, filosófico e social. Sempre colocando a economia à frente da natureza, do mundo, do planeta.
E enquanto os bois conseguem empurrar a carroça, tudo lindo, tudo maravilhoso, tudo parece absolutamente sob controle. Mas a Terra não é plana. Ladeiras existem por toda a parte. Ladeira acima - e ladeira abaixo.
Os bois, com muito esforço, conseguirão fazer a carroça subir ladeira acima. O problema é quando tiverem que descer ladeira abaixo. A carroça ficará desgovernada e se estatelará lá embaixo. Morrerão os bois e morrerão os macacos.

O mau pensamento é como erva daninha que brota.
Precisa ser extirpada,
Caso contrário, pode transformar-se num matagal que destrói tudo que é fértil.