Ha como eu Queria q ela Soubesse
Devemos estar sempre esperando por alguma coisa boa. Sempre há algo novo por vir, a esperança nós dá motivações e alegrias, se algo novo não acontecer não se frustre, renove sempre. Um homem sem esperança é um ser paralisado, que vive a espera do nada.
A tua foto no meu computador.
Olho bem dentro dos teus negros olhos...
Há um vazio profundo...
Um amor remoto... tão distante...
Só durou como um click... um segundo.
Na foto perdura o teu olhar.
Estava eu tão segura que pra sempre irias me amar.
Hoje sei que amanhã ao acordar aqui não vais estar...
Não há rastros... só restolhos... nada mais pra encontrar.
Como não percebi que era passageiro?
Não largavas a mala e o mapa das mãos...
Sempre pronto pra partir...
Sem se importar se ia apagar o meu sorrir.
Sem se importar se no mapa não vias nenhuma direção.
A foto no computador...
Vê ela essa minha loucura...
Estou sempre à procura...
Um rastro de amor queria nela encontrar...
Juro! Ainda vou achar.
HÁ TEMPO PARA TODO PORÓSITO (soneto)
Quero poetar-te assim, num pôr do sol
Cantos dos pássaros e um céu azulado
Inspirado num poético e airoso arrebol
Com retórica cheia de tom apaixonado
Igual ao cântico cadenciado do rouxinol
Quero, também, com emotivo significado
Um olhar intenso tal a um lustroso farol
Quero poetar-te com o sentimento alado
Minha poesia pra te quer mandar flores
Ter teu cheiro impregnado com sabores
Em cada toada, e que não a deixe ao leu
Então, com o aformoseamento na trova
No certo que o amor se refaz, se renova
Lanço estes enamorados versos pro céu.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/07/2025, 19’50” – Araguari, MG
o mundo é cruel!
Mais cruel que um psicopata o mundo é!
Porque nele há muitos outros psicopatas, Que o mundo criou.
Mais cruel que 40 ladrões que invadem aldeias de pessoas miseráveis o mundo é!
Pois no mundo há muitos outros ladrões, que invadem as aldeias, Que o mundo criou
Mais cruel que um presidente ladrão que engana seu próprio povo o mundo é!
Porque nele podem ter centenas de presidentes assim, Que o próprio mundo criou.
Mais cruel que alguém que mata, o mundo é!
Por que o mundo criou essas pessoas!
Nós humanos somos nossa própria extinção!
Por que matarmos, roubamos ou enganarmos nosso próprio povo?
O mundo é cruel, por isso, não adiantaria explicar...
Quando o profundo chama o profundo
Há um lugar onde tudo se cala.
Onde as palavras não podem entrar,
onde os pensamentos se dissolvem
como névoa diante do sol.
Ali, não sou só eu…
sou mais do que imagino ser.
Sou finito, mas carrego dentro de mim
a saudade do infinito.
É ali que o ser humano e Deus se encontram,
não como dois que se falam,
mas como profundidades que se reconhecem.
O abismo da alma chama o abismo de Deus.
O vazio que dói é, na verdade,
um espaço sagrado que só Ele pode preencher.
Não é um diálogo de frases,
é um diálogo de presença.
Ele não me responde com palavras,
mas com silêncio que acolhe,
com paz que não se explica,
com mistério que me envolve.
Quando me sinto submerso
pelas ondas da vida,
é Ele que me afoga para me purificar,
é Ele que me mergulha para que eu veja
que há algo mais fundo que a dor.
E, pouco a pouco, compreendo:
não sou eu que alcanço a profundidade de Deus.
É Ele que, sendo profundo,
desce até o mais íntimo de mim.
No fim, tudo o que é humano e divino
não se tocam pela superfície,
mas pelo fundo.
E é nesse fundo
que encontro o que sempre procurei.
Ame
Ame enquanto há tempo.
Tudo passa tão depressa...
Os filhos crescem,
Nós envelhecemos,
Os amigos mudam,
As pessoas partem.
Não se prenda aos rancores.
Se reinvente, vá você primeiro.
Se o abraço não vier, estenda os braços e abrace.
Leve um bolo, leve o pão,
Mas, acima de tudo, esteja com quem você ama.
A presença é o maior presente.
NA QUINTA ESTAÇÃO...
Livro: NÃO HÁ ARCO-IRIS NO MEU PORÃO.
Autor: Escritor:Marcelo Caetano Monteiro .
A chuva não caía — ela tocava.
E cada gota era uma nota.
Cada nota, um passo de Camille no silêncio do mundo.
A música não vinha de fora: ela nascia da própria água que se desfazia no ar, tocando vidraças com um compasso que parecia ensaiado por um maestro ausente. Mas eu sabia — era ela.
A chuva era a música.
Não se podia distinguir quando o som virava líquido ou quando o líquido virava lembrança.
A canção se dissolvia em gotas finas e melancólicas, e cada uma delas trazia uma sílaba do teu nome, Camille, como se o céu sussurrasse teu rastro.
E eu, ali, imóvel, encharcado de ti.
Tudo vibrava em uma mesma frequência: os pingos, as cordas invisíveis do violino que eu jamais vira, a harmonia do teu perfume — absinto e jasmim — que emergia do asfalto molhado como se a cidade também te procurasse.
Não era nostalgia.
Era possessão.
Aquela música que chovia estava viva, e era tua.
E pela primeira vez compreendi o que é uma presença não ser corpórea, mas sonora. Camille não veio. Camille aconteceu.
Como se a tua existência tivesse sido reduzida a uma partitura de água, tocada pelas nuvens, naquela quinta estação onde só nós dois existimos — tu, dispersa em som e chuva... eu, diluído em espera.
E toda vez que chove assim, ainda que ninguém perceba, a mesma melodia volta.
A mesma. Sempre a mesma.
Como se a quinta estação não tivesse acabado —
ou como se eu nunca tivesse saído dela.
Recolhimento de Camille
Então ela surgiu.
Não com passos. Não com palavras.
Mas com um sorriso.
Um sorriso em delírio, feito de algo que o mundo desaprendeu:
viver sem saber que se vive.
Ser por inteiro sem a obsessão de se compreender.
Camille, ali, diante de mim — e ainda assim inatingível — era o retrato vivo daquilo que a humanidade perdeu quando começou a pensar demais.
Ela sorria como se o sorriso não lhe fosse emprestado pela razão.
Sorria porque o coração dela não sabia fazer outra coisa senão dançar com a música invisível da existência.
E era ali, na chuva já quase cessa, que eu compreendia:
Camille não se dava conta de que vivia.
E por isso vivia mais do que qualquer outro ser.
Se existiam partituras, haviam sido abandonadas.
Porque a melodia dela era espontânea.
Porque a música que ela era dispensava pauta, regência ou intenção.
Camille era um som antes de ser um nome.
Era um momento antes de ser uma história.
E talvez seja por isso que nenhum sofrimento a tocava como a nós.
Porque só sofre profundamente quem se vê como personagem.
E Camille...
Camille era o próprio enredo sem precisar de roteiro.
Observei-a por um longo instante —
recolhi sua imagem não com os olhos,
mas com o que resta de fé em mim no que ainda é sagrado.
Naquela quinta estação, eu soube:
todo ser humano deveria ser assim.
Gosto das estrelas... há nelas uma memória antiga, sentimento de permanência, uma quietude que não se desfaz. Enquanto os homens se matam e depois se esquecem, enquanto as estações morrem em folhas secas, enquanto os nomes se apagam das pedras e as vozes se perdem no tempo, elas permanecem. Distantes, inalcançáveis... mas fiéis ao mesmo brilho, como se soubessem de algo que esquecemos. Como se fossem testemunhas mudas de tudo que passa, e ainda assim, jamais partem.
Há vezes. Ora somos caminho, ora pedra. Um momento porta, noutro pedágio. Ser fronteira aberta não implica em ser visitado.
Para cada palavra que se lança, há três alvos memoráveis: a arte da curva; o risco do entrelinha; e a beleza do impensável.
Não há nada que seja feito para Deus em vão, tudo está guardado na nuvem e em breve choverá sobre a sua vida.
Há muitas pessoas alfabetizadas, diplomadas, mestradas e até doutoradas, mas... há poucas Almas com Educação.
Há muitas pedras
no caminho da vida
mas...
também há flores ...
Olhai as flores no caminho
nas trilhas
e entre as pedras...
Sim! Há beleza
mesmo entre as dores...
Olhai as flores no caminho
nas trilhas
e entre as pedras
rompendo o impossível
e brotando ternura
na aridez dos dias...
Flores que sabem
do peso do chão
mas ainda assim
se oferecem em cor...
Sim! Há espinhos
mas há perfume...
Há tropeços
mas também
mãos estendidas...
E às vezes...
é entre os escombros
que florescem
as mais raras esperanças...
Por isso
não olhe somente
para os pés feridos...
Erga os olhos!
Há poesia
até no chão que sangra...
Há flores
que nascem no silêncio
sem testemunhas
sem aplausos
mas...
com a dignidade das auroras...
Crescem tímidas
entre os calos da terra
como quem insiste
em acreditar no sol
mesmo sob nuvens densas...
Flores que curam
sem palavras
que falam com cor
com cheiro
com presença
mesmo distante...
E há quem passe depressa
e não veja...
E há quem
cansado, se ajoelhe
para respirar sua beleza...
Entre pedras e flores
a vida vai ensinando
que a dor e a delicadeza
podem caminhar
lado a lado...
Que um passo
entre espinhos
também pode
tocar o milagre de viver
e acreditar na poesia da vida...
Porque há milagres
escondidos nas frestas
na sombra úmida
das pedras esquecidas
no gesto silencioso de uma flor
que insiste em florir
onde nada deveria nascer...
A vida não é só caminho
é travessia...
É ferida e flor
queda e renascimento...
E cada flor
que rompe a dureza da rocha
é um grito mudo de resistência
um sussurro da alma dizendo:
- Sobrevivi! ...
E se há dor no chão
que trilhamos
há também beleza
no olhar de quem vê...
Então...
olhai as flores
no caminho!
Recolha a sua coragem
beije com os olhos
suas delicadezas e segue
mesmo que com os pés sangrando...
Pois onde há flor
há esperança
e onde há esperança
há caminho e poesia ...
✍©️@MiriamDaCosta
FEIÇÃO DA POESIA (soneto)
Amo a poesia pelo que é a poesia
Pela ilusão que há no teor a dizer
Sem importar com a reta simetria
Se tem paixão e na prosa a dor ter
Amo a imaginação, a vária surpresa
O deparar, quando sentimento há
Enchendo o versar com gentileza
Sem se preocupar de como será
A poesia é bela, só saber cantá-la
Pois, a sua soada na alma badala
E a sedução se põe a nos arrastar
Pôr a chorar se o pesar atormenta
Sorrir, caso a magia se apresenta
Afinal é provar, apreciar e delirar...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21/07/2025, 16’21” – Araguari, MG
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